A parábola do Filho Pródigo nos convida a refletir sobre nosso auto-encontro:
· Filho pródigo = negatividades do ego
· Filho mais velho = máscaras do ego
· Pai = tem duas conotações: Ser Essencial e Deus.
Em nosso processo de desenvolvimento, ora nos identificamos com as negatividades do ego, ora com as máscaras do ego.
O objetivo da vida é nos identificarmos com a nossa própria Essência Divina, desidentificando-nos do ego.
Quando nos ajustamos com as negatividades do ego, agimos como o filho pródigo, esquecemos temporariamente de nossa condição divina e afastamo-nos da nossa própria Essência e de Deus.
Neste movimento, queremos gozar os prazeres da vida. Utilizar a oportunidade da reencarnação para usufruir prazeres egóicos os mais diversos, que nos aprisionam em energias grosseiras.
Quanto mais cultivamos a energia egóica, mais geramos sofrimento para nós mesmos.
Após experimentar o sofrimento proporcionado pelo distanciamento do amor a que nos colocamos voluntariamente devido à nossa ignorância, uma hora, vamos nos tornar conscientes de que a vida é muito mais do que os prazeres grosseiros ligados ao ego. Lembramos, então, que nossa destinação é o amor e a felicidade, momento no qual o Ser cai em si e busca o auto-encontro.
Quando nos identificamos com as máscaras do ego, agimos como o filho mais velho que só tem dedicação aparentemente. Com o retorno do irmão, ele o renega e as negatividades como o egoísmo, o orgulho, etc, se revelam, pois estavam ocultos pela sua aparente bondade (pseudo-amor). Ele permaneceu com o pai por obrigação, não por escolha.
Do livro: PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO DE JESUS
Alírio de Cerqueira Filho
Um comentário:
Ola amiga Denise exelente texto para nossa meditação amiga ,pasei parA DEIXAR UM ABRAÇO DESEJAR QUE DEUS ESTEJA SEMPRE EM SEU CORAÇÃO
TRAZENDO MUITA LUZ AMOR E PAZ,UM ABRAÇO MARLENE
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