Para
viver a mensagem – Como trabalhadores da última hora, cabe à geração espírita
viver e propagar esse conhecimento para a sua aplicação em massa, criando meios
de influir na sociedade pela força das ideias, sem ufanismo nem
excentricidades. Temos que agir segundo um novo modelo e não copiar os modelos
falidos, abdicando das nossas convicções para ficarmos bem com o mundo.
Para
viver a mensagem espírita não precisamos estar divididos, separados do mundo. A
prática espírita, longe do preconceito e do sectarismo, propõe o convívio
baseado na compreensão das diferentes opiniões, na tolerância em relação ao
contrário, sem que para isso precisemos recuar das nossas posições diante das
convenções religiosas e das formalidades seculares instaladas no mundo. Os
espíritas devem atentar para o desenvolvimento progressivo das ideias cristãs
que culminaram com o movimento dirigido pelo Espírito de Verdade.
Não se
pede aos espíritas que sejam diferentes, mas que façam a diferença. Com
humildade e com o conhecimento de que dispõem, podem mostrar coerentemente a
aplicação do evangelho na vida prática, vivendo a filosofia espírita em
profundidade. Além de pregar pública e manifestamente os princípios de
liberdade, igualdade e fraternidade, mostrar que a vida tem objetivos sérios,
que o tempo é matéria-prima de luxo para a nossa evolução rumo à plenitude e
que não bastam alterações externas pontuais. Enfim, contribuir com a sociedade
no campo das ideias, do pensamento, dando exemplo de otimismo, esperança e
transformação.
Ainda
há tempo – Ainda há tempo para o movimento espírita fazer a sua parte. E se não
formos capazes disso, em função de profundos desvios doutrinários, inércia e
capitulação às velhas ordens e ditames devocionais ainda vivos em nosso
subconsciente, outros o farão. O progresso não para e em muitas circunstâncias
é silenciosos, nasce anônimo em muitas frentes, em pequenos grupos, em
laboratórios, em universidades sérias, da cabeça de estudiosos independentes,
de livres-pensadores, em todo o mundo. Mas será bom se os espíritas puderem dar
sua genuína contribuição à sociedade com o substanciosos alimento cultural e
espiritual da terceira revelação na grande obra da regeneração pelo
espiritismo.
imagem: www.saiadolugar.com.br
Um comentário:
Olá Denise,
Estava com saudades desse alimento que é visitar seu blog. Como nos faz bem.
Voltando ao convívio viu!
E praticando esses ensinamentos.
Xerocas e abraço fraterno
Go
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