“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este,
é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mateus XXII)
Eis a Lei que resume toda máxima e preceitos do
cristo, a qual, no capítulo XV, do Evangelho Segundo o Espiritismo, também bem
nos complementar as informações: “Não se pode verdadeiramente amar a Deus sem
amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça
contra o próximo o mesmo é que fazê-lo conta Deus’. Com um Deus imparcial,
soberanamente justo, bom e misericordioso, ela fez do amor de Deus e da
caridade para com o próximo a condição indeclinável da salvação e nosso
progresso, dizendo: “Amai a Deus sobre todas as coisas e o vosso próximo como a
vós mesmos; nisto estão toda a lei e os profetas; não existe outra lei. Sobre
esta crença, assentou o princípio da igualdade dos homens perante Deus e o da
fraternidade universal”.
E Jesus, o modelo a ser seguido, pautou toda Sua
doutrina na Lei de Amor, pois o Amor é o sentimento por excelência, e os
sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. “No seu
ponto de partida o homem só tem instintos, mais avançado e corrompido, só tem
sensações, mais instruído e purificado, tem sentimentos. O amor é o requinte
dos sentimentos.”
O instinto é a germinação, são embriões do
sentimento, e todos nós possuímos a centelha desse fogo sagrado, que é o Amor
depositado em nossos corações. Esse germe do Amor se desenvolve e cresce com
nossa moralidade e inteligência.
Portanto, estamos ainda muito distantes desse amor
sublime e verdadeiro tal qual ensinou e exemplificou Jesus, uma vez que
encarnados muitas vezes levamos aos instintos materiais ou sensações, por ações
físicas o que acreditamos ser amor! Somente mais instruídos e purificados,
entenderemos o verdadeiro sentido do Amor. Daí a máxima deixada por Lázaro no Evangelho:
“Feliz aquele eu ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do
corpo.”
Então, percebemos como estamos cada dia mais
adoentados da alma que reflete patologicamente no corpo. Quantas doenças
existentes entre nós causadas pela angústia, cólera, raiva, ódio, intolerância
e incompreensão são advindas porque não temos purificado em nós o sentimento do
Amor.
Arrastamos por anos em nossa existência atual
pensamentos de vingança, nutrimos o ódio, a inveja dando lugar ao egoísmo nas
relações humanas. Nunca estivemos tão sozinhos, solitários individualistas por
nossa própria opção.
Mas, para praticar a Lei de Amor como Deus a que, é
necessário que amemos pouco a pouco e indistintamente a todos nossos irmãos.
Essa tarefa é longa e difícil, mas será realizada pois, faz parte de nossa
doutrina e cedo ou tarde seremos arrastados pelo progresso da humanidade.
(continua)
Juliana P. C. Cuin
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – maio/2015
imagem: google
Um comentário:
Bom dia, querida Denise!
Deus é puro Amor!
Bjm muito fraterno
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