O
gozo é fácil de lograr-se, enquanto a felicidade exige labor de largo porte.
O
gozo exterioriza-se pelos implementos do corpo, no entanto, a felicidade
procede e se demora na área do espírito.
O
gozo limita as aspirações maiores da vida, todavia, a felicidade dilata as
forças para uma visão da vida face a eternidade.
O
gozo asselvaja o homem e é, ainda, remanescente do primitivismo do qual procede
o ser; entretanto, a felicidade promove a ascensão do homem, tornando-o dúctil
às expressões da vida mais alta.
O
gozo leva à ardência dos sentidos, conquanto a felicidade apazigua e emoldura
de ternura o homem.
Um
é rápido, a outra duradoura.
Não
é por outra razão que o Eclesiastes afirma: “A felicidade não é deste mundo” e
Jesus, dando validade ao conceito corroborou-o, na assertiva de que o seu
“reúno não é deste mundo”, porquanto, não obstante a felicidade não possa ser
totalmente fruída na Terra, aqui pode e deve ser trabalhada, constituída para
atingir o seu estágio superior, fora do corpo, no reino do espírito, que é o
reino de Cristo.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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