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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 8 de abril de 2014

PREOCUPANTE ADVERTÊNCIA

                Por certo, não existirá criatura alguma, dotada de lucidez e pleno exercício da razão que não desejará usufruir de felicidade e paz, decorrentes do estado de serenidade, advindo da vivência prática das sábias e inesquecíveis lições de Jesus.
                No entanto, entre o querer e o poder, existe um imenso e profundo abismo de superação a ser vencido. Em realidade, almejamos esse oásis de conforto ainda presos a infindáveis e confusos comportamentos, que evidenciam nossa caminhada por trilhos tortuosos e distantes dos reais objetivos da prosperidade espiritual.
                Já conhecemos, detalhadamente, o Evangelho de Jesus. Há mais de dois mil anos esse manual carregado de intensos e valiosos ensinamentos está em nossas mãos. Á o lemos inúmeras vezes, já o comentamos em várias oportunidades, á o ensinamos aos outros em muitas ocasiões, mas ainda não conseguimos vivenciá-lo na prática. E, por essa razão nos encontramos atolados no lamaçal da dor, da angústia e das decepções.
                Ante o nosso descaso, pelos reais valores da vida, Jesus ainda chora...
                Somos pródigos e fartos em criar necessidades inúteis, quase sempre exagerando em cuidados exteriores, atendendo aos chamamentos vaidosos e ilusórios do mundo, mas pouco atentos ao zelo e acuidade com o nosso interior. Tal deliberação nos mantém distantes das nossas reais finalidades aqui na Terra. Desprendemos tempo e recursos fartos no cultivo de fantasias e ilusões, efêmeras e passageiras, e não temos o mesmo ideal e forças para a concretização de ações seguras e resistentes, no âmbito das conquistas espirituais, procedimento indispensável que nos indicará, com acerto, a direção de Jesus.
                Incontestavelmente, temos o livre arbítrio. A decisão e a responsabilidade pelas escolhas serão sempre nossas. Poderemos pautar os nossos dias sob as acertadas orientações do Cristo, hoje, ou adiar para o porvir o que, num certo momento, terá que ser feito.
                Jesus enalteceu a função terapêutica do perdão, informando os malefícios decorrentes do ódio, do rancor, da violência e do ressentimento. Sabemos disso, mas ainda temos intensas dificuldades de colocar tal assertiva em prática.
                Destacou a importância de amarmos uns aos outros, esclarecendo o valor da fraternidade e da compreensão no contexto da família humana, oriunda do mesmo Pai Celestial. Mas o egoísmo e o orgulho que, descuidadamente, mantemos em evidência, tem ofuscado a paz social.
                Falou da importância e da necessidade daqueles que podem mais em auxiliar e proteger os que podem menos. No entanto a ganância e a sovinice que ainda predominam na Terra, continuam fazendo nascer rios de lágrimas e montanhas de dor nos corações torturados.
                Ressaltou os reconhecidos valores do amor, como veículo de afetividade e entendimento entre os homens, na compactação de uma sólida base de solidariedade. Todavia, infelizmente, a mágoa e a intolerância tem sido mensageiras deletérias de tragédias e infortúnios de toda ordem, enegrecendo o panorama humano.
                Lembrou os malefícios produzidos pelo excessivo apego material, onde poucos possuem mito e muito vivem com tão pouco. Mas ainda damos vazão ao sórdido desejo de ter sempre mais e mais bens materiais, não dando qualquer atenção aos que ficam sem nada.
                Portanto, não fica difícil a observação de que ante a moldura social do momento, Jesus ainda continue a “chorar por todos os que conhecem o Evangelho, mas não o praticam...”
                Reflitamos, maduramente, e nos esforcemos ao máximo, visando contribuir, dentro das possibilidades que temos, para colocar um sorriso no semblante de Jesus.

Waldenir Cuin


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – setembro/2013
imagem: alcidir.blogspot.com

Um comentário:

tesco disse...

É mesmo incrível, quase dois mil anos (os evangelhos deve3m ter começado a circular de mão em mão por volta de 60 dc) e ainda não conseguimos executar as tarefas ensinadas! Verdadeiro caso de burrice.
Como canta o Beto Guedes, "a lição já sabemos de cor, só nos resta aprender", pois, para emsiná-las somos craques.
Beijjos.