O Apóstolo Paulo, com admirável acuidade psicológica, advertiu: “Não vos deixeis enganar: más conversações corrompem os bons costumes (I Coríntios 15,33) e, certamente perturbam o sistema emocional, contribuindo para distúrbios variados na organização fisiopsíquica de quem as cultiva.
Sendo a mente a fonte de onde procedem as más conversações, ela exterioriza, simultaneamente, ondas de animosidade, que desarmonizam os equipamentos sensíveis pelos quais as manifestam.
As altas cargas magnéticas negativas, pelo suceder da ocorrência, desajustam os controles nervosos, gerando distonias da percepção, que passa a identificar somente o lado negativo das pessoas e coisas, com o qual sintoniza.
O vício mental das conversações vulgares, licenciosas, enseja desequilíbrio na área da saúde, produzindo perturbações gástricas e hepáticas, como conseqüência das tensões e fixações mentais, que facultam a produção irregular de substâncias componentes da digestão bem como exagerada secreção biliar. Ao mesmo tempo, alteram o humor, favorecendo o pessimismo, o derrotismo e a depressão.
A proposta da terapia do amor estabelece, como ponto de partida, a preservação ético-moral do indivíduo perante si mesmo, com a conseqüente valorização das suas capacidades de discernimento e de ação.
Discernimento sobre o que deve e pode fazer, não se permitindo eleger o que agrada, mas não deve, ou aquilo que deve, porém, não convém executar.
Imediatamente após a descoberta de como proceder, passar à atividade tranqüila, sem os choques da emoção descontrolada.
Posteriormente, examinar os recursos para a preservação da sua realidade (como indivíduo eterno), resguardando o corpo das altas tensões e sensações desgastantes, das emoções violentas, a fim de que o mesmo possa preencher a finalidade da reencarnação do espírito, para a qual foi elaborado.
Nesse cometimento, são relevantes os cuidados com a conduta mental e moral, poupando-se das descargas contínuas dos desejos infrenes, superando, mesmo que a pouco e pouco, os impulsos inferiores, enquanto disciplina a vontade por meio dos exercícios de paciência e de perseverança.
Descortina-se, então, nessa paisagem terapêutica, o auto-amor profundo, com objetivos amplos de estendê-lo ao próximo através de serviços imediatos, construindo a sociedade saudável e feliz.
Assim, preservar o corpo do uso de alcoólicos e das intoxicações pelo tabaco, bem como por quaisquer outras drogas alucinógenas, adictivas, prolongando-lhe a existência. Ao mesmo tempo, evitar sobrecarregá-lo de alimentos pesados e gordurosos, de assimilação e digestão difíceis, de modo a facultar-lhe reações automáticas equilibradas.
(continua)
Do livro - AUTODESCOBRIMENTO UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
2 comentários:
Denise,um texto muito esclarecedor!Adoro ler seu blog!Sempre me acrescenta um ensinamento importante!Obrigada por compartilhar!Bjs e boa semana!
Olá Denize.
Vim agradecer por participar nos meus comentários sobre a BCFV. Vamos viver bem no caminho certo, para chegarmos lá em paz.
Gostei de seu blog e vou visitá´lo sempre.
Beijo
Maria Luiz (Lulú)
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