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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 26 de agosto de 2012

A VIDA SOCIAL DO ADOLESCENTE I


No período da adolescência a vida social gira em torno dos fenômenos de transformação que afetam o comportamento juvenil.
Assim, a preferência do jovem é por outro da mesma faixa etária, os seus jogos são pertinentes às ocorrências que lhe estão sucedendo no dia-a-dia. Há uma abrupta mudança de interesses, e portanto, de companhias, que se tornam imperiosos para a formação e definição da sua personalidade. Não mais ele se compraz nos encantamentos anteriores, nas coleções infantis que lhe eram agradáveis, nem tampouco nas aspirações que antes o mantinham preso ao lar, ao estudo ou aos esportes até então preferidos.
É certo que existem grandes exceções, porém, o normal é a alteração de conduta social, face à necessidade de afirmação da masculinidade ou feminilidade, do descobrimento das ocorrências que o afetam e de como orientar o rumo das aspirações que agora lhe povoam o pensamento.
A sua socialização depende, de alguma forma, de relativa independência dos pais, de ajustamento à maturação sexual e dos relacionamentos cooperativos com os novos amigos que atravessam o mesmo estágio.
Para conseguir esse desafio, o jovem tem necessidade de programar e desenvolver uma forma de filosofia de vida, que o levará à descoberta da própria identidade. Para esse desenvolvimento ele necessita saber quem é e o que deve fazer, de modo que se possa empenhar na realização do novo projeto existencial.
Os pais, por sua vez, não devem impedir esse processo de libertação parcial, contribuindo mesmo para que o jovem encontre aquilo a que aspira, porém de forma indireta, através de diálogos tranquilos e amigos, sem a superioridade habitual característica da idade, facultando mais ampla visão em torno do que pode ser melhor para o desenvolvimento do filho, que deve caminhar independente, libertando-se do cordão umbilical restritivo.
Esse fenômeno é inevitável e qualquer tentativa de restrição resulta em desastre no relacionamento, o que é bastante inconveniente.
Os pais devem compreender que a sua atitude agora é de companheirismo, cuja experiência deve ser posta a serviço do educando de forma gentil e atualizada, porque cada tempo tem as suas próprias exigências, não sendo compatível com o fenômeno do progresso o paralelismo entre o passado e o presente, desde que são muito diferentes as imposições existenciais de cada época.

ADOLESCÊNCIA E VIDA       
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS

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3 comentários:

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Tive um filho adolescente, lidei com adolescente nas escolas e aprovo plenamente esta bela lição do texto.

Ontem assisti um linda palestra sobre a vida e obra de Bezerra de Menezes, por um de seus biógrafos, Luciano Klein,que fez citações de Divaldo Pereira Franco: lindos pensamentos de espiritualidade.

No próximo dia 29 é a data de nascimento do Dr. Bezerra e, por esses dias há muitas homenagens a ele, aqui no Ceará, seu berço natal.
Um fraterno abraço.

ELAINE disse...

Parabéns pela postagem! Sábias palavras! Um início de semana iluminado!
Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Denise
A adolescência foi a pior fase pra mim... tanta coisa reprimida e o meu eu foi pro lado da escrita... por um lado foi ótimo!!!!
Não pude ter mais do que uma amiguinha... e olhe lá!!!
Tem festa no Blog pra VC...
Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz!!!
Bjs festivos de paz