(Emmanuel)
Tema que provavelmente se nos afigurara corriqueiro, mas sempre da
mais alta importância nas questões de relacionamento – os filhos casados.
Muito comum na Terra, quando na mordomia do lar, esquecermo-nos de
que os nossos filhos cresceram em tamanho físico e em responsabilidades
espirituais. E quase sempre, conquanto involuntariamente, passamos a influenciá-los,
de modo negativo, para lá da orbita do apreço que lhes devemos.
Reflitamos nisto, aprendendo a liberá-los de nossas exigências fantasiadas
de amor.
Estejamos decididos a auxiliá-los, doando-lhes a oportunidade de
serem eles mesmos nas escolhas que façam e nas experiências que busquem.
É preciso recordar que nem sempre conseguirão afinar-se com as
nossas inclinações e propósitos.
Desejarão outras companhias e outros hábitos. Estimarão tentar
outro tipo de existência, diverso daquele em que nos acostumamos a trabalhar e
a viver.
Decerto que nos amam, tanto quanto os amamos, entretanto, aspiram
a seguir por vias diferentes das nossas.
Agradeçamos aqueles que se harmonizem conosco, reconfortando-nos
com a ternura da presença constante, mas saibamos agradecer também o esforço
daqueles outros que procuram ser bons e retos sem nós. Muitas vezes, quando
alguns deles se nos afastam da convivência é porque permanecem atendendo a
dificuldades e provas nas quais a nossa intervenção resultaria simplesmente em
ação indébita, complicando as questões em foco ao invés de resolvê-las.
Compadece-te de teus filhos casados, procurando respeitá-los na
desvinculação de que necessitem para serem felizes.
O amor verdadeiro não cria problemas.
Recordemos, nós todos, os Espíritos encarnados ou desencarnados,
que os nossos filhos no mundo, qual nos ocorre, são, acima de tudo, filhos de
Deus e precisam, tanto quanto nós, de apoio na liberdade para conseguirem
efetivamente viver.
Fonte: Na Era do
Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google
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