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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 8 de junho de 2014

MEDITAÇÃO E AÇÃO II

    Sem a claridade interior para enfrentar os desafios pessoais, o indivíduo transfere-os de uma para outra circunstância, somando frustrações que se convertem em traumas inconscientes a perturbarem a inteireza da personalidade.
A meditação, no caso em pauta, abre lugar à ação, sendo, ela mesma, uma ação da vontade, a caminho da movimenta­ção de recursos úteis para quem a utiliza e, por extensão, para as demais pessoas.
O homem, que se autodescobre, faz-se indulgente e as suas se tornam ações de benevolência, beneficência, amor. O seu espaço íntimo se expande e alcança o próximo, que al­berga na área do seu interesse, modificando para melhor a convivência e a estrutura psicológica do seu grupo social.
A ação consolida as disposições comportamentais do in­divíduo, ora impregnado pelo idealismo de crescimento emo­cional, sem perturbações, e social, sem conflitos de relacio­namento.
Em razão da sua identidade transparente, passa a compre­ender os dilemas e dificuldades dos outros, cooperando a be­nefício geral e fazendo-se mola propulsionadora do progres­so comum.
A ação é o coroamento das disposições íntimas, a materi­alização do pensamento nas expressões da forma. Aquela que resulta da meditação é proba, e tem como objetivos imedia­tos a transformação do ambiente e do homem, ensejando­-lhes recursos que facultam a evolução e a paz.
Assim, o ato de meditar deve ser sucedido pela experiência do viver-agir, porqüanto será inútil a mais excelente terapia teórica ao paci­ente que se recusa, ou não se resolve aplicá-la na sua enfermidade.
Tal procedimento, a ação bem vivenciada, faz que o ho­mem se sinta satisfeito consigo mesmo, o que lhe faculta es­pontânea alegria de viver, conhecendo-se e amadurecendo psicologicamente para a existência.
Caracterizam a conduta de um homem que medita e age, uma mente bondosa e um coração afável. Vencendo as suas más inclinações adquire sabedoria para a bondade, evitando as paixões consumidoras. Assim, faz-se pacífico e produti­vo, não se aborrecendo, nem brigando, antes harmonizando tudo e todos ao seu redor.
Essa transformação processa-se lentamente, e ele se dá conta só após vencidas as etapas da incerteza e do treinamen­to.
A ação gentil coroa-lhe o esforço, nunca lhe permitindo a presença da amargura, do ódio, do ressentimento e dos seus sequazes...
Uma das diferenças entre quem medita e aquele que o não faz, é a atitude mental mediante a qual cada um enfrenta os problemas. O primeiro age com paciência ante a dificul­dade e o segundo reage com desesperação.
Assim, o importante e essencial é dominar a mente, ad­quirindo o hábito de ser bom.


Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
imagem: almanaquemistico.blogspot.com

2 comentários:

tesco disse...

Depois de váriadas meditações, chega o momento de agir.
Meditar, meditar, e meditar, sem nada concretizar, é fazer nada!
A meditação é análise e planejamento.
Com boas diretrizes, como o Espiritismo ensina, só podem originar-se bons planos e, consequentemente, boas ações.
Meditemos e ajamos!
Beijos.

Luís disse...

Aproveito para divulgar meu site sobre espiritismo e meditação: https://sites.google.com/site/meditacaonoespiritismo
Grande abraço.