Se desempenhas uma função administrativa no grupo social em que te movimentas, nunca te esqueças da gentileza e da cortesia, especialmente em relação aos servidores mais modestos, que alguns arrogantes têm na conta de desprezíveis. Sem eles, não conseguirias desincumbir-te da investidura que te diz respeito.
Procura ser justo para com todos aqueles que participam do teu esquema de ações, repartindo igualitariamente com todos, a tua atenção e os teus cuidados, que se tornarão a tua marca registrada na convivência.
Se exerces funções de alta responsabilidade, mantém-te simples para que todos tenham acesso à tua presença e possam ajudar-te com simpatia e vibrações de amizade legítima.
Evita a bajulação e a corte de insensatos à tua volta, fingindo estima que realmente não têm em relação à tua volta, fingindo estima que realmente não têm em relação à tua pessoa. Não poucos desses acólitos da vaidade anelam pelo teu insucesso, desejando substituir-te na função ou na atividade que exerces. Tem, portanto, muito cuidado com os elogios injustificáveis, com a rede de intrigas em torno de ti, depreciando uns e exaltando outros que, possivelmente, não merecem o incensório da mentira.
Ninguém existe tão autossuficiente que dispense a contribuição de outrem.
A vida humana, no seu sentido gregário, como a dos animais é lição de necessidade de apoio, de ajuda recíproca, de afeição.
Mesmo Jesus, a fim de exercer o seu ministério na Terra, convocou doze companheiros, embora conhecendo a fragilidade moral de alguns deles, com os quais deu início à fundação do seu reino no país dos corações humanos.
Posteriormente, quando as notícias se espalhavam pelos variados pontos do país e do estrangeiro, acionou mais setenta para que levassem a mensagem a outros rincões, dois a dois, em solidariedade recíproca, de maneira que ele pudesse ir depois completar a tarefa que iniciariam.
E depois da morte, no memorável sermão de despedida, recrutou quinhentas testemunhas da sua ressurreição, para que a levassem pelos mais diferentes recantos da Terra.
Mesmo hoje continua convidando cooperadores que estejam dispostos a trabalhar na sua vinha.
Sendo a pureza máxima, não recusou o devotamento de uma ex-obsessa do sexo desvairado nem a gentileza do rude cobrador de impostos que o permitiu entrar na sua casa, onde o recepcionou com imensa felicidade.
A todos atendeu com o mesmo desvelo e carinho, sem conceder exceção aos réprobos e desprezados, por cuja assistência foi denunciado como beberrão e comilão, convivendo com pecadores e gente de má vida, conforme o perseguiam os seus adversários. Antes, pelo contrário, informando que viera para eles, deu-se-lhes com extrema consideração.
É natural que, lhe seguindo as pegadas, não elejas comportamento diferente.
O século, sempre pulsilânime, gratifica aqueles que se lhe entregam, oferecendo-lhes coroas floridas de efêmera duração, terminando por devorá-los na volúpia das suas paixões. Enquanto com ele, talvez não homenageado nem destacado na comunidade, estarás rico de paz interna e de inefável bem-estar.
Do livro: Entrega-te a Deus
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
2 comentários:
Olá Denise!!!Que lindo ensinamento em relação ao próximo, nesta mensagem.
É uma pena que muitas pessoas nem enxergam seu próximo no seu dia a dia.
Um grande abraço e que o Pai da Vida a abençoe sempre!
Oi Denise!
Noooossa como há excassez de pessoas cortezes e delicadas! A arrogancia vem tomando conta principalmente nesta geração de adolescentes em que os pais não conseguiram formar com respeito ao próximo.
Beijos!
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