Desenovela-te
do amor-próprio quanto antes.
Mau
conselheiro, ele é a causa de incontáveis problemas que aflige as criaturas
humanas.
Encarcera
na vaidade e disfarça-se com desculpismos vis e acusações absurdas, gerando
animosidade e desânimo.
Se
observares uma contenda violenta, no amor-próprio ferido encontrarás a causa.
Na
agressão malfadada detectarás com o amor-próprio vingativo.
Ante
uma recusa à ação do bem defrontarás o amor-próprio insensível.
Pela
boca da maledicência, que perturba a ordem e estimula a calúnia, faz-se ouvir o
amor-próprio leviano ou magoado.
Um
crime, uma ação perniciosa, um conflito entre pessoas, a falsa humildade, o
abandono de tarefas, a perseguição sistemática são os efeitos inevitáveis do
amor-próprio despeitado.
O
amor-próprio somente realiza uma obra meritória quando colhe, e imediato, os
louros, exigindo o reconhecimento geral e o comando da atividade com que se
auto-promove.
Após
a realização, faz-se exigente, cobrando os juros altos do pequeno investimento.
Por
qualquer motivo, afasta-se irritado, ou mesmo sem real motivo, atirando os
petardos da ira mal contida e das recriminações insensatas.
Está
sempre armado contra tudo e todos que o não aplaudam ou não aquieçam aos seus
caprichos.
É
imperfeição da natureza humana, que a todos cumpre superar.
Resiste
aos propósitos sãos, porque se oculta para reaparecer sob outra modalidade.
(continua)
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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