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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A RAIVA II

Diante da raiva é necessária a aplicação do antídoto equivalente para dela liberar-se. Muitas técnicas do Rolfismo, da psicologia, merecem ser utilizadas, de forma que não se transforme em ressentimento, por ficar arquivada intacta à espera do desforço. Não adiantam o perdão externo e a aparência, mas a sua eliminação, assim como dos seus efeitos.
                Quando Jesus propôs o perdão das ofensas, Ele referiu-se ao esquecimento delas, isto é, à sua diluição na água lustral do amor.
                Partindo-se do princípio pelo qual se considere o ofensor alguém que está de mal consigo mesmo ou enfermo sem dar-se conta o conteúdo da raiva diminui e até desaparece, graças à racionalização da ofensa.
                Quando a raiva se deriva de uma doença, de um prejuízo financeiro, da traição de um amigo, da perda de um emprego por motivo irrelevante, de algo mais profundo e imaterial, a resignação não impede que se lhe dê expansão para, logo após, eliminá-la. Chorar, considerar a ocorrência injusta, descarregar a emoção do fracasso, gastar a energia em uma corrida ou num trabalho físico estafante, projetar a imagem do ofensor, quando for o caso, em um espelho, elucidando a raiva até diluí-la, são admiráveis recursos, dentre outros, para anular os seus efeitos danosos.
                A meditação deve ser buscada também, para auxiliar na análise das origens do acontecimento, constatando se teria sido o responsável pela sua vigência e, ao confirmá-lo, evitar a autopiedade, contrapondo a lógica e o direito de errar, mas não a permissão de ficar no engodo. A prece de compaixão pelo ofensor e de autofortalecimento possui o miraculoso condão de diluir as vibrações da raiva, erradicando-as.
                As ondas mentais perturbadoras da raiva sobre as células afeta-as, e a inconsciente necessidade de autopunição pelo acontecimento facilita-lhes a degenerescência. Assim, ter raiva é sintoma de ser sensível, e bem canalizá-la, até a sua diluição, é característica de ser humano, lúcido e saudável.
                A raiva obnubila a razão e precipita o ser em profundos fossos da alucinação.
                Se quando ofendido, o indivíduo expressar os seus sentimentos ao agressor, aos amigos, sem queixa, sem mágoa, demonstrando ser normal e necessitado de respeito, de consideração como todas as demais pessoas. Nunca se permitir a falsa postura de humildade, fingindo santificação antes de ter alcançado a plena humanização. Quando se parece sem ser, transita-se por larga faixa de conflitos, inclusive o de inferioridade, avançando-se para os estados depressivos.
                Não se deve facultar a autodesvalorização, apontando os próprios itens negativos ou apresentando relatos autodepreciativos, para agradar os demais ou fazê-los rir.
                Humildade não é negação de valores, nem subestima por si próprio, fazendo-se caricaturas pejorativas da sua realidade. Ser filho de Deus, encontrar-se em experiência evolutiva, poder discernir, entre outros logros, constituem bênçãos que não podem ser desprezadas.
                Jesus, o Homem humilde por excelência, jamais se escusou. Submeteu-se aos fariseus, aos dominadores transitórios e seus fâmulos.
                Respeitar-se e amar-se são, por fim, os melhores recursos para enfrentar a raiva. Retê-la, nunca! Sem revides, nem mágoas.

Do livro: AUTODESCOBRIMENTO UMA BUSCA INTERIOR        
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis        

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4 comentários:

Anônimo disse...

A raiva nós traz problemas de saúde no físico.
Sobre o mapa natal caso queira fazer comigo podemos combinar.
Bjs Cynthia

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida
Faço caminhada e mais quando me sinto com raiva (mesmo dando outro nome)... tensa... ansiosa...
Também me aplico mais à meditação...
Sei o bem que faz pra mágoas, traumas... complexos... todos os afins...
Bjm de paz e alegria

Ricardo Miñana disse...

Hola Denise, interesantes letras, gracias por compartir.
que tengas un feliz fin de semana.
un abrazo.

Leonice disse...

Que ótima postagem Denise, muito bom!! A raiva é um dos sentimentos que temos que contar 10 vezes antes de te-la.
Um grande abraço minha querida, fique na paz!