O projeto da Vida Maior é conscientizar-nos, não
sentenciar.
Nosso planeta está repleto de criaturas
intelectualizadas e influentes, mas nem por isso sábias e habilitadas para todas
as coisas. Por mais inteligente que seja o ser humano, sempre haverá um
universo de coisas que ele desconhece.
Muitas pessoas matam, roubam e mentem sem vacilação
alguma, mas será que sabem perfeitamente que isso não é certo?
Estar no intelecto não é a mesma coisa que estar na
profundeza da alma. Ter informações e receber orientações não é a mesma coisa
que integralizar o ensinamento, ou mesmo, saber por inteiro.
O homem julga necessária uma coisa, sempre que não
descobre outra melhor. À proporção que se instrui, vai compreendendo
melhormente o que é justo e o que é injusto e repudia os excessos cometidos,
nos tempos de ignorância, em nome da justiça.
Os erros são quase que inevitáveis para quem quer
avançar e crescer. São acidentes de percurso, contingências do processo
evolutivo que todos estamos destinados a vivenciar.
Em vez de repelirmos nossos erros, deveríamos
analisá-los atentamente como se fossem verdadeiros objetos de arte, evitando,
assim, futuros comprometimentos.
Deus permite que o erro integre o nosso caminho.
Aliás, ele faz parte das nossas condições evolutivas, para que possamos
aprender e assimilar as experiências da vida. Os erros são ocorrências
consideradas admissíveis pela legislação do Criador.
Deus não condena ou castiga ninguém, mas o oposto:
instituiu leis harmoniosas e justas que nos conduzirão fatalmente à felicidade
plena, apesar de nossas faltas e desacertos.
Por que então usar de rigidez perante os
acontecimentos da vida?
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: avidanoalem.blogspot.com
Um comentário:
É impressionante: Conscientizar, não sentenciar!
E a esmagadora maioria de nós faz exatamente o contrário.
Julgamos e condenamos muito antes de entender o caso.
Ai de nós, se houvesse condenação eterna, quem escapaia?
Beijos.
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