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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 11 de abril de 2014

RIGIDEZ II

                O projeto da Vida Maior é conscientizar-nos, não sentenciar.
                Nosso planeta está repleto de criaturas intelectualizadas e influentes, mas nem por isso sábias e habilitadas para todas as coisas. Por mais inteligente que seja o ser humano, sempre haverá um universo de coisas que ele desconhece.
                Muitas pessoas matam, roubam e mentem sem vacilação alguma, mas será que sabem perfeitamente que isso não é certo?
                Estar no intelecto não é a mesma coisa que estar na profundeza da alma. Ter informações e receber orientações não é a mesma coisa que integralizar o ensinamento, ou mesmo, saber por inteiro.
                O homem julga necessária uma coisa, sempre que não descobre outra melhor. À proporção que se instrui, vai compreendendo melhormente o que é justo e o que é injusto e repudia os excessos cometidos, nos tempos de ignorância, em nome da justiça.
                Os erros são quase que inevitáveis para quem quer avançar e crescer. São acidentes de percurso, contingências do processo evolutivo que todos estamos destinados a vivenciar.
                Em vez de repelirmos nossos erros, deveríamos analisá-los atentamente como se fossem verdadeiros objetos de arte, evitando, assim, futuros comprometimentos.
                Deus permite que o erro integre o nosso caminho. Aliás, ele faz parte das nossas condições evolutivas, para que possamos aprender e assimilar as experiências da vida. Os erros são ocorrências consideradas admissíveis pela legislação do Criador.
                Deus não condena ou castiga ninguém, mas o oposto: instituiu leis harmoniosas e justas que nos conduzirão fatalmente à felicidade plena, apesar de nossas faltas e desacertos.
                Por que então usar de rigidez perante os acontecimentos da vida?


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: avidanoalem.blogspot.com

Um comentário:

tesco disse...

É impressionante: Conscientizar, não sentenciar!
E a esmagadora maioria de nós faz exatamente o contrário.
Julgamos e condenamos muito antes de entender o caso.
Ai de nós, se houvesse condenação eterna, quem escapaia?
Beijos.