- * - * - * - * - * - * - * - * - * - * -

- * - * - * - * - * - * - * - * - * - * -
Daisypath - Personal pictureDaisypath Anniversary tickers

CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

JESUS E OS APÓSTOLOS TAMBÉM TRABALHAVAM

                Trabalho! Um dever moral de toda criatura humana! Ele colhe os frutos do plantio, aproveita a matéria bruta das entranhas da terra, convertendo-as em bem-estar e beleza, ativando e desenvolvendo a marcha da vida. A alavanca, a cunha, a acha, a roda, a serra, o motor e a turbina são obras da mente humana, marcas de sua autossuperação através dos tempos.
                Tudo o que há no mundo é fruto do trabalho. Ao empregar a força e suas faculdades inteligentes, o homem logrou determinados fins: da pedra de cantaria, esculpiu a estátua de feitio simétrico; da cor, deu forma, perspectiva, luz e sombra a belíssimas e impressionantes imagens; da fagulha, produziu o fogo; da palavra, criou obras literárias didáticas, científicas e artísticas; do barro, das rochas, dos alcalinos terrosos fundou as megalópoles, os lares... O trabalho fez do homem senhor de si mesmo no Reino da Natureza, promoveu a glória das nações e a formação da família.
                E por falar em família... em singelo grupo consanguíneo de um pequeno burgo da Palestina, um nazareno projetou-se como a maior luz descida à Terra. A grande maioria ignora as qualidades de Jesus como modelo de trabalhador responsável e devotado, ao pensar que Ele só pregava, fazia milagres e predições. Sim, Jesus Cristo também trabalhou para sobreviver e manter a família, pois cônscio de o trabalho ser uma lei, colocou-a em prática. Ao contrário dos que vivem da fé, das coisas sagradas, Jesus e os apóstolos nunca fizeram de sua crença um ofício e jamais motivo de lobby para fins políticos, almejando o poder temporal ou algum tipo de prerrogativa.
                Os primeiros e genuínos seguidores de Cristo de maneira nenhuma consideravam seu ministério de amor um comércio, e a fé, um balcão de negócios. Os discípulos, depois apóstolos, direta ou indiretamente, não estipulavam preço ao bem que faziam ao próximo nem garantiam vida fácil, tampouco felicidade mediante dizimo e outras formas de recompensa por saberem que bem-aventurança só se constrói à custa de muito esforço e dignidade, sobretudo, porque estamos em um mundo para educar os sentimentos e espiritualizar a inteligência.
                Os legítimos representantes de Cristo fazem do trabalho expressão de dignificação, tornam-se escravos do senhor e servos de todos, oferecendo o labor das próprias mãos para subsistência orgânica enquanto se afadigam na sementeira da luz, conforme o espírito Joanna de Ângelis.
                Quanto ao espiritismo, as casas espíritas não estipulam preço pelos serviços que prestam aos necessitados do corpo e da alma. Os espíritas sinceros trabalham com alegria para Jesus sem esperar nenhum tipo de retribuição; dirigentes, cooperadores e médiuns nunca se preocupam com pagamentos e lauréis; prezam mais o louvor de Deus que o dos homens, e têm mais fé nAquele que nestes, dando mais valor à vida futura que à presente.

Davilson Silva
Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – março/2014
imagem: www.portalvalongo.com

2 comentários:

Evanir disse...

Denise..
Uma belíssima postagem entendi algo divino aqui .
Perdoar para gente ficar em paz.
Um abençoado final de semana.
Beijos..Evanir.

tesco disse...


Eis algo de permanente nesse mundo de coisas provisórias:
A necessidade de trabalho!
Muitos pensam que é uma coisa negativa, e que
o paraíso é não ter necessidade de trabalhar.
Mas é justamente o contrário:
Paraíso é trabalhar e ver o resultado do
trabalho se encaminhando para aparecer!
Beijos.