terça-feira, 19 de dezembro de 2017
QUANDO NASCEU JESUS?
Desejo a todos os amigos que estiveram nesse cantinho durante este ano um natal repleto de paz, amor, harmonia.
Que possamos ter Jesus em nosso coração, não apenas no natal, mas em todos os dias de 2018 e dos próximos anos.
Desejo que 2018 nos traga muitas oportunidades de aprendizado. Que possamos a cada dia trazer mais luz para nossa vida e adquirirmos mais sabedoria para que possamos resolver nossos problemas de acordo com a lei de Deus.
Tiraremos alguns dias de férias. Retornaremos a partir do dia 08/01/2018.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
DECÁLOGO DE APERFEIÇOAMENTO
Espírito: ANDRÉ LUIZ.
1 – Diminua as próprias necessidades e aumente as suas concessões.
2 – Intensifique o seu trabalho e reduza as quotas de tempo inaproveitado.
3 – Eleva as ideias e reprima os impulsos.
4 – Liberte o “homem do presente”, na direção de Jesus e aprisione
o “homem do
passado” que ainda vive em você.
5 – Vigie os seus gestos, estendendo os gestos alheios.
6 – Persevere no estudo nobre, reconhecendo na vida a escola
sagrada de nossa
ascensão para Deus.
7 - Julgue a você mesmo e desculpe indistintamente.
8 - Fale com humildade, ouvindo com atenção.
9 - Medite realizando e ore servindo.
10 - Confie no Amor do Eterno e renda culto diário às obrigações
em que Ele Mesmo nos situou.
Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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sábado, 16 de dezembro de 2017
DEFEITOS
Se você não consegue evitar a irritação, use o silêncio.
Os defeitos mais arraigados são aqueles que tomamos à
feição de qualidades.
É preciso discernir:
apresentação e vaidade;
brio e orgulho;
serenidade e indiferença;
correção e frieza;
humildade e subserviência;
fortaleza e segurança de coração.
Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou
mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria
realidade, para desistir da ilusão.
Fonte: ENDEREÇOS DE PAZ – Chico Xavier/André Luiz
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
MÚSCULOS PARA A ALMA
A
jovem reclamava sofrer a perseguição de um Espírito que não a deixava em paz.
Ideias infelizes, sentimentos negativos, angústia, tristeza, denunciavam a
presença da entidade malfazeja.
E
apelava, aflita, dirigindo-se a Chico Xavier:
–
Não suporto mais essa pressão! Minha vida está se transformando num inferno. O
que devo fazer para libertar-me desse obsessor que me deixa agoniada?
O
médium, com a delicadeza que o caracterizava, respondeu, bem-humorado:
–
Trabalhe, minha filha. Trabalhe muito, até desfalecer. Quando a gente desmaia
de cansaço o obsessor não consegue nos envolver…
O
comentário do médium lembra o velho ditado:
Mente
vazia é forja do demônio.
Quando
não temos o que fazer, afloram as tendências inferiores, favorecendo a sintonia
com Espíritos que nos perturbam.
Nossa
defesa, portanto, é o trabalho, que disciplina a mente, mantendo-a ocupada, sem
aberturas para as sombras.
Na
questão 683, de O Livro dos Espíritos, interroga Allan Kardec:
Qual
o limite do trabalho?
A
resposta é surpreendente:
“O
das forças. Em suma, a esse respeito Deus deixa inteiramente livre o homem.”
Dirá
você, leitor amigo, que o mentor mais parece diligente representante dos
patrões!
Trabalhar
até a exaustão lembra os primórdios da Revolução Industrial, no século XVIII,
quando havia jornadas de trabalho de dezesseis horas, mal sobrando tempo para o
repouso.
Sossegue!
Não é esse o sentido da sua observação.
Trabalho
é toda iniciativa que representa atividade disciplinada.
Ao
escrever estas linhas estou exercitando um trabalho de produção literária.
Meus
filhos, na escola, exercitam o trabalho de aprendizado.
A
serviçal doméstica, nos afazeres do dia, exercita um trabalho braçal.
O
profitente religioso, em oração, exercita um trabalho espiritual.
O
voluntário da obra assistencial, atendendo a família carente, exercita um
trabalho de filantropia.
O
importante, em favor de nossa estabilidade, é estar sempre ativo, considerando
que todo processo obsessivo tende a instalar-se na hora vazia.
Não
é por outra razão que há nos hospitais psiquiátricos núcleos de praxiterapia,
literalmente a terapia do trabalho, oferecendo ocupação aos pacientes, a qual,
associada à medicação, favorecerá sua recuperação.
Quando
falamos em influências espirituais, imperioso considerar que se há Espíritos
interessados em nos envolver e prejudicar, há também os que procuram nos
ajudar.
E se os maus são atraídos pela ociosidade, os bons
aproximam-se na medida em que nos vejam ativos, principalmente quando
cultivamos iniciativas no campo do Bem, o mais nobre de todos os serviços.
Quanto
maior o nosso empenho em servir o próximo, mais ampla a atenção de Benfeitores
espirituais, interessados em nos utilizar como instrumentos para abençoadas
tarefas em favor dos sofredores de todos os matizes.
Por
isso, a par do tratamento espiritual, com passes magnéticos, reuniões de
desobsessão, vibrações, orientação de leitura, cursos, é fundamental que o
Centro Espírita crie uma estrutura de serviços em favor da multidão carente e
sofredora, que constitui boa parcela da população, em qualquer cidade.
E
que se vinculem a esses serviços as pessoas que se queixam da falta de
motivação, apáticas, depressivas, comprometidas com a inércia.
Abençoada
seja a exaustão física que venhamos a experimentar nesse empenho, a situar-se
como vigoroso exercício que fortalece os músculos da alma, habilitando-nos a
resistir às incursões das sombras.
Richard Simonetti
Fonte: Reformador –
março/2006
imagem: google
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
A TERRA
Novo vídeo do meu canal. Reflexão a respeito da Terra como planeta escola. Texto de Emmanuel.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
SE VOCÊ PENSAR
Cap.
IX – Item 6
Diz você que a
palavra do companheiro é agressiva demais; no entanto, se você pensar nas
frases contundentes que lhe saem da boca, nem de leve passará sobre o assunto.
Diz você que o amigo
praticou erro grave; contudo, se você pensar nos delitos maiores que deixou de
cometer, simplesmente por fugir-lhe a oportunidade, não encontrará motivo de
acusação.
Diz você haver
sofrido pesada ofensa; entretanto, se você pensar quantas vezes tem ferido os
outros, olvidará, incontinenti, as falhas alheias.
Diz você que não
suporta mais os trabalhos com que os familiares lhe tributam as horas, mas se
você pensar nos incômodos que a sua existência tem exigido de todos eles, não
terá gosto de reclamar.
Diz você que os seus
sacrifícios são muito grandes, em favor do próximo; no entanto, se você pensar
nas vidas que morrem diariamente, para que você tenha a mesa farta, decerto não
falará mais nisso.
Diz você que as suas
necessidades são invencíveis; contudo, se você pensar nas privações daqueles
que seriam infinitamente felizes com as sobras de sua casa, não tropeçaria na
queixa.
Diz você que não pode
ajudar na beneficência, em razão de velha enxaqueca; contudo, se você pensar
naqueles que jazem no leito dos hospitais, implorando um momento de alívio, não
adiará seu concurso.
Diz você que não
dispõe de tempo para o cultivo da caridade, mas se você pensar nos mil e
quatrocentos e quarenta minutos que você possui, cada dia, para viver na Terra,
não se esconderá em semelhante desculpa.
Em todo assunto de
falta e perdão, não nos demoremos visando os outros. Pensemos em nós próprios e
preferiremos fazer silêncio, extinguindo o mal.
André Luiz
Fonte:
O Espírito da Verdade
Francisco
Cândido Xavier - Waldo Vieira
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terça-feira, 12 de dezembro de 2017
O FRACASSO DE PEDRO
“E
Pedro o seguiu, de longe, até ao pátio do sumo-sacerdote e, entrando,
assentou-se entre os criados para ver o fim.” — (MATEUS 26:58)
O
fracasso, como qualquer êxito, tem suas causas positivas.
A
negação de Pedro sempre constitui assunto de palpitante interesse nas comunidades do
Cristianismo.
Enquadrar-se-ia
a queda moral do generoso amigo do Mestre num plano de fatalidade? Por que se
negaria Simão a cooperar com o Senhor em minutos tão difíceis?
Útil,
nesse particular, é o exame de sua invigilância.
O
fracasso do amoroso pescador reside aí dentro, na desatenção para com as
advertências recebidas.
Grande
número de discípulos modernos participam das mesmas negações, em razão de
continuarem desatendendo.
Informa
o Evangelho que, naquela hora de trabalhos supremos, Simão Pedro seguia o
Mestre “de longe”, ficou no “pátio do sumo-sacerdote”, e “assentou-se entre os
criados” deste, para “ver o fim”.
Leitura
cuidadosa do texto esclarece-nos o entendimento e reconhecemos que, ainda hoje,
muitos amigos do Evangelho prosseguem caindo em suas aspirações e esperanças,
por acompanharem o Cristo a distância, receosos de perderem gratificações
imediatistas; quando chamados a testemunho importante, demoram-se nas
vizinhanças da arena de lutas redentoras, entre os servos das convenções
utilitaristas, assestando binóculos de exame, a fim de observarem como será o
fim dos serviços alheios.
Todos
os aprendizes, nessas condições, naturalmente fracassarão e chorarão
amargamente.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
O PENSAMENTO II
Em uma visão espírita do pensamento, a mente plasma
no cérebro a ideia, através das multifárias reencarnações, evoluindo o ser espiritual,
desde simples e ignorante, quando se manifesta por meio do pensamento
primitivo, até o momento em que, desenvolvendo todas as potencialidades que
nele jazem, estas se desvelam e se fixam nos sutis painéis da sua constituição
energética.
O mecanismo filogenético é manipulado pela mente que
programa a cerebração, pela qual exterioriza o pensamento na próxima
reencarnação, tendo por base as conquistas anteriores.
À medida que o espírito evolui, o corpo aprimora-se,
em face das vibrações do períspirito que o organiza e mantém. Nesse seguimento,
a organização material depende das energias espirituais, que necessitam do
processo da reencarnação, como a semente precisa do solo para desatar a vida
que nela estua embrionária, e o espermatozoide com o óvulo, no reduto próprio,
para liberar a vida material.
Assim, o pensamento, que procede da máquina mental,
recorre ao cérebro a fim de fazer-se entendido no atual estágio de evolução da
humanidade.
Ocorrerá, oportunamente, que o pensamento no campo
intuitivo se transmitirá de um a outro cérebro, telepaticamente, sem o
impositivo da verbalização, da expressão material: sons, cores, imagens,
formas.
Disciplinar e edificar o pensamento mediante a
fixação da mente em ideias superiores da vida, do amor, da arte elevada, do
bem, da imortalidade, constitui o objetivo moral da reencarnação, de modo que a
plenitude, a felicidade sejam a conquista a ser lograda.
Pensar bem é fator de vida que propicia o
desenvolvimento, a conquista da vida.
AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA
INTERIOR
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelisimagem: google
sábado, 9 de dezembro de 2017
O PENSAMENTO I
O pensamento não procede do cérebro. Este tem a
função orgânica de registrá-lo e, vestindo-o de palavras, externa-lo, como por
intermédio da arte nas suas incontáveis apresentações.
O pensamento é exteriorização da mente, que independe
da matéria e, por sua vez, é originada no espírito.
O espírito possui a faculdade mental que expressa o
pensamento em todas as direções, utilizando-se do cérebro humano para comunicar
suas ideias com as demais pessoas.
A primeira expressão do pensamento – fase inicial do
processo da evolução orgânica e mental – é a primária, na qual a linguagem se
apresenta de forma instintiva, sensorial, sem comunicação intelectiva, de
natureza verbal e clara. São impulsos que decorrem das necessidades imediatas,
buscando exterioriza-las e tê-las atendidas.
Graças às heranças genéticas, ao processo de
crescimento (filogenético) e aos fatores mesológicos/sociais, o ser passa para
o pré-mágico, no qual a fantasia se apresenta em forma de imaginação rica de
mitos que se originam no medo, nas aspirações de equilíbrio, de prazer –
períodos da caverna, da palafita – para dar início aos cultos por meio dos
sacrifícios humanos, como forma de aplacar a ira, a fúria dos elementos cruéis,
os deuses da vingança, da inveja, do ódio, que lhe pareciam governar vida, a natureza, o destino.
Naturalmente, mais tarde, vem o período mágico, que
se instalou na era agrária, dando origem às grandes civilizações do passado com
toda a concepção politeísta, inspirada nos fenômenos que se enriqueciam de
ideias mitológicas, muitas das quais, na tragédia grega, oferecem campo para as
admiráveis interpretações psicanalíticas.
A próxima fase foi a de natureza egocêntrica,
caracterizada pela ambição de ser o alvo central de tudo que passa a girar em
torno do interesse do ego em detrimento da coletividade, qual ocorre na
criança.
É inevitável o processo de crescimento mental e o
pensamento faz-se logico, entendendo a realidade concreta da vida, os fenômenos
e suas leis, interpretando o abstrato de maneira fecunda e raciocinando dentro
de diretrizes equilibradas, fundamentadas na razão. A linha de raciocínio
lógico exige a formulação de dados que facultam o estabelecimento de fatores
para que a harmonia dos conteúdos seja aceita.
Nessa fase, o pensamento se torna intuitivo, não
necessitando de parâmetros racionais, extrapolando o limite dos dados da razão,
por expressar-se de forma inusitada no
campo atemporal, viajando para a área da paranormalidade, das percepções
extrafísicas.
AUTODESCOBRIMENTO: UMA
BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
PÁRA E AGE II
Evita
a auto-compaixão e sai a lutar.
Luta
é convite à renovação, quanto dor representa espinho que desperta o ser para a
valorização dos recursos que todos possuem interiormente, nem sempre
correspondendo ao significado que representam.
Quando
afligido, medita nas causas profundas e remove-as a esforço.
Quando
sitiado por todos os lados, por esta ou aquela injunção dolorosa, recorda que
do Mundo Espiritual generoso chegarão as respostas, o concurso...
Abre-te
à renovação interior para melhor, realiza uma terapia otimista contigo próprio
e descobrirás os tesouros que jazem sem ser utilizados em ti, aguardando a
aplicação enobrecida que os multiplicará em bênçãos para o teu próprio lucro.
Jesus,
o Terapeuta por excelência, em momento algum queixou-se, lamentou-se, deteve-se
na observação deprimente.
Saudando
a vida como dádiva de Deus, ensinou-nos que no amor, mediante a ação positiva,
estão os recursos de felicidade que a todos libertam de qualquer mazela, de
toda limitação e enfermidade.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
PÁRA E AGE I
Afirmas
que o aguilhão da dor é uma constante na tua vida, amesquinhando as tuas
forças, diminuindo as tuas alegrias.
Informas
que o desencanto fez moradas nas paisagens mentais da tua existência,
tornando-a triste, sem sentido.
Revelas
que as decepções se somam a cada momento às anteriores, dando-te uma visão
deprimente do comportamento social das criaturas humanas.
Esclareces
que perdeste as motivações para continuar a jornada e que não raro o desencanto
cochicha ideias derrotistas, impelindo-te, de alguma forma, para a direção do
autocídio.
Armazenas
o lado negativo da experiência humana, quase com volúpia, reunindo as
observações infelizes e deixando-te engajar no veículo do desequilíbrio.
Pára
e reflexiona, porém, um pouco, descompromissando-te das aflições que carregas.
Observarás
que ninguém transita na Terra sem o ônus que a vida cobra, naturalmente, a
todos.
Uns
padecem, crucificados, sem o demonstrarem. Transformando os cravos rudes em
apoio e sustentação com que se seguram, para alçarem voo às paragens da
esperança...
Outros
caminham açodados por chagas ocultas sob tecidos custosos, sorrindo, na certeza
de que elas se transformarão, hoje ou mais tarde, em rosas abençoadas de que se
ornarão um dia...
Diversos
se sentem vitimados por insuspeitada soledade, embora cercados por amigos e
bajuladores, sejam invejados, não sorvendo a água lustral do amor nem da
fidelidade que dessedentam e nutrem.
Há
dores morais sob disfarces numerosos como chagas purulentas guardadas sob
ataduras de alto preço, cujos portadores não se deixaram vencer e demonstram,
no esforço que empreendem, a alegria pelo superá-los.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
CARIDADE EM JESUS
Recorda a caridade, a
irradiar-se
Em bênçãos do excelso
amor de
Cristo, para que te não
faltem
Compreensão e força, no
culto edificante à caridade humana.
À vista disso, no
caminho,
Lembra-te sempre de que
a
Caridade pura – a que
vence feliz –
É sempre o amor
perfeito a
Esquecer todo o mal e
olvidar toda sombra, para somente amar,
Redimir e auxiliar, na
contínua
Extensão do bem, a se
converter
Em luz.
Fonte: Antologia da
Criança – Chico Xavier/Emmanuel
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terça-feira, 5 de dezembro de 2017
A CRUZ
Uma mulher, em meio de sofrimentos
acerbos, apelara para Deus a fim de que se modificasse a volumosa cruz de sua
existência. Como a filha de Cipião, vira nos filhos as joias preciosas da sua
vaidade e do seu amor; mas, como Níobe, vira-os arrebatados no torvelinho da morte, impelidos pela fúria
dos deuses. Tudo lhe falhara nas fantasias do amor, do lar e da aventura.
- Senhor – exclama ela -, por que me
deste uma cruz tão pesada? Arranca dos meus ombros fracos esse insuportável
madeiro!
Mas, mas nas asas brandas no sono, a
sua alma de mulher viúva e órfã foi conduzida a um palácio resplandecente. Um
Anjo do Senhor recebeu-a no pórtico, com a sua benção. Uma sala luminosa e
imensa lhe foi designada. Toda ela se enchia de cruzes. Cruzes de todos os feitios.
- Aqui – disse-lhe uma voz suave – se
guardam todas as cruzes que as almas encarnadas carregam na face triste do
mundo. Cada um desses madeiros traz o nome do seu possuidor. Atendendo, porem,
à tua súplica, ordena Deus que escolhas aqui uma cruz menos pesada do que a
tua.
A mulher preferiu, conscientemente,
aquela cujo peso competia com suas possibilidades, escolhendo-as entre todas.
Mas, apresentando ao Mensageiro Divino
a de sua preferência, verificou que na cruz escolhida se encontrava esculpido o
seu próprio nome, reconhecendo a sua impertinência e rebeldia.
- Vai – disse-lhe o Anjo – com a tua
cruz e não descreias! Deus, na sua misericordiosa justiça, não poderia macerar
os teus ombros com um peso superior às tuas forças.
Fonte: Crônicas de Além Túmulo – Chico Xavier/Humberto de
Campos
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
COR DA PELE NO ALÉM
Pergunta - Por que nos livros de André
Luiz e outros da Espiritualidade, não é mencionada a cor epidérmica negra?
No astral inferior, por exemplo, todos os possuidores dessa tonalidade epidérmica
a perdem após a morte?
Resposta - O corpo espiritual, pela
plasticidade que o caracteriza, pode tomar a forma dos pensamentos que o dirigem.
(agosto de 1976)
Pergunta - Há pessoas que, em vida,
combinam de voltar após a morte para dar sinais aos que ficaram e, muitas
vezes, não cumprem ou não podem cumprir o prometido, gerando frustrações e
decepcionando expectativas. Que poderia dizer-nos sobre tais combinações?
Resposta - Não devemos abalançar-nos a tais
propósitos futuros, não conhecendo as
normas que governam o mundo dos
desencarnados, submetidos que se acham às leis do Mundo Maior. (agosto de
1976)
Pergunta - Nossas mães, ambas
desencarnadas, não se conheceram na Terra. Pergunto, então, se poderiam
conhecer-se agora, isto é, ser apresentadas uma à outra na Espiritualidade?
Resposta - Nossas mães e outros afeiçoados
nossos, após a desencarnação, se intercomunicam e cultivam precioso
jardim afetivo; a nossa condição de espíritos afins uns com os outros
já seria, por si, um convite a que se conheçam e se estimem
reciprocamente, na Vida Maior. (agosto de 1976)
Fonte: LIÇÕES DE SABEDORIA - MARLENE
ROSSI SEVERINO NOBRE
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sábado, 2 de dezembro de 2017
SINAIS DE ALARME
Espírito: SCHEILLA.
Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando
queda provável na obsessão:
Quando entramos na faixa da impaciência;
Quando acreditamos que a nossa dor é a maior;
Quando passamos a ver ingratidão nos amigos;
Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
Quando reclamamos apreço e reconhecimento;
Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
Quando passamos o dia a exigir esforço, sem prestar o mais leve
serviço;
Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através da gota de álcool
ou da pitada de entorpecente;
Quando julgamos que o dever é apenas dos outros;
Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas
ideias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos, a prudência de parar no
socorro da prece ou na luz do discernimento.
Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
PACIÊNCIA E CORAGEM
Incompreensões te envolvem a estrada, dificultando-te os
passos...
Paciência e coragem.
Desgostos francamente inesperados aparecem-te de súbito...
Coragem e paciência.
Notícias fulminantes esfogueiam-te os ouvidos...
Paciência e coragem.
Enfermidades sitiam-te a casa, conturbando-te a vida...
Coragem e paciência.
Surpresas amargas te procuram, às vezes, por dentro do
próprio lar...
Paciência e coragem.
Entes queridos se te transformam em aflitivos problemas.
Paciência e coragem.
Conflitos e tentações assomam-te ao pensamento,
ameaçando-te a consciência tranquila...
Coragem e paciência.
Sejam quais forem os obstáculos que te desafiem, aciona
essas duas alavancas da paz, porque a coragem te manterá o coração ligado à fé
no Divino Poder que nos rege os dias e a paciência é a luz da esperança que
nasce de nós, assegurando-nos a vitória sobre nós mesmos nas lutas edificantes
do dia-a-dia.
Fonte: ENDEREÇOS DE PAZ – Chico Xavier/André Luiz
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quinta-feira, 30 de novembro de 2017
BRASIL - CORRUPÇÕES ANCESTRAIS II
Grande, é ainda o número dos ímprobos; que nada
poderão contra a ética da nova geração que surge. Os desonestos irão
desaparecer aos poucos, mas ainda defenderão palmo a palmo os seus obscuros
interesses de poder e tramoias.
Não nos enganemos, haverá, um embate moral
inevitável, desigual da geração degradada e já envelhecida, a cair em
frangalhos, contra o futuro da nova geração de seres audazes e incorruptíveis.
Hoje no Brasil vemos com clareza quem é quem nesse cenário.
Para que haja paz em nosso país, preciso é que
somente a povoem espíritos bons, encarnados e desencarnados. É chegado o tempo
das grandes debandadas dos que praticam o mal pelo mal. Serão excluídos, para
não ocasionarem perturbação e obstáculo ao progresso.
Após a desencarnação, muitos irão expiar em mundos
inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas. A época atual é sem
dúvida de transição; confundem-se os personagens das duas gerações. Assistimos
á partida de uma e à chegada da outra. Têm ideias e pontos de vista opostos as
duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém
sobretudo das disposições intuitivas e inatas, cabendo-lhe (nova geração)
fundar a era do progresso moral.
A nova geração se distingue por coragem, inteligência
e talentos precoces, tem sentimento inato da honestidade. Já os corrompidos
ainda trazem a maldade, a malícia, a mentira. Em face disso tem de ser
expurgados porque são incompatíveis com o império da honradez, da fraternidade
e porque o contato com eles (os corruptos e corruptores) constituirá sempre um
sofrimento para os bons.
Quando o Brasil se achar livre dos desmoralizados, os
homens de bem caminharão sem óbices para o futuro melhor. Opera-se
presentemente um desses movimentos gerais dos tempos que chegaram, destinados a
realizar uma higienização e remodelação moral da sociedade brasileira.
Jorge Hessen
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – dez/2016
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017
BRASIL - CORRUPÇÕES ANCESTRAIS I
Nestes inquietantes tempos de desonra moral desabando
sobre o povo brasileiro, em que políticos geram supostas manobras sorrateiras,
dispondo rebaixar as atuais estruturas investigativas no âmbito policial e
judicial, é urgente permanecermos em estado de vigília e oração ininterrupta em
favor da paz social no Brasil.
Mas a despeito do preocupante cenário social,
político e econômico, enxergamos um horizonte promissor de uma nova geração que
vem surgindo em nosso país composta de executivos, professores, médicos,
advogados, engenheiros, historiadores, delegados, procuradores e juízes, todos
trabalhando com entusiasmo e intrepidez pela consagração da ética em nosso
país. Isto nos pacifica sob a expectativa decisiva de transformação dos valores
morais que tem manchado esta nação dilacerada pela corrupção destruidora.
Tal conjuntura nos envia ao último capítulo do livro
“A Gênese” de Allan Kardec. Aí arranjamos algumas adequações para fins de
comparação com a realidade supra descrita. Vislumbramos uma nova geração de
brasileiros, desenfaixados dos detritos do velho sistema corrupto. Observamos
pessoas mais moralizadas e possuídas de ideias e de sentimentos muito
diferentes da velha geração que está sendo deportada para mundos afins.
As sociedades se modificam, como já se transformaram
noutras épocas, e cada transformação se distingue por uma crise moral. Contudo,
nessas ebulições sociais, a fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem
social; mas, inexiste fraternidade real, sem o avanço moral. Somente o
progresso moral pode fazer que entre nós reinem a honestidade, a concórdia, a
paz e a fraternidade.
A velha geração (daqueles atolados nas arapucas da
corrupção) que está se despedindo (da Terra) levará consigo seus erros e
estragos sociais; a geração que surge, imprimirá à sociedade o progresso moral
que assinalará a nova fase da evolução geral no Brasil e no mundo.
Essa fase já se revela atualmente no Brasil, em razão
do conjunto de práticas revolucionárias no combate à improbidade, à
imoralidade, à falcatrua através de efetivas e duras punições. Nesse contexto,
os espíritas estamos sendo convocados para irradiarmos compreensão, amor e paz
em favor dos cidadãos de bem, a fim de facilitar o movimento de regeneração em
nosso país.
(continua)
Jorge Hessen
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – dezembro/2016
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terça-feira, 28 de novembro de 2017
SEM IDOLATRIA
Cap.
XXI – Item 8
“Não vos façais,
pois, idólatras...” – Paulo. (I Coríntios, 10: 7)
Núcleos religiosos de
todos os tempos e mesmo certas práticas, estranha à religião, têm usado a
idolatria como tradição fundamental para manter sempre viva a chama da fé e o
calor do ideal.
O hábito vinculou-se
tão profundamente ao espírito popular que, em plena atualidade, nos arraiais do
Espiritismo Cristão, a desfraldar a bandeira da fé raciocinada, às vezes, ainda
encontramos criaturas tentando a substituição dos ídolos inertes pelos
companheiros de carne e osso da experiência comum, quando chamados ao
desempenho da responsabilidade mediúnica.
Urge, desse modo,
compreendermos a impropriedade da idolatria de qualquer natureza, fugindo,
entretanto, à iconoclastia e à violência, no cultivo do respeito e da
compreensão diante das convicções alheias, de modo a servirmos na libertação
mental dos outros na esfera do bom exemplo.
A advertência apostólica
vem comprovar que a Doutrina Cristã, em sua pureza de fundamentos, surgiu no
clima da Galiléia, dispensando a adoração indébita, em todas as circunstâncias,
devendo-se exclusivamente à interferência humana os excedentes que lhe foram impostos ao
exercício simples e natural.
Assim, proscreve de
teu caminho qualquer prurido idolátrico em torno de objetos ou pessoas,
reafirmando a própria emancipação das algemas seculares que vêm cerceando o
intercâmbio das criaturas encarnadas com o Reino do Espírito, através da
legítima confiança.
Recebemos hoje a
incumbência de aplicar, na edificação do bem desinteressado, o tempo e a
energia que desperdiçávamos, outrora, à frente dos ídolos mortos, de maneira a
substancializarmos o ideal religioso, no progresso e na educação, prelibando as realidades da Vida
Gloriosa.
Emmanuel
Fonte:
O Espírito da Verdade
Francisco
Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google
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