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represa municipal de São José do Rio Preto
Rios de Rio Preto Vivem Morte Lenta e Gradual
Acuadas pelo crescimento urbano e o avanço da agropecuária, as matas que protegem os rios de Rio Preto vivem morte lenta e gradual. Dos 1,8 mil hectares de área de preservação permanente que cercam o rio Preto e seus sete afluentes acima da Represa Municipal, apenas 464, ou 25,6%, estão preservados, de acordo com estudo do IPT. O restante, equivalente a 1,7 mil campos de futebol, virou pasto ou vegetação rasteira, insuficiente para preservar o volume e a quantidade de água do rio.
“A mata ciliar protege o curso d’água e impede o assoreamento e a contaminação por lixo urbano e agrotóxicos. Sem essa vegetação, o rio ou córrego acaba desaparecendo a médio e longo prazo”, afirma o tenente da Polícia Ambiental Alessandro Daleck.
A situação preocupa diretamente a Prefeitura porque é da represa que o Semae retira 30% do abastecimento de água do município. Se continuarmos nessa situação de degradação, existe o risco de redução da vazão do rio Preto até o ponto em que não será mais possível captar água.
O plantio de árvores na mata ciliar do rio Preto e seus afluentes acima da Represa Municipal é “prioridade zero” para a Secretaria do Meio Ambiente do município, afirma o secretário. Para recuperar todos os 1,3 mil hectares degradados, ele estima serem necessária 1 milhão de mudas.
Extraído do Jornal Diário da Região de 17/04/2011
São José do Rio Preto.
9 comentários:
Oi, Denise:
Muito triste essa constatação, mas é verdadeira e deve ser revelada.
A cada mês, lá vamos nós buscar acontecimentos positivos e negativos para a nossa Teia Ambiental e, infelizmente, os negativos ganham sempre em quantidade, não é mesmo?
Ainda assim, eu sou uma pessoa otimista, que acredita na salvação, pois basta uma tomada de atitude !
Já coloquei seu link na minha postagem e colocarei os que forem surgindo ao longo do dia.
Beijo
Temos que cuidar e proteger Nossa Mãe Gaia!!!
Adorei o tema abordado!!!
Tenha um Belo Domingo!!
Muita Luz!!!
Olá, querida Denise
Os perigos estão por toda parte a nos rondar...
A nossa consciência nos adverte e mesmo assim vamos prosseguindo em coisas banais que poderíamos evitar...
Até quando o descaso vai nos vencendo???
Bjs de paz e ecológicos
Denise,que triste ver a degradação de um rio tão grande e importante para o mundo!Gostei muito do seu alerta nesse texto!Bjs,
Olá Denise, obrigada pela visita ao meu blog, vim ver sua postagem da Teia Ambiental, muito bom o texto, embora triste,os rios precisam de recuperação. Grande parte das propriedades rurais não mantém as áreas de preservação permanente e reservas legais, previstas em lei. Precisamos nos concientizar disso, a começar pelo governo. É uma pena....beijinhos uma semana iluminada
Oi Denise,
realmente, este mês está tudo em sintonia. Venho agora do blog do Gilberto e lá mencionei o blog da Flora.
Aqui menciono o do Gilberto, porque lá referi o quanto me preocupa a contaminação dos rios pela pecuária intensiva.
Não só os excrementos poluem o rio, como a água que esses animais consumem diminui o caudal. Mas o mais importante está no que você abordou. A vegetação! Para evitar a evaporação por efeito do calor, há que manter o arvoredo ou vegetação média que faz sombra, diminuindo a temperatura.
Se isso não se verifica, em breve o rio desaparece e sem ele desertificam-se os pastos, que se tornam aridos e sem vida!
Gostei muito.
Parabéns pelo tema.
Beijinhos,
Rute
Oi Denise, vi através de sua contribuição na Teia, praticamente a morte do Rio. Não há interesse politico ou ambiental nenhum! Então ele vai morrer e as pessoas vão passar sede. Precisamos divulgar isso. Sua postagem será colocado no Twitter e no Facebook por mim.
Abraços
Elaine
Denise minha querida irmã,
Você tocou num assunto importantíssimo, além dos rios de Rio Preto sabe que rio eu acabei de me lembrar?......do Tietê.
Já assisti tantas reportagens mostrando ele na sua nascente: Lindo, Limpo e Puro - e depois vamos seguindo o seu percurso e nos deparamos com todas as atrocidades que vão fazendo com ele, até chegar em São Paulo naquela situação que você já deve conhecer não é?
Um grande e importante grito de alerta você está dando com sua participação, Parabéns!!!
Um grande beijo em seu coração!!!
Lú
Minha parceira ambiental Denise:
O mais triste do seu relato é a postura da Secretaria do Meio Ambiente que alega ser prioridade zero a recuperação da mata ciliar do rio.
Não importa quantos milhões ou milhares de mudas de árvores terão de ser plantadas, que se comece com algumas centenas ou dezenas. Mas, que se faça isto com a prioridade que o caso requer.
Quando o rio secar, assoreado por toda a terra que desce margem abaixo, por falta da mata ciliar, de onde virá a água da população?
Como a Prefeitura pode alegar estar preocupada, se não faz o mínimo, que seria providenciar a recuperação da mata ciliar!
Lamentável essa tamanha falta de responsabilidade e descaso com a natureza.
Muito boa a sua abordagem sobre o assunto. Mas, seria bom que a população fizesse algum movimento de cidadania, fazendo um mutirão para plantar mudas nas margens do rio.
Convoque suas amigas pelo blog e por email, e comece a coletar mudas. Aqui em Minas, a Cemig tem por hábito doar mudas. Existem postos do Ibama que possuem mudas para oferecer.
Marquem uma data, e mostrem aos governantes que o povo pode viver sem eles. Um dia, talvez eles se tornem dispensáveis.
Meus parabéns por sua participação na Teia.
Abraços ecológicos.
Gilberto.
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