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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 18 de abril de 2016

PARENTESCO E AFINIDADE

(J. Herculano Pires)
Pensamos geralmente que a herança biológica é a determinante dos temperamentos e caracteres. O Espiritismo nos mostra que a natureza humana é espiritual e não material. Assim, o que determina a condição do homem é a sua essência e não a sua forma, o seu Espírito e não o seu instrumento de manifestação corpórea. As famílias são aglomerados de Espíritos afins que estabelecem, nas encarnações sucessivas, a linha da hereditariedade biológica.
Cada espírito que se encarna traz em si mesmo a sua personalidade já formada em encarnações anteriores. As semelhanças de características psíquicas e morais entre pais, filhos e outros descendentes não provém da carne, mas do Espírito. Cada ser humano é o que ele é por si mesmo. Há, portanto, um paralelismo cartesiano entre hereditariedade e afinidade. Admitindo-se isso, que hoje é considerado com atenção em grandes centros de pesquisas cientificas, é fácil compreendermos a necessidade de independência não apenas social, mas também afetiva, para os filhos que se emanciparam e especialmente para os que constituíram a sua própria família.
As afinidades espirituais não implicam dependência e sujeição, porque cada Espírito é o responsável direto pela sua evolução. Os pais são responsáveis pelos filhos no tocante à orientação que lhes fornecem pelos exemplos e pela educação. Mas não podem querer sujeitá-los as suas ideias e formas de vida.
Afinidade não quer dizer identidade. Gostamos de nos reunir com pessoas afins porque nos entendemos melhor com elas, mas nem por isso pensamos e vivemos exatamente da mesma maneira. Se assim fosse, a evolução teria de estagnar. Nossos filhos mais afins, mais ligados a nós, podem tomar caminhos diferentes do nosso. E devemos respeitar-lhes o desejo de novas experiências, sem que isso importe em rompimento conosco. Cada Espírito deve ter a jurisdição de si mesmo.
É por isso que Emmanuel nos lembra o amor sem apego, sem intenções de sujeição, para que não criemos problemas a liberdade de ação e de experiências dos filhos casados. Devemos ampará-los, auxiliá-los e não torturá-los com as nossas exigências egoístas.


Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google

Um comentário:

Élys disse...

De fato , isto é uma grande verdade. Um abraço.
Élys.