Quando agimos erroneamente é porque não sabemos como
fazer melhor. Ninguém, de forma deliberada, tem desejo de ser infeliz;
portanto, ninguém escolhe o pior. Os feitos e as atitudes peculiares de cada
criatura estão intimamente ligados a seu desenvolvimento físico, mental, social
e moral. Nossa maturidade espiritual é adquirida através das experiências
evolutivas no decorrer de todos os tempos, seja na atualidade, seja no
pretérito distante.
Tudo o que fazemos está relacionado com nossa idade
astral. Inquestionavelmente, fazemos agora o que de melhor poderíamos fazer,
porque estamos agindo e pensando conforme nossas convicções interiores; aliás,
a idade astral é gradativa pois está vinculada às nossas percepções evolutivas.
As criaturas que agem com austeridade em determinada
circunstância acreditam que aquela é a melhor opção a tomar. Porém, quando o
amadurecimento conduzi-las a ter uma melhor noção a respeito dos
relacionamentos humanos, elas assimilarão novas maneiras de se comportar e
passarão a agir de forma coerente com seu novo entendimento. A concepção de bem
se amplia de acordo com nosso desenvolvimento espiritual.
A proposta cristã pagar o mal com o bem sugere:
castigar por castigar não transforma a criatura para o bem, mas somente o amor
é capaz de sublimar e educar as almas.
A pena de morte é uma rigidez dos costumes humanos.
Propõe matar o corpo físico como punição pelas faltas cometidas com o
esquecimento, porém, de que somente transfere a problemática para outras faixas
da vida e cria revolta e desarmonia no ser em correção.
A dor apenas terá função dentro dos imperativos da
vida, enquanto os homens não aceitarem que somente o amor muda e renova as
criaturas.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: www.motivacaoagora.com.br
Um comentário:
Amiga Denise, bom ler este post. Ele veio corroborar minha atitude diante da ideia da pena de morte. Inclusive, outro dia fiquei de queixo caído ou ouvir de um amigo, aparentemente esclarecido, que os bandidos contumazes deveriam ser executados sumariamente. Perorei, que não podemos admitir nem como teoria ou discurso gratuito, tal hipótese, pois se fosse posta na prática a lei de Talião, certamente, ocorreriam injustiças, arbitrariedades, coisas corriqueiras nos regimes ditatoriais, por exemplo. Necessário praticar o lema do Marechal Rondon e os irmãos Villas Boas: morrer semopre, matar jamais!
Um abração. Tenhas um sexta-feira de paz.
Postar um comentário