Os mecanismos de defesa do ego podem ser definidos como um conjunto de emoções e tendências comportamentais que ocorrem automaticamente quando percebemos, de forma consciente ou não, uma ameaça psíquica, e queremos nos proteger dessa amarga realidade.
Os mecanismos de defesa estão ligados de certo modo às funções adaptativas do ego – são “molas” que amenizam os golpes psicológicos que sofremos na alma. Por isso, não devem ser vistas simplesmente como sinônimos de patologia emocional, porquanto seu uso instintivo será considerado adequado ou não, desde que sejam utilizadas durante o “tempo necessário” para equilibrar ou recompor a saúde integral.
A perpetuidade de qualquer medida defensiva do ego diante de um fato ou acontecimento poderá ser definida como doença ou desequilíbrio de uma função psíquica.
Em muitas ocasiões, as dores da alma tendem a dar continuidade a um ou a outro mecanismo de defesa, levando-nos à formação de uma grande e insuportável coleção de máscaras e, sem dúvida, a uma diversidade de eus desconexos.
É verdade que desconhecemos inúmeros meandros da nossa conduta atual e precariamente suspeitamos de que forma certas ocorrências desconhecidas especificam nosso modo de agir.
Muitas ações caritativas, se fossem avaliadas profundamente, talvez trouxessem à tona da nossa consciência revelações surpreendentes e inesperadas.
Ainda que não admitamos, somos bons atores representando, de forma pensada ou não, nossos papéis com as máscaras apropriadas.
Deus não julga os atos em si, mas as reais intenções que antecedem esses atos. Entretanto, sabemos que a Bondade Absoluta não castiga ninguém, apenas deseja que procuremos aprender, crescer e amadurecer.
Quem tem um mínimo de nitidez interior entende que os fenômenos psicológicos que se processam na psique humana devem ser entendidos e assimilados e os seus conteúdos esquecidos e bloqueados, trazidos à luz da consciência.
Do que foi aqui exposto, não tivemos a intenção de nos impor culpas. As culpas, anteriormente denominadas pecados, não nos devem induzir à autocondenação, e sim à auto-análise, reparação e transformação íntima; jamais à censura, mortificação e castigo.
Do livro: UM MODO DE ENTENDER, UMA NOVA FORMA DE VIVER
4 comentários:
ei boa noite o meu cantinho tbem e seu fique a vontade pode postar quantas quiser fico feliz que gostou bjos e tenha umalinda semana
Denise, obrigada pela visita. Adorei seu blog, também me tornei seguidora para acompanhá-la e trocarmos informações/reflexões. Obrigada pela dica de leitura. Boa Semana, fique com Deus;abraço Samira
Oi Denise, acho esse seu trabalho de divulgação da Doutrina tão bacana! Eu aos poucos vou colocando (sucintamente) temas que remetam ao Espíritismo lá no blog...
A propósito, hoje 18 de abril, comemora-se o lançamento do primeiro livro espírita infantil do mundo: O lobo mau reencarnado, de Roque Jacintho. Depois se quiser dê uma conferida lá no blog.
Gde abç
Denise
Os erros que cometemos não devem nos induzir uma sensação de culpa e sim uma oportunidade para análise e e reflexão para que não mais ocorram.
Uma boa semana para você.
Beijos.
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