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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

FOBIAS I

Psicogênese das Fobias
            Os transtornos fóbicos ou medos exagerados, constituem sintomas neuróticos compulsivos, nos quais surgem esses pavores destituídos de motivos reais, em relação a determinados objetos ou situações, encarregando-se de restringir ou perturbar o comportamento do indivíduo.
            Agem como fatores causais ou desdobramentos das fixações em vivências reais já experimentadas, quais a que diz respeito à angústia do peito.
            Do ponto de vista psicanalítico, decorre de um perigo interno pulsional ou medo da explosão da pulsão e sua plenificação no objeto que se fixa. Trata-se de uma atitude de deslocamento da pulsão do objeto originário para um outro ou de qualquer situação que o substitua.
            Como decorrência da teoria da aprendizagem, qualquer forma, objeto ou situação, pode transformar-se em fator de medo, dando lugar a inumeráveis estados fóbicos, cujos nomes correspondem àqueles mecanismos pulsionais que os geram.
            Aprofundando-se a sonda investigativa em torno da psicogênese dos transtornos fóbicos, encontrar-se-ão, no espírito, os fatores causais, quando houve comprometimentos morais e emocionais, decorrentes de situações lamentáveis e atos deploráveis contra o próximo ou a sociedade, mediante atos criminosos ou odientos experienciados.      
            As circunstâncias e ocorrências do momento insculpiram-se nos painéis delicados do inconsciente profundo do revel, porque rechaçados pela consciência que desejava bloquear as reminiscências dolorosas, apagando as imagens infelizes e perturbadoras.
            As ações hediondas praticadas  sempre ressumam dos depósitos da memória inconsciente, graças ao perispírito, convidando o calceta à reparação.
            Essa recuperação apresenta-se sob vários aspectos. Inicialmente, é o arrependimento que se impõe, fazendo que as lembranças sejam evocadas e revivenciadas, de forma que os sentimentos morais dêem-se conta da gravidade do ato ignóbil, tomando consciência do deslate e predispondo-se à mudança de atitude em relação à vítima e à vida. Logo depois, de maneira inevitável, a mesma consciência estabelece o sofrimento defluente dos resultados malsãos que foram impostos a outrem e do despertamento para os valores dignificantes que nunca podem ficar olvidados pelo ser em processo de evolução. Essa expiação do erro é indispensável ao reequilíbrio da emoção. Apesar desses fatores, impõe-se ainda a necessidade urgente de reparação dos males produzidos, e logo despertam os sentimentos dignificantes do amor, da caridade, da compaixão e da solidariedade, facultando o anular dos efeitos danosos que ainda perduram.
            Nem sempre o processo apresenta-se fácil, em razão dos sentimentos daquele que foi ofendido, e que não desejando desculpar, e menos perdoar, desencadeia a ação obsessiva, gerando angústia no antagonista que, despreparado para a renovação moral, tomba nas malhas do sofrimento ultriz.
            A simples visão de qualquer fator que esteve presente na ação nefasta do passado, desencadeia as lembranças inconscientes que se transformam em medo, logo depois em pavor sob a ação da mente vingadora.
            As angústias defluentes do medo de situações, animais e insetos, absolutamente destituídos de perigo, são efeito da consciência de culpa dos gravames praticados e não resolvidos pelo self, que desperta para a necessária recuperação.
            Evitando as situações afligentes, o enfermo parece negar-se ao enfrentamento com a consciência, procurando manter obnubilada a razão, dessa maneira evadindo-se da reabilitação.
            Os fatores que desencadeiam os transtornos fóbicos, são resultantes dos impositivos divinos que geram circunstâncias, nas quais o infrator das leis é convidado ao refazimento da ordem e do equilíbrio que foram perturbados pela sua inépcia ou perversidade nos trânsitos evolutivos pretéritos.
            Como ninguém alcança as  cumeadas sem que se lhe faça necessário passar pelas baixadas e sofrê-las, é natural que no desafio da ascensão moral e espiritual, muitos tormentos sejam desencadeados em razão de condutas impróprias, que serviram de recurso para a vivência individual.
            Cometido o abuso, nova oportunidade surge com a carga das suas conseqüências, exigindo reparação.

Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS

Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis

domingo, 30 de janeiro de 2011

SER CARIDOSO É...


Possuindo alguma parcela de poder, não nos deixarmos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, sabermos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.

Rodolfo Calligaris
Do livro: As Leis Morais

sábado, 29 de janeiro de 2011

ESCOLHAS

            A qualquer instante, cada um de nós tem a possibilidade de reescrever o texto, de reelaborar o conteúdo do livro da própria existência.
            É a compreensível resistirmos ou ficarmos receosos quando a vida nos solicita tomar uma decisão, mas não podemos nos esquecer de que os “amanhãs” cuidarão de si mesmos e que o importante é vivermos bem o dia de hoje. Disse Jesus: “se Deus veste assim a erva do campo, que existe hoje e amanhã será lançada no forno, quanto mais a vós, homens fracos na fé!”.
            O procedimento utilizado diante de cada fato ou acontecimento influenciará, de modo incontestável, nosso desenvolvimento futuro e, acima de tudo, determinará nossa qualidade de vida no presente.
            Decidir qual o melhor momento de aceitar ou discordar, conceder ou renunciar, ir junto ou retirar-se, não é tão fácil quanto pensamos, pois fazer escolhas apropriadas requer um trabalho interior intenso ao longo do tempo, alicerçado sobre exame paciencioso e reflexões constantes.
            Optar por decisões convenientes é o resultado de um exercício contínuo de afinação com a “vontade de Deus”, que reside em todas as criaturas. Ela – a “imago Dei” – representa um “livro sagrado” que deve desvendar-se no íntimo de cada um. Tem por fim atrair o ponteiro da “bússola interior”, que indica o norte, o porto seguro, na travessia do mar da existência.
            Todos aqueles que sintonizaram com essa “bússola interna” conquistaram a fé raciocinada, o senso crítico, a uniformidade no proceder, o nexo causal e a coerência de pensamentos.
            O aumento da capacidade de se relacionar com o “Eu Superior” exige treino, coragem, paciência e determinação. A habilidade de escolher adequadamente não é jamais produto do acaso ou de reações acidentais, mas é diretamente proporcional à dedicação da criatura que sabe silenciar a mente e permanecer num estado de espírito que favoreça o isolamento de seu interior dos estímulos externos.
            Em muitas ocasiões, o medo de escolhermos errado provém dos inúmeros “erros de cálculo” que fizemos em nosso reino íntimo. Nós não sentimos errado, mas interpretamos errado.
            Ao escolhermos, é preciso prestar muita atenção em nossas sensações internas. Em certos momentos, ensinou Buda, “a mente precisa estar presente quando ocorrem os fatos e acontecimentos, e se esvaziar quando eles terminam”.
            Nós precisamos estar presente. A mente precisa estar a todo momento ligada  aos nossos sentidos e emoções mais profundos, para poder diferenciar quando a vida nos pede uma ação radical ou uma atitude de aceitação.
            As nossas escolhas, adequadas ou não, devem ser por nós exercitadas, devem ocorrer por nossa livre escolha. A Espiritualidade Superior não deseja fazer-nos seus dependentes ou indivíduos inconscientes do processo da vida, que pedem e esperam eternas orientações.
            Os benfeitores da Terra, ou de qualquer dimensão do Invisível, não querem nos transformar em seres vacilantes ou inseguros, nem em andróides ou fantoches, guiados pelos outros, e sim despertar nossa “dimensão esquecida” e religar nosso “elo perdido” ao Poder da Vida, a fim de que façamos escolhas proveitosas e ajustadas à realidade material e à espiritual.
            Vale lembrar que: quem não toma decisões por si só é inseguro e imaturo; e quem não se permite utilizar o livre-arbítrio ou a liberdade de consciência é um escravo das opiniões alheias.

Do livro: UM MODO DE ENTENDER, UMA NOVA FORMA DE VIVER

Francisco do Espírito Santo Neto/ Espírito Hammed

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OS MENSAGEIROS V - sinopse

OS MENSAGEIROS – sinopse
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/ANDRÉ LUIZ
SINOPSE - Capítulo a Capítulo
Capítulo 41 a 51

Cap 41 – Entre árvores – São citados os numerosos Espíritos cooperadores do reino vegetal, em preparativos para nova encarnação no mundo, prestando serviço nos reinos inferiores.
Cap 42 – Evangelho no ambiente rural – Mostra a sintonia no momento da oração, sendo que até animais são atraídos para as proximidades, por forças magnéticas desconhecidas. É decantada a bênção da Natureza, mas lamentada a ganância humana, que a desrespeita. Instigantes informações sobre o nitrogênio...
Cap 43 – Antes da reunião – É mostrada a movimentação espiritual que antecede a uma reunião mediúnica, estabelecendo faixas magnéticas nas dependências físicas. Há um alerta quanto à hipocondria (afecção mental, obsessiva: mania de doenças).
Cap 44 – Assistência – A.Luiz é designado para aplicar passes em Espíritos necessitados. Atende uma mulher cega, em conseqüência da impressão deixada no perispírito dela pelo tracoma. Quando o passe de A.Luiz dissipa a cegueira, ele e a mulher se emocionam. O Instrutor então o adverte quanto à vaidade: “não olvides que todo bem procede de Deus”. Vários Espíritos são atendidos pelos benfeitores espirituais, mas alguns permanecem impermeáveis a esse auxílio.
Cap 45 – Mente enferma – Demonstra a incredulidade de um doutrinador, de vasta cultura, apegado a “inexistência” de provas da sobrevivência humana, que palestra com outro doutrinador, comentando sobre os pesquisadores e as fraudes mediúnicas... O primeiro se apóia na razão e na ciência; o segundo, na fé e no bom senso das verdades espíritas.
Cap 46 – Aprendendo sempre – Na reunião mediúnica estavam trinta e cinco encarnados e mais de duzentos desencarnados. É alertado o alto preço que terão que pagar os que usam o intercâmbio espiritual levianamente.
Cap 47 – No trabalho ativo – Mostra como médiuns novatos em conhecimentos evangélicos causam desarmonia na reunião mediúnica. A concentração em trabalhos de natureza espiritual é definida e porque alguns pedidos nem sempre devem ser atendidos... para o bem do próprio necessitado.
Cap 48 – Pavor da morte – É esclarecido porque Espíritos necessitados são trazidos à reunião mediúnica: por manterem-se muito ligados ao plano terreno, o magnetismo e o calor humano doados pelos médiuns despertam neles forças novas. A.Luiz e amigos vão a um necrotério e atendem a uma jovem recém-desencarnada que se mantém presa aos despojos físicos, embora o noivo (também desencarnado) lá esteja tentando auxiliá-la, mas sem consegui-lo.
NOTA: Há preciosa lição sobre “a idéia da morte”, pois quando CREMILDA desperta no Plano Espiritual, a informação de sua morte não lhe é passada, e sim, de “vida vitoriosa, pois Deus não é Deus de mortos, e, sim, o Pai das criaturas que vivem para sempre”.
Este é um segundo alerta aos médiuns doutrinadores: agir com tato e caridade para com os visitantes espirituais que desconheçam que não mais possuem o corpo físico...

Cap 49 – Máquina divina – O desligamento perispiritual de um agonizante é detalhado de forma impressionante, mostrando como todos os movimentos do corpo são administrados pela mente.
Cap 50 – A desencarnação de Fernando – Mostra-nos o auxílio espiritual para uma desencarnação. Os parentes, por invigilância, estavam perturbando o desligamento e por isso os Benfeitores Espirituais promovem uma melhora fictícia, para afrouxar a tensão dos encarnados... No exemplo do capítulo, o desligamento do corpo espiritual se processa a partir dos calcanhares, terminando na cabeça.
Cap 51 – Nas despedidas – Finda a semana de pródigas tarefas espirituais, A.Luiz, Vicente e Aniceto preparam-se para regressar ao “Nosso Lar”. Nas despedidas, A.Luiz e Vicente (com Isabel desdobrada pelo repouso do sono) acompanham a comovente prece pronunciada pelo bondoso Aniceto.
Extraído de: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

OS MENSAGEIROS IV - sinopse

OS MENSAGEIROS – sinopse
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/ANDRÉ LUIZ
SINOPSE - Capítulo a Capítulo
Capítulo 31 a 40

Cap 31 – Cecília ao órgão – Em reunião musical festiva há execução, ao órgão, da “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, com acompanhamento coral de crianças.
Cap 32 – Melodia sublime – Ismália, Espírito elevado, executa melodia ao órgão, que faz brotar na mente de A.Luiz e dos demais ouvintes, sublime oração de louvor ao Criador.
Cap 33 – A caminho da Crosta – A.Luiz, Vicente e Aniceto dirigem-se à Crosta. Caminham por via escura e nevoenta, diferente da que liga “Nosso Lar” à Crosta. Aos poucos começam a vislumbrar luz solar. A partir dali, praticam a volitação, com emprego de transformação da força centrípeta.
Cap 34 – Oficina de ”Nosso Lar” – A.Luiz chega ao Rio de Janeiro e, surpreso, com a visão espiritual agora já dilatada, vê grande quantidade de desencarnados vagando pelas ruas ou abraçados a transeuntes, que os ignoram... Chegam a uma humilde residência, que na verdade é oficina que representa “Nosso Lar”.
Cap 35 – Culto doméstico – A família encarnada da oficina de “Nosso Lar” procede ao culto doméstico, com participação de benfeitores espirituais. Tema evangélico: comentários sobre irreflexão e suicídio e a parábola que compara o Reino dos Céus a um grão de mostarda.
Cap 36 – Mãe e filhos – São tecidos comentários sobre a riqueza, a pobreza e a proteção divina. A boa educação que deve ser dada aos filhos é exemplificada de forma útil.
Cap 37 – No santuário doméstico – A.Luiz e outros Espíritos se alimentam (registra o Autor Espiritual que não é possível ser feita analogia aos alimentos terrenos). Há comentários sobre os efeitos da prece, do vento e das tempestades (estas, assustam aos Espíritos ignorantes que vagueiam pelas ruas, os quais, temerosos, buscam asilo de preferência em casas de diversão noturna ou em residências abertas...). É descrito o intercâmbio positivo entre encarnados e desencarnados que se amam.
Cap 38 – Atividade plena – Encarnados doentes, desdobrados pelo sono, são atendidos na oficina de “Nosso Lar”. Comenta-se os simbolismos contidos nos sonhos. Freud é citado como “missionário da Ciência, sob limitações, que fez muito, mas não tudo, na esfera da indagação psíquica”.
Cap 39 – Trabalho incessante – A caridade tem que se associar ao dever, não ofertando facilidades às entidades ociosas, irônicas ou aquelas de intenções inferiores. Mostra o exemplo de desencarnados que prejudicaram uma reunião mediúnica pelas facilidades que lhes foram dadas, de ingresso na mesma, sem a indispensável preparação.
NOTA: Esse alerta é oportuno, vez que não poucos Centros Espíritas permitem que pessoas sem “a indispensável preparação” sejam desde logo admitidas às reuniões mediúnicas.
Cap 40 – Rumo ao campo – Mostra a necessidade espiritual do repouso.São citadas as “nuvens de bactérias variadas” que provocam doenças físicas, mas também as “formas caprichosas das sombras” (matéria mental inferior expelida por algumas pessoas) que promovem desequilíbrio mental. Essas sombras são as nuvens de larvas mentais que causam doenças à alma. A fé proporciona elevação e antídoto a tal contaminação astral. Há comentários sobre a bênção do Sol, do solo e das plantas.

Extraído de: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

OS MENSAGEIROS III - sinopse

OS MENSAGEIROS – sinopse
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/ANDRÉ LUIZ
SINOPSE - Capítulo a Capítulo
Capítulos de 21 a 30

Cap 21 – Espíritos dementados – Visitando os albergues do Posto, A.Luiz e Vicente acompanham os encarregados da assistência. O chefe do Posto atende e conforta vários Espíritos necessitados que o procuram, presos a problemas inferiores, pois se julgam ainda encarnados.
Cap 22 – Os que dormem – A equipe chega a pavilhão escuro, situado em área com três quilômetros de extensão, mais ou menos. No interior, espaçosas enfermarias. Silêncio absoluto... Cerca de dois mil Espíritos ali estão adormecidos... Têm semblante horrendo, quase todos estampando pavor, em cadavérica palidez... São oitenta os atendentes em atividade. Cada um só pode cuidar de cinco enfermos, perfazendo quatrocentos atendimentos. A imagem é a da morte, naqueles Espíritos entorpecidos no vazio, que quando encarnados eram crentes no nada após a desencarnação. São os “embriões da vida” ou “fetos da espiritualidade”, paralíticos do bem.
Cap 23 – Pesadelos – A.Luiz, concentrando todas as possibilidades mentais ao seu alcance, focaliza o sofrido Espírito de uma mulher, passando a vislumbrar o pesadelo em que se prendia, em conseqüência de haver assassinado o amante, que era casado. Toda a cena, com o local, personagens e diálogos, desenrolam-se à sua percepção.
Cap 24 – A prece de Ismália – Naquele pavilhão dos adormecidos, os efeitos da prece de um Espírito elevado, prece esta acompanhada com amor por numerosos Espíritos dedicados à fraternidade, produz benéficos e múltiplos efeitos, alcançando numerosos pacientes em sono profundo. Mas, apenas dois se ergueram e mesmo assim, saíram correndo, espavoridos...
Cap 25 – Efeitos da oração – Luzes irradiantes, em flocos de várias colorações, partiam de cada Espírito da equipe, indo cair sobre os corpos inanimados. Há um primeiro alerta, ligeiro, aos doutrinadores, quanto à impropriedade de se dizer ao Espírito desencarnado (que desconheça tal estado) que ele já não possui mais o corpo físico... Afirmativa: não há prece sem resposta!
Cap 26 – Ouvindo servidores – Alfredo, o chefe do Posto, demonstra a inconveniência do Espírito desencarnado prender-se aos rogos e lamentações da família encarnada. Por extensão, fica a lição aos encarnados que perderam entes queridos...
Cap 27 – O caluniador – Vemos neste capítulo a comovente dificuldade de um Espírito doente em pronunciar o sublime nome de Deus. Apenas pronunciar... A.Luiz exercita visão espiritual e vislumbra a triste história desse doente.
Cap 28 – Vida social – O Posto recebe visita de amigos vindos do “Campo da Paz”, em belo carro tirado por dois soberbos cavalos brancos. São expostos ensinamentos referentes aos doentes do Espírito, rebeldes ao tratamento. Os atendentes sentem-se obrigados a semear pensamentos novos e aguardar que a obra do tempo os faça germinar nesses doentes. É citado o “desculpismo” (pretextos de encarnados — médiuns — compromissados com a tarefa de auxílio ao próximo para fugirem à tarefa e ao dever sagrado).
Cap 29 – Notícias interessantes – Viver em “Nosso Lar” é uma grande bênção. O “Campo da Paz”, fundado há dois séculos, tem por finalidade abrigar aos que desencarnam em estado de ignorância ou de culpas dolorosas.
Cap 30 – Em palestra afetuosa – Noções sobre o casamento — nos dois Planos. Somos informados que o “Campo da Paz” é uma colônia de socorros urgentes, qual avançado centro de enfermagem. Atende ainda aos recém-encarnados, na base de quinze a vinte reencarnações diárias, dos tutelados que serão assistidos até os primeiros sete anos da existência carnal.

Extraído de: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

OS MENSAGEIROS II - sinopse

OS MENSAGEIROS – sinopse
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/ANDRÉ LUIZ

SINOPSE - Capítulo a Capítulo
Capítulos de 11 a 20

Cap 11 – Belarmino, o doutrinador – É citada profunda conceituação de missão educativa. A doutrinação, no campo do Espiritismo evangélico, é aqui exposta com clareza. Mostra como o médium doutrinador exigente, propenso ao mando, vaidoso do saber, desconfiado dos companheiros de reunião mediúnica, logo adentrará no negativismo. Estará sujeito a múltiplas enfermidades, além de sentir um deserto no coração.
Cap 12 – A palavra de Monteiro – Novo alerta, enérgico, aos médiuns doutrinadores e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. É recomendada a força do exemplo e não a palavra lustrosa... O comportamento do médium na atividade profissional do comércio deve guardar paralelo com a conduta cristã, principalmente com a paciência.
Cap 13 – Ponderações de Vicente – Citando Jesus como Mestre e Médico, o capítulo expõe os perigos que aguardam os médicos que fazem mercantilismo de tão sagrada profissão.
Cap 14 – Preparativos – A.Luiz e Vicente, antes de se dirigirem à Crosta, onde permanecerão por uma semana, recebem melhoramento da visão (no “Gabinete de Auxílio Magnético às Percepções"). É sugerida a prece, sem o fanatismo inconsciente. A prece é fidelidade do coração, jamais viciação do sentimento. A ida à Crosta, no caso, assemelhou-se a uma peregrinação, não feita em “estrada ampla e bem cuidada”, mas sim, em caminhos difíceis...
Cap 15 – A viagem – A caminho, a equipe faz pausa no Posto de Socorro situado entre “Nosso Lar” e a Crosta, a grande distância desta. A.Luiz e Vicente, sob orientação de Aniceto, vêem-se banhados de luz, pela primeira vez. Nas trilhas: frio, ausência de luz solar, paisagens misteriosas, aves horripilantes, rijas ventanias... Aniceto explica aos dois auxiliares que aquela é região sob influência astral da Terra. A seguir cita interessantes dados astronômicos. Informa sobre a “existência de outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros”.
Cap 16 – No Posto de Socorro – Chegam os três a castelo-educandário soberbo, resguardado por pesados muros. No interior, pomares e jardins maravilhosos. A.Luiz vê um quadro, pintura em tela, que já havia visto em Paris, quando encarnado. Fica sabendo que o pintor da tela de Paris copiou-a desse original, após vê-lo, em sonho.
Cap 17 – O romance de Alfredo – A equipe alimenta-se de frutos diversos. O Posto, com quinhentos auxiliares, produz alimentos e remédios para famintos e doentes. O dirigente do Posto relata a história da sua união com a esposa, cuja companhia ele ainda não pode usufruir, pois quando encarnados, ele desfez o casamento, por ouvir calúnias contra ela, que era inocente e que pelo abandono desencarnou, com tuberculose.
Cap 18 – Informações e esclarecimentos – No Posto chegam sinais de batalhas sangrentas na Terra (o ano era 1944), provocando grande tempestade magnética. Grandes massas de desencarnados (pela Segunda Guerra Mundial) superlotam os Postos de Socorro de várias colônias espirituais. É citada a Colônia “Alvorada Nova”, situada em zonas mais altas, com intercâmbio com avançados núcleos de espiritualidade superior, de planetas vizinhos.
Cap 19 – O sopro – São citados sistemas espirituais de transporte, com base no eletromagnetismo. Há esclarecimentos sobre o passe de sopro curador, cujos passistas “exercitaram-se longamente, adquirindo experiências a preço alto”. Imprescindível, no caso, “a pureza da boca e a santidade das intenções”. Passistas encarnados deverão ter “estômago sadio, boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal e a mente reta, interessada em auxiliar”.
Cap 20 – Defesas contra o mal – O Posto de Socorro tem defesas múltiplas, mantendo à distância “irmãos consagrados ao mal, perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas”. O Posto está equipado com armas que não exterminam, apenas defendem, disparando projéteis elétricos que causam impressão da morte, isso porque na esfera espiritual a matéria mental pode modificar o corpo denso todos os dias.

Extraído de: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

OS MENSAGEIROS I - sinopse

OS MENSAGEIROS – sinopse
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/ANDRÉ LUIZ
SINOPSE - Capítulo a Capítulo
Do capítulo 1 ao 10

Cap 1 – Renovação – O Autor espiritual narra sua transformação, após ter se desprendido “dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres”. “Descobriu-se”, diz jubiloso. Mas, a par da renovação mental, experimentava um vazio formado pelos sentimentos do mundo, dos quais se desprendera. Sem o lar, a esposa e os filhos amados, aos quais freqüentemente visitava, seu coração era “um cálice luminoso, porém vazio”. É aconselhado por uma devotada amiga a freqüentar cursos no Ministério da Comunicação, para posteriormente prestar concurso na Terra.
Cap 2 – Aniceto – A.Luiz é apresentado ao Instrutor Aniceto, que adverte que ali, na “Instituição do Homem Novo” são admitidos apenas candidatos compromissados em servir, calando reclamações. Aniceto, dentre outras atividades, tem um quadro suplementar de cinqüenta auxiliares-aprendizes, voluntários. A.Luiz é convidado a integrar esse quadro, no momento com três vagas. Aceita o convite, sentindo-se honrado. É encaminhado ao “Centro de Mensageiros”.
Cap 3 – No Centro de Mensageiros - Formado de majestosos edifícios / Universidades / Pátios amplos / Jardins primorosos.
- Finalidades: preparação anual de centenas de médiuns e doutrinadores para reencarnarem (quais “cartas vivas” de Jesus para a Humanidade), os quais são reunidos em grupos de 50 aprendizes. Cada grupo fica sob comando de um Instrutor (tal como a de Aniceto).

Cap 4 – O caso Vicente – A.Luiz conhece Vicente, médico, calmo, bondoso e sensato. Tornam-se amigos. Conversam sobre suas existências terrenas, semelhantes. Vicente casou-se e teve dois filhos. Um irmão seu, advogado, foi residir em sua casa e não tardou, traiu-o com a esposa, de quem se apaixonou, sendo correspondido. A esposa e o irmão tramaram sua morte e a executaram, ardilosamente. Vicente não cogita vingar-se e diz: “o mal é simples resultado da ignorância e nada mais”.
Cap 5Ouvindo instruções – O instrutor Telésforo discorre para todos os aprendizes do trabalho de intercâmbio entre os trabalhadores desencarnados e encarnados. Adverte sobre os companheiros fracassados. Cita empecilhos até nas religiões, além de tristes quadros humanos no mundo todo. Como ajudar a tanto desespero e incompreensão? Só com Jesus, no trabalho, sacrifício e renúncia.
Cap 6 – Advertências profundas – Prossegue a aula. Tema: médiuns fracassados. Muitos trabalhadores partem de “Nosso Lar” em turmas de trabalho educativo, mas poucos alcançam resultados, parciais, nos misteres da mediunidade e da doutrinação. “A Terra é grande oficina redentora, e não, vale tenebroso destinado a quedas lamentáveis”. É relatado que muitos, quando encarnados, preferem desvios sexuais, tirania doméstica, preguiça e vaidade, além de exercitarem a “doutrinação para exportação e não para uso próprio”...
Cap 7 – A queda de Otávio – Após trinta anos de preparação, reencarnou saudável e com mediunidade voltada para consolar criaturas. Deveria manter-se solteiro e amparar seis amigos que o ajudaram em “Nosso Lar”, nos trinta anos que antecederam à sua reencarnação. Já reencarnado, aos dezenove anos iniciou desvairados abusos das suas faculdades. Ficando órfão de pai, desamparou aqueles seis amigos (ainda crianças), órfãos como ele. Casou-se “por violência” e teve um filho. Esposa e filho passaram a atormentá-lo. Alcoólatra, morreu com sífilis, aos quarenta anos, “sem construir coisa alguma no terreno do bem”.
Cap 8 – O desastre de Acelino – Outro médium (vidente, audiente e psicógrafo) que, egresso de “Nosso Lar”, descumpriu todas as realizações que prometera, antes da reencarnação. Usou as faculdades mediúnicas para ganhar dinheiro, “resolvendo” todo tipo de problemas de consulentes. Ao desencarnar permaneceu onze anos em zonas de grande tormento, pela ronda dos ex-consulentes criminosos que desencarnaram antes dele e que exigiam notícias e soluções atinentes a ligações clandestinas.
Cap 9 – Ouvindo impressões – O capítulo exorta os médiuns ao trabalho, sem reclamos e sem medos. São expostos vários casos de médiuns que, bem preparados antes da reencarnação, não cumpriram as tarefas, por invigilância.
Cap 10 – A experiência de Joel – Médium que fez mau uso das percepções que lhe foram dilatadas antes de reencarnar, a fim de que, então, as utilizasse a benefício do próximo. Há muito tempo vem sofrendo grandes perturbações, como conseqüência.
Extraído de: http://www.institutoandreluiz.org/sinopse


domingo, 23 de janeiro de 2011

SER CARIDOSO É...


Não desdenharmos nem evitarmos os de má vida, temendo os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendermos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.





Rodolfo Calligaris
Do livro: As Leis Morais

sábado, 22 de janeiro de 2011

LINGUAGEM

            O espírito se comunica de duas maneiras distintas. Uma diretamente com Deus, visto que emana d’Ele e a outra através do perispírito, sua ligação com a matéria. A primeira significa uma conexão total e singular com o Criador e impossível de ser cortada. O ser sempre estará n’Ele e a Ele ligado. As religiões falam em re-ligação, porém nunca houve desligamento. A palavra e a ação querem significar a focalização das motivações na direção do amor e da paz. A segunda diz respeito aos processo indiretos de comunicação do espírito com o universo. Sem o perispírito, na condição de espírito puro, a comunicação com o universo transcende qualquer percepção cognitiva.
            A linguagem verbal é a forma exterior de comunicação, sem ser a expressão essencial do espírito. Tampouco o pensamento o é, visto que, ele também, por sua vez, é expressão gerada no perispírito. A palavra é apenas uma expressão limitada do pensamento, o qual, por sua vez, também é uma limitação à verdadeira natureza do espírito. Emoções e sentimentos construídos pelo ser espiritual necessitam de expressão adequada para seu próprio crescimento. O pensamento e a linguagem são resultantes desse processo de exteriorização.
            Antes de alcançar o perispírito, a vontade existente no espírito, quando desejoso em se  comunicar, permite-lhe conectar-se às vibrações universais oriundas de outros espíritos, na mesma sintonia e no mesmo nível de evolução.
            A cultura valoriza a linguagem como instrumento de inserção do ser no mundo sem, no entanto, considerar que ele pertence ao mundo independente dela. Ela é instrumento de manifestação, mas não lhe determina a existência. Os idiomas bem como as formas de comunicação instituídas pela cultura, refletem o predomínio da separação entre o ser e a linguagem, em lugar da percepção uma do espírito. A busca louvável e importante de um idioma único não deve ser motivo do esquecimento das diferentes emoções e sentimentos de cada cultura, sob pena de se construir uma linguagem fria e distanciada do espírito.
            A linguagem do espírito é a emanação de Deus. Sua expressão direta traduz o fluxo do amor divino. As várias formas de comunicação, em todos os níveis de relação entre os seres da natureza refletem o amor de Deus. Os idiomas da Terra expressam as diversidades culturais humanas e têm sua existência efêmera. Um dia, e não será apenas através da palavra, nos entenderemos ‘em espírito e verdade’.
            Do ponto de vista material, nada PE possível fora da linguagem. Por extensão pode-se dizer que nada é possível fora do pensamento. Porém o espírito não depende nem de um nem de outro para expressar sua essência.
            A importância da linguagem, ou melhor, do expressar-se pela fala, gestos, mímica, artes ou outra forma material de comunicação está nas possibilidades de relação que se estabelece. É nas relações que o espírito apreende as leis de Deus. É fundamental, por isso, que o ser humano expresse seu mundo íntimo. Fale de sua vida interior para que ela se revele a ele mesmo. É fundamental para evoluir, o confessar-se. Falar de si mesmo com naturalidade. Não ter receio de falar de seus próprios defeitos, pois, dessa forma, poderá entender-se. Falar das aspirações, dos sentimentos, das emoções, dos incômodos internos, das inquietações pessoais, isto é, de tudo que esteja no limiar do inconsciente e disponível para assumir a consciência. São temas que exercem pressão na consciência exigindo exteriorização. Bloqueá-los ou reprimi-los consumirá energia psíquica e necessidade de liberação futura.
            A linguagem verbal, a expressão visual, a comunicação afetiva e emocional, a não-verbal, a telepática, a interna, são emanações do espírito. Em todas elas seu desejo é expressar o amor de Deus.

Do livro: PSICOLOGIA DO ESPÍRITO

Adenáuer Novaes

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

EDGARD ARMOND - biografia

No dia 29 de novembro, às 4h30, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, o comandante Edgard Armond retornou à pátria espiritual. Estava com 88 anos completos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de Vila Mariana.
Foi, pioneiro do movimento de unificação, tendo lançado a idéia de criação da USE — União das Sociedades Espíritas. A Federação Espírita do Estado de São Paulo ganhou vida em suas mãos e, por 30 anos, cresceu sob seus cuidados; em 1973, a Aliança Espírita Evangélica nasceu sob sua inspiração.
Edgard Armond foi, sem dúvida nenhuma, o continuador da obra de Bezerra de Menezes, no tocante à difusão e vivência do Espiritismo em seu aspecto religioso
Filho de Henrique Ferreira Armond (de Barbacena) e de Leonor Pereira de Souza Armond (de Formiga), ambos de Minas Gerais. Nasceu a 14 de junho de 1894, em Guaratinguetá, Estado de São Paulo.
Em Guaratinguetá fez os cursos primário e secundário, transferindo-se para São Paulo em 1912, e no mesmo ano, para o Rio de Janeiro, ingressando no comércio e, ao mesmo tempo, prosseguindo seus estudos.
Em 1914, ao romper a Grande Guerra, voltou para São Paulo e alistou-se na Força Pública do Estado, como praça de pré e, dois anos depois, ingressou na Escola de Oficiais, como1º sargento, saindo aspirante em 1918, casando-se no ano seguinte com Nancy de Menezes, filha do Marechal do Exército Manoel Felix de Menezes.
Em 1923 matriculou-se na Escola de Farmácia e Odontologia do Estado, diplomando-se em 1926.
        Na Revolução de 1930, como capitão, serviu no Estado Maior, voltando em seguida ao magistério militar na Escola de Oficiais e no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, lecionando administração e legislação militar.
        Em 1931 fez estudos e apresentou projeto de construção de uma estrada de rodagem, de Paraibuna a São Sebastião, visando ligar o litoral norte, abandonado e deserto, ao Planalto e ao sul de Minas; não havendo recursos disponíveis, utilizou praças da própria Força, prestes a serem desincorporados; como não se tratava de serviço próprio da corporação, o projeto sofreu grandes embaraços, mas foi, afinal, aprovado, cabendo-lhe a direção pessoal desse empreendimento, sem contar, entretanto, com os indispensáveis recursos materiais. 
Regressando em 1934, assumiu o subcomando da Escola de Oficiais; em seguida organizou a Inspetoria Administrativa da Força e, por conveniência organizativa, fez concurso para o quadro de Administração da Força Pública, sendo classificado como tenente-coronel, na chefia do Serviço de Intendência e Transporte, onde permaneceu até 1938, quando sofreu acidente grave, permanecendo, porém, nessa chefia até 1939, quando foi transferido para o Q.G.; solicitando reforma. Foi julgado inválido para o serviço militar, abandonando o serviço em princípios de 1940.
Nesse último período escreveu: “Tratado de Topografia Ligeira” (dois volumes) e “Guerra Cisplatina” (Discursos).
Em abril de 1938, passando pela praça João Mendes, foi abordado por um negro pedreiro, que lhe fizera, há tempos, um pequeno serviço em casa e que se apresentou dizendo ser freqüentador de um Centro Espírita de Vila Mariana e recebera a incumbência de procurá-lo e transmitir-lhe um recado, segundo o qual, em junho do referido ano, seria vítima de um sério acidente.
Não deu importância ao aviso, mas nesse período de tempo, sofreu dois acidentes de carro, ligeiros, dos quais se livrou sem maiores conseqüências, até que, no dia 28 de junho, dirigindo seu carro oficial, teve um encontro com um caminhão de água da Prefeitura, no Parque D. Pedro II, quebrando os dois joelhos, além de outros ferimentos de menor importância.
No dia seguinte, hospitalizado e ainda em estado de choque, foi procurado por duas pessoas: o motorista do caminhão que vinha pedir sua proteção para não perder o emprego e a sua carta (de habilitação), pedido esse que atendeu; e o pedreiro negro que informava que o que aconteceu fora para poder trabalhar para o Espiritismo.
Após várias cirurgias e tratamentos custosos, ficou quase sem poder andar durante seis meses, passando, em seguida, a usar muletas, com grande redução de movimentos.
  Conhecia bem o espiritualismo em geral.           Em 1910, na cidade natal, iniciou estudos sobre religiões e filosofias, demorando-se mais nos conhecimentos orientais, mais ricos de ensinamentos e de tradições.
Em 1921, comandando na cidade de Amparo, entrou para a Maçonaria, para conhecimento desse setor tradicional, deixando de freqüentá-la alguns anos depois, no grau de mestre.
Regressando à capital, fez contatos pessoais com líderes esoteristas, ocultistas e espíritas, entre outros Krishnamurti, Krum Heler, Jenerajadasa, Raul Silva (sobrinho de Batuíra) e o famoso médium Mirabelli, então em franco destaque no setor de efeitos físicos.
Em 1936 concorreu a formar, a convite de Canuto Abreu, um grupo de estudos e praticas espirituais, que funcionava na residência do referido Canuto.
Nessa época visitou vários Centros Espíritas particulares, que se dedicavam exclusivamente a trabalhos de efeitos físicos nos arrabaldes da capital, todos animados pelos resultados notáveis obtidos pela família Prado, em Belém do Pará.
Lera, a essa altura, grande parte da literatura espírita e, um domingo à tarde, anos mais tarde (1939), passando pela rua do Carmo, notou aglomeração à porta da Associação das Classes Laboriosas; indagando, soube que ali estava se realizando uma comemoração de Kardec. Entrou e assistiu parte dela, ali vendo e ouvindo alguns líderes espíritas antigos, como, por exemplo, João Batista Pereira, Lameira de Andrade, Américo Montagnini, estando também presente o médium Chico Xavier, que apenas iniciava sua tarefa mediúnica.
Nessa reunião recebeu um livreto intitulado Palavras do Infinito, de Humberto de Campos, contendo mensagens avulsas de entidades desencarnadas, distribuído pela recém-formada Federação Espírita do Estado de São Paulo. Esse opúsculo aumentou fortemente seu interesse pela Doutrina.
Desde o ano anterior, convalescendo do grave acidente, já estava sendo levado a trabalhos de cooperação espírita, ajudando pessoas a preparar palestras e conferências, que o procuravam em casa, na recém-fundada Federação e em outras casas espíritas.
Em 1939, já estando licenciado para reforma do serviço ativo, passou pela rua Maria Paula, para onde a Federação havia se mudado há poucos dias e, vendo à porta uma placa com o letreiro "Casa dos Espíritas do Brasil", entrou, sendo muito bem recebido, no corredor, pelo confrade João dos Santos, e por este apresentado a outros que ali se encontravam, com os quais palestrou algum tempo, sendo em seguida, convidado a colaborar, convite que aceitou. Dias depois, recebeu um memorando assinado por Américo Montagnini, presidente recém-eleito, comunicando haver sido eleito para o cargo de secretário-geral da Federação. Retirou-se da Administração da Casa em 1967.
Aprendizes do Evangelho
Para situar o Espiritismo à vontade em relação aos conhecimentos e tradições religiosas da humanidade, duas coisas foram também realizadas com desassombro: uma, no campo externo — a publicação de vários livros de formação cultural-doutrinária, como Os Exilados da Capela (1949) e Na Cortina do Tempo (1962), mostrando os albores das civilizações primitivas, seu intercâmbio com outros orbes, assuntos estes que, atualmente, estão sendo afoitamente tratados em obras “best-sellers” por escritores estrangeiros de nomeada; e no campo interno, no cumprimento do programa do Alto, se criou a Escola de Aprendizes do Evangelho (1950), órgão primeiro de uma Iniciação Espírita de larga esfera de ação, com base no Evangelho Cristão; e uma série de 21 livros didáticos, parte deles para uso na referida Escola e parte para a Fraternidade dos Discípulos de Jesus, termo global da Iniciação referida.
Nessa Iniciação foram oferecidos conhecimentos espirituais mais amplos, com predominância do que foi estabelecido para a reforma íntima dos adeptos, base insubstituível da evangelização, a seu turno condição fundamental da redenção espiritual do homem encarnado.
Ao adoecer, em fins de 1965, o Comandante, mesmo assim, prosseguiu colaborando oficialmente.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SER CARIDOSO É...


Vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos, não os invejarmos e nem lhes desejarmos mal.



Rodolfo Calligaris
Do livro: As Leis Morais

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

EM FAVOR DE VOCÊ MESMO II


Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convicto de que as iniciativas elevadas não pertencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus.

Interprete o adversário como portador de equilíbrio; se precisamos de amigos que nos estimulem, necessitamos igualmente de alguém que indique os nossos erros.

Discuta com serenidade; o opositor tem direitos iguais aos seus.

Se você considerar excessivamente as críticas do inferior, suporte sem mágoa as injunções do plano a que se precipitou.

Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos; não intente o que o próprio Cristo ainda não conseguiu.

Do livro – Agenda Cristã – Chico Xavier/André Luiz

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SER CARIDOSO É...


Deixarmos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.







Rodolfo Calligaris
Do livro: As Leis Morais

domingo, 16 de janeiro de 2011

ESTRESSE III

Terapia para o Estresse
            A crença na vida futura constitui a mais adequada autoterapia preventiva em relação ao estresse, e sua superação.
            Ultrapassando os limites imediatistas da existência orgânica, essa convicção dilata a perspectiva de felicidade, demonstrando que, não sendo conseguida de imediato, sê-lo-á, um passo à frente, em razão da dilatação do tempo e da realidade do Mais Alem, facultando realizações contínuas, ricas de experiências negativas e positivas, que definem o rumo da plenitude.
            Essa postura impede a instalação da ansiedade, em considerando-se a grandiosidade do tempo sem o imediatismo da ilusão. Ao mesmo tempo, enseja uma planificação de largo porte, sem os incômodos da angústia ou da precipitação.
            As tensões apresentam-se inevitáveis, em razão do curso dos acontecimentos que não pode ser detido. Superada uma ocorrência, logo outra acerca-se, isto quando não se atropelam na velocidade dos fenômenos humanos.
            A maneira como são analisadas para serem aceitas, responde pela emoção com que são enfrentadas.
            Quando o indivíduo se educa na compreensão dos deveres que abraça, deduz quantos esforços devem ser envidados, a fim de que se consumem com eficiência os resultados em pauta. Evitando-se a fadiga excessiva, o desgaste emocional, a irritabilidade que decorrem da indisciplina e da rebeldia no trato e na convivência com as demais pessoas, com os deveres assumidos.
            Quando ocorrem situações estressantes que são normais, de imediato cabe-lhe a renovação de idéias, a mudança de realização, a busca do refúgio da prece renovadora, que robustece de energias psíquicas e emocionais, vitalizando os sistemas físico e psicológico, momentaneamente afetados.
            O ser humano necessita do trabalho que o dignifica, mas também do repouso que lhe renova as forças e faculta-lhe reflexões para bom e compensador desempenho.
            É justo que o ser humano não olvide dos limites da sua condição de reencarnado, portanto sob imposições do carro orgânico, evitando os sonhos de super-homem, que alguns se atribuem.
            Musicoterapia e socorro fraternal ao próximo, representam igualmente recursos valiosos para que a pessoa desencarcere-se da carga tensional e experimente alegria de viver e de servir, sentindo-se útil.
            Ioga, meditação, acupuntura e outros recursos denominados alternativos contribuem eficazmente para o relax, a renovação das energias gastas.
            Sempre quando alguém se oferece ao bem, ei-lo tocado pelos eflúvios da saúde e da harmonia, autorealizando-se e aos demais ajudando.
            A busca da beleza, sob qualquer aspecto considerada, contribui para o retorno ao bem-estar, superando o estresse e a inquietação.
            Apesar desses recursos, se o paciente permanecer em transtorno por estresse, não deve adiar a assistência do psicoterapeuta, a fim de evitar a instalação de problemas neuróticos mais graves.

Do livro: CONFLITOS EXISTENCIAIS

Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis