- * - * - * - * - * - * - * - * - * - * -

- * - * - * - * - * - * - * - * - * - * -
Daisypath - Personal pictureDaisypath Anniversary tickers

CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 22 de setembro de 2013

PREOCUPAÇÃO II

           
                As almas estão vivenciando o útil e o necessário para o desenvolvimento e suas potencialidades naturais e divinas. Podemos orientar, amar, apoiar, ajudar, mas jamais achar que sabemos melhor como as coisas devem ser e como as criaturas devem se comportar.
                No entanto, é importante não confundirmos preocupação com prudência ou cautela. A previdência e o planejamento, para que possamos atingir um futuro promissor, são desejos naturais dos homens de bom senso.
                Na realidade, preocupação que dizer aflição e imobilização do presente por causa de um suposto fato que poderá acontecer, ou ainda uma suspeita de que uma decisão poderá causar ruína ou perda.
                A preocupação excessiva com fatos em geral e com o bem estar das pessoas está alicerçada, em muitas ocasiões, em um mecanismo psicológico chamado autodistração.
                Os preocupados tem dificuldade e concentração no momento presente e, por isso, fazem com que a consciência se desvie do foco da experiência para a periferia, isto é, vivem entorpecidos no hoje por quererem controlar, com seus pensamentos e com sua imaginação, os fatos do amanhã.
                Esse desvio da atenção é uma busca deliberada de distração do indivíduo; é uma forma de impedir a si próprio de ver o que precisa perceber em seu mundo interior.
                Quando dizemos que nos preocupamos com os outros, quase sempre estamos nos abstraindo:
                - as atitudes que não temos coragem de tomar;
                - das responsabilidades que não queremos assumir;
                - das carências afetivas que negamos a nós mesmos;
                - dos atos incoerentes que praticamos e não admitimos;
                - dos bloqueios mentais que possuímos e não aceitamos.
                Deslocamos todos os nossos esforços, atenção e potencialidades para socorrer, proteger, salvar, convencer e aconselhar nossos companheiros de viagem, olvidando muitas vezes, propositadamente ou não, nossa primeira e mais importante tarefa na Terra: a nossa transformação interior.

(continua)


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed


x_3c9af347

Um comentário:

tesco disse...

Evidentemente, essa "preocupação com os outros" é a ingerência despropositada no livre arbítrio alheio, pois a preocupação em prover recursos aos irmãos de existência é uma atividade instrutiva.
Beijos.