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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 15 de abril de 2016

CASAMENTO E CICLOS VITAIS III

G)Casal e envelhecimento
A conjugalidade avança com o tempo para experimentar novos horizontes em termo de união afetivo-sexual. Portanto, com a queda da vitalidade e dos hormônios, própria do envelhecimento, o casal vai aprendendo a transmutar a libido mediante uma comunhão sexual cada vez mais de natureza psíquica.
A freqüente intimidade sexual no casal jovem, em franca comunhão fisiopsíquica vai, com o amadurecimento dos anos, cedendo gradualmente nesse padrão quantitativo, até culminar na terceira e quarta idades. Instala-se, então, uma interação qualitativa cada vez menos física e mais psicoespiritual, quando o casal consegue manter um crescente amor vitalizando o matrimônio.
A sublimação da energia sexual fica a serviço da integração emocional, intelectual e espiritual, que assume caráter de relevância na convivência do casal idoso.
H)Casal e viuvez
Num relacionamento saudável, a perda da companhia física, seja num casal jovem ou idoso, é sempre dolorosa, mesmo quando se tem consciência de que estamos de passagem, reencarnados.
O tempo do luto psicológico tem que ser observado por quem ficou no corpo, cabendo a essa pessoa respeitar o período de elaboração da perda, evitando novas aproximações afetivas prematuras para uma nova conjugalidade, que são usadas para negar um sofrimento legítimo.
Perigoso também, tratar a ausência do outro como dor interminável, apegando-se ao sofrimento da perda de forma lamentável, retardando a restauração da emocionalidade que permitirá, em momento próprio, a possibilidade de outro relacionamento saudável.
Na atualidade, com inigualável profundidade, a doutrina espírita se apresenta com força científica e filosófica para consolar espiritualmente dores dessa magnitude, assinalando, com fatos, a sobrevivência e comunicação do espírito, e dando feição de concretude à imortalidade do amor, assim como facultando o exercício do indispensável desapego.
                Naturalmente que outras tantas circunstâncias, anômalas ou não, podem surgir no fluir do tempo de convivência conjugal, que vão interferir e aferir a maturidade do casal. Entre elas, a morte de um filho, separação do casal, relacionamento extraconjugal, nascimento de filho com necessidades especiais, doença grave em um dos cônjuges, colapso financeiro por desemprego, etc.
                Pelo exposto, é preciso um exercício de humildade da parte do casal em BC ajuda, quando necessário, para esses eventos freqüentes na vida conjugal. Seja por intermédio de amigos, de parentes conselheiros, profissionais especializados, religiosos, ou outros, conforme a situação assim o requeira, como agentes facilitadores e cúmplices na ultrapassagem desses períodos delicados e por vezes difíceis, acumulando experiência e adquirindo novas competências.
                O espiritismo, em todas as vicissitudes e ciclos de vida, será matéria-prima essencial para ajudar os parceiros na superação de si mesmos, visando a inadiável evolução intelectual e moral que a todos se impõe mediada pelo casamento e pela família.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

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