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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 30 de outubro de 2012

A PARÁBOLA DA DRACMA PERDIDA


        Uma pobre mulher tinha dez dracmas. Era toda a sua riqueza...
       A dracma era uma pequena moeda grega, que tinha valor também na terra de Jesus, pois muitos filhos da Grécia lá viviam e usavam essa moeda.
       Guardava-as com cuidado, pois era zelosa de seus deveres e aquela pequena quantia estava destinada ao pagamento de suas despesas no lar.
       Ela não ficou sabendo como, mas, a verdade é que, quando abriu o cofre, onde guardava o dinheiro, só encontrou nove moedas. Para onde teria ido a que faltava?
       Acendeu a candeia de barro e procurou-a em sua casa. Remexeu as roupas, arrastou a pequena mobília e buscou a vassoura. Varreu toda a casa, em busca da moeda que lhe era tão útil e necessária. Finalmente, depois de muito procurar e muito varrer, encontrou sua dracma perdida.
       Que alegria! Agora poderia pagar todas as suas pequenas dívidas... Não estava mais preocupada: achou sua moeda desaparecida e novamente a colocou junto das outras nove, na caixinha de ma­deira.
       Ficou tão contente com o encontro, que contou o caso às suas amigas vizinhas que também eram po­bres, e para quem uma pequena moeda fazia igual­mente muita falta.
       E dizia às suas vizinhas:
       - Minhas amigas, alegrem-se comigo, porque achei a minha dracma que se havia perdido.
       Assim também — diz Jesus no Evangelho — há muita alegria entre os anjos de Deus quando um pecador se arrepende dos erros cometidos.
(Lucas, capítulo 15º, versículos 8 a 10)

*
          Esta parábola, tam­bém quer levar nossa alma ao arrependimento de nossas faltas. A história nos mostra que existe um Deus de Bondade que quer salvar-nos de nossos erros e pecados.
Se uma pobre mulher, ao perder uma pequena moeda, se esforça para encontrá-la e não descansa enquanto não a acha, também Deus nos procura, sem cessar, nos quartos escuros de nossas vidas. Também Deus acende uma candeia e nos ilu­mina, pois, nós somos Suas “dracmas perdidas”. Ele quer encontrar-nos, Ele nos quer para Si Mesmo, para o seu Reino, para a Felicidade Eterna que nos reserva.
É por isso, que o Céu tanto se preocupa em iluminar a Terra. É por isso que Deus possui um imenso exército de Benfeitores Celestiais — que são os Bons Espíritos, os Espíritos da Luz e do Bem —que, incessantemente, nos inspiram seus bons pen­samentos, ajudando-nos sempre e ensinando-nos a Vontade Divina em suas mensagens.
Os Benfeitores Espirituais são como que as can­deias de Deus. E nós as dracmas perdidas. Nós esta­mos no chão, na poeira de nossos erros, longe da Luz e da Verdade. Mas, os Benfeitores Espirituais, as candeias de Deus, nos iluminam. Se nós nos entre­garmos em suas mãos, se aceitarmos sua Luz e nos arrependermos sinceramente de nossas faltas, eles nos tomam sob sua guarda — eles nos “acham” — e se alegram muitíssimo com a nossa regeneração. Há, então, muita alegria no Céu, entre nossos Benfeitores Espirituais, porque nossas almas saíram da es­curidão do erro, aceitaram a Luz da Verdade e voltaram para as mãos de Deus.

Do livro: HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU
CLÓVIS TAVARES                                           


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3 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Pensemos nisso, amiga Denise. Necessário que façamos a nossa parte através dos iluminados pela luz divina. Um abraço. Tenhas um bom dia.

Antonio Pereira Apon disse...

Bom dia Denise.

Obrigado pela visita e comentário lá no Blog. Parabéns por esse espaço, destinado a levar a boa nova às criaturas. Deus, Cristo e caridade".

Um abração fraterno, paz e luz.

Rafinha W disse...

Que linda a parábola!!
Através da reencarnação Deus sempre está nos dando novas chances. Se nos perdemos, através da reparação das nossas arestas, podemos novamente nos reencontrar. Temos de ser muito gratas a Ele, por permitir que não finalizemos e possamos nos redimir nas próximas que virão. Um dia alcaçaremos!

Abraços