O amigo é uma bênção que
nos cabe cultivar no clima da gratidão.
Quem diz que ama e não
procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si
mesmo ao encontro do amor em alguém.
A amizade verdadeira não é
cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá‐los
e entendê‐los mesmo assim.
Teremos vencido o egoísmo
em nós quando nos decidirmos a ajudar aos entes amados a realizarem a
felicidade própria, tal qual entendem eles, deva ser a felicidade que procuram,
sem cogitar de nossa própria felicidade.
Em geral, pensamos que os
nossos amigos pensam como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os
pensamentos deles são criações originais deles próprios.
A ventura real da amizade
é o bem dos entes queridos. Assim como espero que os amigos me aceitem como
sou, devo, de minha parte, aceitá‐los como são.
Toda vez que buscamos
desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade,
estaremos desmoralizando a nós mesmos.
Em qualquer dificuldade
com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser
inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas
que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas.
Quanto mais amizade você
der, mais amizade receberá. Se Jesus nos recomendou amar os inimigos,
imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o
coração.
Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: www.blogmundocristao.com.br
Um comentário:
"Quanto mais amizade der, mais recebe", daí, como termos inimigos?
Simples, não demos amizade suficiente no passado.
Graças a Deus, não tenho inimigos no presente, a não ser
uns desencarnados que se dizem inimigos.
Terei que distribuir mais amizade...
Beijos.
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