Em verdade, o exercício da aprendizagem do amor inicia-se pelo amor a si mesmo e pelo amor ao próximo, chegando ao final à plenitude do amor a Deus.
Esses elos de amor se prendem uns aos outros pelo sentimento de afeto desenvolvido e conquistado nas múltiplas experiências acumuladas no decorrer do tempo em que nossas almas estagiaram e aprenderam a conviver e melhorar.
Muitos de nós nos comportamos como se o amor não fosse um sentimento a ser aprendido e compreendido. Agimos como se ele estivesse inerte em nosso mundo íntimo, e passamos a viver na espera de alguém ou de alguma coisa que possa desperta-lo do dia para a noite.
Vale considerar que, quanto mais soubermos amar, mais teremos para dar; quanto maior o discernimento no amor, maior será a nossa habilidade para amar; quanto mais compartilha-lo com os outros, mais ampliaremos nossa visão e compreensão a respeito dele.
Iniciamos a conquista do amor pleno pelos primeiros degraus da escada da evolução. No começo, nossas qualidades e valores íntimos se encontravam em estado embrionário e, ao longo das encarnações sucessivas, estruturaram-se entre as experiências do sentimento e as do raciocínio. Quando congelamos a concepção sobre o amor, passamos a enxerga-lo de forma romântica e simplista.
O amor a Deus e aos outros como a si mesmo é noção que se vai desenvolvendo pelas bênçãos do tempo. As belezas do Universo nos são reveladas à proporção que amamos; só assim nos tornamos capazes de percebe-las cada vez mais e em todos os lugares.
Apenas damos ou recebemos aquilo que temos. Quem ainda não aprendeu a amar a si próprio não pode amar aos outros. Não peçamos amor antes de dá-lo a nós mesmos, pois o amor que tenho é o que dou e o que recebo.
À medida que aprendemos a nos amar, adquirimos uma lucidez que nos proporciona identificar nos conflitos um alerta de que estamos indo na direção contrária à nossa maneira de sentir e de pensar. Quanto mais aprendemos a nos amar, mais nos desvinculamos de coisas que não nos são saudáveis, a saber: pessoas, obrigações, crenças e tudo que possa nos invadir a individualidade em os prostrar ou rebaixar. Muitos chamarão essa atitude de egoísmo, no entanto deveremos reconhece-la como o ato de amar a si mesmo.
Quando nos colocarmos a serviço do amor verdadeiro, a auto-estima nascerá em nossa vida como valiosa aliada nas dificuldades existenciais.
Do livro: UM MODO DE ENTENDER, UMA NOVA FORMA DE VIVER
3 comentários:
Denise querida,
Importantíssima postagem.
Atualmente as pessoas colocam suas vidas e jogam seu Amor em cima dos outros.
Ficam tão obsecadas e apegadas aos seus sentimentos de vazio e solidão, que não conseguem perceber que tudo isto é reflexo da própria ausência da sua verdadeira essência.
Quando o ser humano consegue se enxergar como um "Ser Espiritual", que contém em sua Alma uma partícula de Deus, começa a ter confiança e acreditar em seus potenciais.
Aprender a Amar esta parte Divina é o primeiro passo para começarmos a identificar o Amor em tudo e todos.
Um grande beijo em seu coração!!!
Lú
Oie Denise vim agradecer a sua companhia em meu blog, seja sempre bem vinda.
Acredito que quando a gente se ama e se respeita, fica muito mais facil a amar e respeiar os outros.
Bjus
Alice.
Oi Denise,
estou participando de uma postagem coletiva sobre doação de medula óssea, se quiser participar passa lá no blog e pegue o desenho para divulgação.
Vc pode dar uma incrementada no texto também, o importante é difundir esta idéia para o maior número de pessoas!
Gde abç
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