Torna-se urgente a reestruturação da família, que jamais será uma instituição
falida, porque é a pedra angular da sociedade, o primeiro grupo onde
o ser experimenta a dádiva do convívio, da segurança emocional, da experiência
moral.
É compreensível, portanto, que o adolescente realize a busca de novos relacionamentos
fora do lar, sejam eles conflitantes ou não, a depender da tendência
do mesmo, das suas aspirações e afinidades, onde experimentará a auto-realização,
dando início ao futuro círculo social de amigos no qual se movimentará.
Há, em todas as criaturas, e no jovem especialmente, necessidade de novas
experiências, que não tenham lugar na família, e o grupo humano é o grande
e oportuno laboratório para as pesquisas e vivências que irão completar-lhe
o desenvolvimento e amadurecimento social, moral e emocional.
Não seja, pois, de surpreender, que o adolescente pareça fugir do
lar para
a rua na busca de novos relacionamentos.
Quando a família lhe oferece segurança e compreensão, ele amplia o
seu grupo de relações sem rupturas domésticas, adicionando outras pessoas da mesma
faixa etária e aspirações idênticas, que conviverão em harmonia e progresso,
sem clima de fuga ou de agressividade.
Esse é um passo decisivo para estruturação do caráter, da
personalidade e do amadurecimento do adolescente, que se desenvolve, para o
mundo em constantes mudanças de maneira saudável e equilibrada.
Estimular-lhe o desenvolvimento na criação de grupos de sadio relacionamento
social é tarefa que compete aos pais também, em benefício de uma
formação equilibrada na área do comportamento dos filhos.
ADOLESCÊNCIA
E VIDA
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS
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