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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 20 de março de 2013

LIBERDADE


      É perfeitamente normal o empenho do cidadão em favor da sua libertação total, passo esse valioso na conquista de si mesmo. Todavia, pouco esclarecido e vitimado pelas compressões que o alucinam, utiliza-se dos instrumentos da re­beldia, desencadeando lutas e violência para lograr o que as­pira como condição fundamental de felicidade.
A violência porém, jamais oferece a liberdade real.
       Somente mediante a responsabilidade, o homem se liber­ta, sem tornar-se libertino ou insensato.
       A sociedade, que fala em nome das pessoas de sucesso, estabelece que a liberdade é o direito de fazer o que a cada qual apraz, sem dar-se conta de que essa liberação da vonta­de, termina por interditar o direito dos outros, fomentando as lutas individuais, dos que se sentem impedidos, espocando nas violências de grupos e classes, cujos direitos se encon­tram dilapidados.
Se cada indivíduo agir conforme achar melhor, conside­rando-se liberado, essa atitude trabalha em favor da anarquia, responsável por desmandos sem limites.
Em nome da liberdade, atuam desonestamente os vende­dores das paixões ignóbeis, que espalham o bafio criminoso das mercadorias do prazer e da loucura.
A denominada liberação sexual, sem a correspondente maturidade emocional e dignidade espiritual, rebaixou as fon­tes genésicas a paul venenoso, no qual, as expressões aber­rantes assumem cidadania, inspirando os comportamentos alienados e favorecendo a contaminação das enfermidades degenerativas e destruidoras da existência corporal. Ao mes­mo tempo, faculta o aborto delituoso, a promiscuidade mo­ral, reconduzindo o homem a um estágio de primarismo dan­tes não vivenciado.
A liberdade é um direito que se consolida, na razão direta em que o homem se autodescobre e se conscientiza, podendo identificar os próprios valores, que deve aplicar de forma edificante, respeitando a natureza e tudo quanto nela existe.
A liberdade começa no pensamento, como forma de aspi­ração do bom, do belo, do ideal que são tudo quanto fomenta a vida e a sustenta, dá vida e a mantém.
Qualquer comportamento que coage, reprimes viola é ad­versário da liberdade.
Examinando o magno problema da liberdade, Jesus sin­tetizou os meios de consegui-la, na busca da verdade, única opção para tornar o homem realmente livre.
A verdade, em síntese, que é Deus — e não a verdade con­veniente de cada um, que é a forma doentia de projetar a pró­pria sombra, de impor a sua imagem, de submeter à sua, a vontade alheia — constitui meta prioritária.
       Livre, é o Espírito que se domina e se conquista. movi­mentando-se com sabedoria por toda parte, idealista e amo­roso, superando as injunções pressionadoras e amesquinhantes.
Nenhuma pressão de fora pode levar à falta de liberdade, quando se conseguir ser lúcido e responsável interiormente, portanto, livre.
Não se justifica, deste modo, o medo da liberdade, como efeito dos fatores extrínsecos, que as situações políticas, so­ciais e econômicas estabelecem como forma espúria de fazer que sobrevivam as suas instituições, subjugando aqueles que vencem. O homem que as edifica, dá-se conta, um dia, que dominando povos, grupos, classes ou pessoas também não é livre, escravo, ele próprio, daqueles que submete aos seus caprichos, mas lhe roubam a opção de viver em liberdade.
Não há liberdade quando se mente, engana, impõe e atrai­çoa.
A liberdade é uma atitude perante a vida.
Assim, portanto, só há liberdade quando se ama consci­entemente.

Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis


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3 comentários:

Ilca disse...

Olá minha amiga,
Sábias palavras de Divaldo!
Magnífico texto, verdadeiro e edificante!
Beijos... Muita luz sempre!

Suely C Bezerra disse...

Oi amada vim agradecer a visita. Bjus .Fica na paz

espaço esplendoroso disse...

Muito esclerecedor este texto, vemos quanta contradição podemos viver embusca da liberdade. As vezes buscamos uma liberdade que escraviza, que fere, que engana etc...
Só através da luz podemos ver conscientemente. Bjs, Ieda.