“Ninguém
tem maior amor do que este: de dar alguém a vida pelos seus amigos.” — Jesus.
(JOÃO 15:13)
Na
localização histórica do Cristo, impressiona-nos a realidade de sua imensa
afeição pela Humanidade.
Pelos
homens, fez tudo o que era possível em renúncia e dedicação.
Seus
atos foram celebrados em assembléias de confraternização e de amor. A primeira
manifestação de seu apostolado verificou-se na festa jubilosa de um lar. Fez
companhia aos publicanos, sentiu sede da perfeita compreensão de seus
discípulos. Era amigo fiel dos necessitados que se socorriam de suas virtudes
imortais. Através das lições evangélicas, nota-se-lhe o esforço para ser
entendido em sua infinita capacidade de amar. A última ceia representa uma
paisagem completa de afetividade integral. Lava os pés aos discípulos, ora pela
felicidade de cada um...
Entretanto,
ao primeiro embate com as forças destruidoras, experimenta o
Mestre o supremo
abandono. Em vão, seus olhos procuram a multidão dos afeiçoados, beneficiados e
seguidores.
Os
leprosos e cegos, curados por suas mãos, haviam desaparecido.
Judas
entregou-o com um beijo.
Simão,
que lhe gozara a convivência doméstica, negou-o três vezes.
João
e Tiago dormiram no Horto.
Os
demais preferiram estacionar em acordos apressados com as acusações injustas.
Mesmo depois da Ressurreição, Tomé exigiu-lhe sinais.
Quando
estiveres na “porta estreita”, dilatando as conquistas da vida eterna, irás
também só. Não aguardes teus amigos. Não te compreenderiam; no entanto, não
deixes de amá-los. São crianças. E toda criança teme e exige muito.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
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