Cap.
IX – Item 7
No plano infinito da
Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do
amor: a simpatia e a bondade.
A árvore frondosa e plena
de vigor solicita o apoio do Sol e a solicitude do vento para conservar-se e
estender as suas propriedades vitais.
O animal, por mais
inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da terra, a fim de
manter as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se
desenvolve.
A criança e o jovem,
a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o calor da
bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e
da saúde, da esperança e da paz que lhes são indispensáveis no esforço de cada dia.
Procura pois,
revestir as próprias manifestações, perante aqueles que te rodeiam, com os
recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa,
ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as
criaturas.
Enriquece com o teu
entendimento o patrimônio afetivo do companheiro e o companheiro retribuir-te-á
com auxílios originais e incessantes.
Envolve em tua
generosidade fraterna a alma infeliz e desajustada, e nela descobrirás
imprevistas nuanças do amor.
Não desprezes a
simpatia e a bondade ante as lutas alheias e a bondade e a simpatia nos outros
te abençoarão toda a vida.
Emmanuel
Fonte: O
Espírito da Verdade
Francisco
Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: redeleste.blogspot.com
Um comentário:
Verdadeiramente, os tesouros da terra não estão permanentemente escondidos, Basta arranhar a superfície que a riqueza se revela:
São os sentimentos humanos de caridade e amor, que só precisam de um pretexto para aflorar.
Beijos.
Postar um comentário