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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 15 de junho de 2014

RELATIVIDADE

                De modo geral, não admitimos que podem coexistir entre amigos sentimentos ambivalentes como: admiração e inveja, estima e competição, afeição e orgulho.  As emoções radicalmente diferentes, ou mesmo opostas, são inatas nas criaturas humanas no estágio evolutivo em que se encontram.
                Muitos tiveram uma educação fantasiosa do tipo “e viveram felizes para sempre” e, quando se deparam com a realidade humana, ficam profundamente chocados por constatar que possuem ambivalência de sentimentos, identificando-os também, analogamente, nas figuras mais importantes de sua vida.
                Todo ser na Terra está aprendendo a usar coerentemente seus sentimentos e emoções. Não podemos fugir dessa verdade. Nossa visão interior precisa mover-se como um pêndulo, a fim de evitarmos unilateralidades que nos impedem de ver o todo. Sabedoria traduz-se na capacidade de reconhecer, ou na habilidade de ver a totalidade da vida em seu completo equilíbrio. Viver na polaridade não nos deixa entender as diversidades de sentimentos e emoções que vivenciamos. Precisamos adquirir uma percepção intuitiva, para não analisarmos tudo como sendo absoluto. Toda avaliação correta usa de critérios com certa relatividade e prende-se às circunstâncias do momento e não, exclusivamente, aos fatos em si.
                Essa dualidade de opostos irreconciliáveis entre certo-errado nos embrenha cada vez mais na polaridade, impedindo-nos de compreender que cada parte contém o todo.  Somos unos com a Vida. Estamos ligados de forma integrante às pessoas e todas as outras forma de vida do universo.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: terapiacomunitariapsicanalise.blogspot.com

Um comentário:

tesco disse...

Pois é, "Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto",
então, nada mais saudável que variar de ponto.
O "Foram felizes para sempre" não é feio, importante é
não tomá-lo por realidade única.
Beijos.