Outro aspecto perturbador no comportamento psicológico do individuo é a presença da amargura, esse agente de transtornos depressivos.
Pode situar-se em reminiscências inconscientes de reencarnações passadas, a causa da amargura, em forma de melancolia, saudade ou tristeza, ou pode encontrar-se na atual existência como efeito de traumas da infância, presença da imagem do pai ou da mãe dominadores, efeito das castrações pelo medo, da submissão imposta, de outros conflitos que remanescem como agentes que lhe são propiciadores.
A amargura deve ser racionalizada, a fim de ser diluída e sua vítima recuperar a beleza, a alegria de ser e de viver, tomando parte ativa nas realizações do meio social onde se encontra, para fortalecimento de valores e evolução.
Os exercícios freqüentes de pensamentos otimistas com reflexão, caminhadas em bosques ou à beira-mar, auxilio fraterno em obras de ajuda social e moral, entre outros, são de excelente resultado para a liberação da amargura. Igualmente, a elaboração de programas de auto-estima, a participação em labores com grupos de apoio, tornam-se estimulantes para o restabelecimento da saúde emocional do indivíduo, livrando-o do azedume e das seqüelas da amargura.
A criatura humana existe para amar-se e ser amada. O amor é a vibração de Deus que perpassa em todas as coisas do universo. Quem não está disposto a sair do labirinto do ego, que se compraz na amargura, dificilmente se ama, será amado ou amará, por preferir ser visto pela piedade e pela compaixão, negando-se, embora inconcientemente, ao amor.
O grande fanal da vida é a auto-realização, é o auto-encontro, através dos quais se identifica com o seu próximo e Deus. Para se lograr o cometimento, quem esteja nas sombras da amargura, permita-se uma fresta por onde entre a luz da esperança, e, ao banhar-se com a sua claridade, não lhe resistirá ao brilho, sendo vencido pela mensagem de que se faz portadora.
A amargura é vapor morbífico que se exterioriza do sentimento doentio e domina as paisagens da mente, assim como da emoção. Todo o empenho para diluí-la é a proposta-desafio para quem pensa e anela por felicidade hoje e no futuro.
Do livro: AUTODESCOBRIMENTO UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
2 comentários:
Amiga Denise, é muito bom vir aqui ler teus posts de conteúdo elevado e didático.
Um abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Lindo texto amiga, concordo plenamente, a amargura é um veneno para a nossa alma, diante te tanta beleza da natureza como pode o homem ainda se permitir ficar amargo!!!
Tenha um dia Maravilindo amiga...
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