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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 16 de outubro de 2012

LEI DE REPRODUÇÃO I


A ordenação bíblica – crescei e multiplicai-vos – não tem sido, até hoje, bem compreendida por todos.
                Os que se atêm à letra das Escrituras, sem penetrar-lhe o espírito, vêem nessas palavras uma lei divina, estabelecendo que a reprodução das espécies, inclusive a humana, deva ser livre e ilimitada, e que obstá-la seria grave pecado.
                Sem dúvida, a reprodução dos seres vivos é lei da natureza e preenche uma necessidade no mecanismo da evolução; isso não quer dizer, entretanto, seja proibido ao homem adotar certas medidas para a regular. Tudo depende da finalidade que se tenha em vista.
                No que tange ao controle da natalidade humana, a doutrina espírita nos autoriza a afirmar que, em havendo razões realmente justas para isso, pode o homem limitar sua prole, evitando a concepção.
                Pode haver, como de fato há, inúmeros casos em que se faz necessário não só restringir, mas até mesmo evitar qualquer quantidade de filhos.
                É preciso se reconheça que o lar não é um estabelecimento destinado a reproduzir seres humanos em série, mas sim um santuário-escola, onde os pais devem pontificar como plasmadores de nobres caracteres, incutindo nos filhos, a par do amor a Deus, uma vivência sadia, pautada nos princípios da moral e da justiça, de modo que se tornem elementos úteis a si mesmos, à família e à sociedade.
                O homem se distingue dos animais por obrar com conhecimento de causa. Portanto, o que dele se espera não é apenas que procrie por força do instinto sexual, qual mero reprodutor, mas que dignifique o nome de pai ou de mãe com que Deus lhe honra a existência.

(continua)

Do Livro: As Leis Morais – Rodolfo Calligaris
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