O
verdadeiro possuidor é sempre o melhor doador. O que se tem, deve-se. Quando se
oferece, possui-se. Na contabilidade da vida, a verdadeira posse apresenta-se
como o bem que se esparze e proporciona alegria, ao invés de significar o
recurso que se armazena, permanecendo inútil.
A
verdadeira doação enriquece aquele que a faz, certamente beneficiando quem a
recebe.
Convencionalmente, a
pessoa que economiza e guarda valores amoedados torna-se rica. Quase sempre,
porém, amesquinha-se, apaixonando-se pelos haveres de que se faz prisioneira.
Há, em consequência,
sistemas que se encarregam de amealhar e ensinar a poupar, gerando as cirandas
de investimentos que permitem auferir lucros e vantagens.
Os que assim se tornam
ricas, vivem em constante ansiedade em relação às oscilações do câmbio, das
bolsas, dos títulos, pobres de sentimentos elevados, vítimas de ganância
financeira.
A riqueza, em si mesma, não é boa nem má, dependendo
de quem a usa e de como é utilizada.
Com facilidade gera o apego e o medo de perdê-la;
empobrece outros indivíduos, enquanto dorme nos cofres da usura, permitindo que
a miséria generalize-se.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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