Somente o amor fará com que extirpemos de nosso
coração o egoísmo, pois ele impede nosso progresso moral. E para que consigamos
vencer esse mal é preciso muita coragem. É preciso ter mais coragem para vence-se
a si mesmo do que para vencer os outros. Isso porque o egoísmo é uma chaga tão
ultrajante que é capaz de derrocar todas às inteligências. O egoísmo é a
negação do amor.
O amor é a caridade em ação e é impossível
desvincular a palavra amor de caridade, pois caminham juntas e amar ao próximo
como ensinou Jesus é dar de seu sentimento puro e único em favor do semelhante.
Com o tempo devemos compreender que a caridade
material, essa de dar coisas materiais, se dá com a consequência da
espiritualidade e moralização do homem. Então entendemos que a caridade é uma
disposição íntima ativa e dinâmica, que se manifesta das mais variadas formas:
em pensamentos de amor e bondade, em conselhos úteis, em doar horas de nosso
tempo e favor de ouvir alguém, em alimento e recursos na hora certa, em força
que reanima!
O comportamento caridoso é aquele que não espera ou
exige reconhecimento, gratidão ou
qualquer tipo de recompensa e é justamente esse desapego dos resultados que
caracteriza o indivíduo caridoso, pois ele se disponibiliza ao outro pela
simples satisfação que isso lhe proporciona. A nossa felicidade verdadeira está
em fazer os outros felizes.
Na pergunta 886, de O Livro dos Espíritos, observamos
a instrução dos espíritos frente ao posicionamento do verdadeiro cristão: “Qual
o verdadeiro sentido da palavra caridade, como entendia Jesus? Benevolência
para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das
ofensas.
E o que é ser benevolente? É ter boa vontade para com
os outros. É se deixar guiar pela amabilidade, pela generosidade e
solidariedade, pelo interesse para com o bem-estar do outro, indistintamente.
O que é ser indulgente? É a capacidade de aceitar e
tolerar as atitudes alheias, julgando com bem menos severidade seus erros e equívocos.
Suportando as diferenças uns dos outros.
O que é perdão? É libertar-se, desvincular da raiva e
do ressentimento que mentalmente os prendem ao outro, é sobrepor o amor ao
orgulho ferido, sem mágoas no coração.
A caridade, portanto, é o amor em ação. Mas, não esse
amor da qual hoje a sociedade moderna nos insufla, esse não é o amor. É o amor
como ensinado por Paulo na passagem aos Coríntios do Evangelho: “Se eu falar a
língua dos homens e dos anjos, e não tiver a caridade, não tiver o amor, sou como
o metal que soa, ou como o sino que tine... se não tiver a caridade, o amor, eu
nada sou.”
O amor sem externar ação da caridade, seja das mais
variadas formas, não é o verdadeiro amor!
Sejamos nós, autores da ação íntima do verdadeiro
germe do amor, distantes de instintos perturbadores e das sensações
superficiais, das quais muitos buscam na atualidade e comprometem-se pelos
prazeres mundanos. Sejamos a chama da ação do amor ao próximo, assim como
ensinou Jesus.
Juliana P. C. Cuin
Fonte: Jornal Espiritismo
Estudado – maio/2015
imagem: google
Um comentário:
Minha amiga Querida;
Sem tempo para fazer visitas mas vou dar um jeito de aos poucos acarinhar as pessoas que marcaram minha vida.
Querida e você é e sempre será uma delas.
Deus abençoe vc e sua família .
Evanir.
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