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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

AMOR-PRÓPRIO I

                Desenovela-te do amor-próprio quanto antes.
                Mau conselheiro, ele é a causa de incontáveis problemas que aflige as criaturas humanas.
                Encarcera na vaidade e disfarça-se com desculpismos vis e acusações absurdas, gerando animosidade e desânimo.
                Se observares uma contenda violenta, no amor-próprio ferido encontrarás a causa.
                Na agressão malfadada detectarás com o amor-próprio vingativo.
                Ante uma recusa à ação do bem defrontarás o amor-próprio insensível.
                Pela boca da maledicência, que perturba a ordem e estimula a calúnia, faz-se ouvir o amor-próprio leviano ou magoado.
                Um crime, uma ação perniciosa, um conflito entre pessoas, a falsa humildade, o abandono de tarefas, a perseguição sistemática são os efeitos inevitáveis do amor-próprio despeitado.
                O amor-próprio somente realiza uma obra meritória quando colhe, e imediato, os louros, exigindo o reconhecimento geral e o comando da atividade com que se auto-promove.
                Após a realização, faz-se exigente, cobrando os juros altos do pequeno investimento.
                Por qualquer motivo, afasta-se irritado, ou mesmo sem real motivo, atirando os petardos da ira mal contida e das recriminações insensatas.
                Está sempre armado contra tudo e todos que o não aplaudam ou não aquieçam aos seus caprichos.
                É imperfeição da natureza humana, que a todos cumpre superar.
                Resiste aos propósitos sãos, porque se oculta para reaparecer sob outra modalidade.

(continua)


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

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