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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 31 de outubro de 2015

ORAÇÃO DA MIGALHA

Cap. XIII – Item 5
Senhor!
Quando alguém estiver em oração, referindo-se à caridade, faze que este alguém me recorde, para que eu consiga igualmente ajudar em teu nome.
Quantas criaturas me fitam, indiferentes, e quantas me abandonam por lixo imprestável!...
Dizem que sou moeda insignificante, sem utilidade para ninguém; contudo, desejo transformar-me na gota de remédio para a criança doente. Atiram-me a distância, quando surjo na forma do pedaço de pão que sobra à mesa; no entanto, aspiro a fazer, ainda, a alegria dos que choram de fome. Muita gente considera que sou trapo velho para o esfregão, mas anseio agasalhar os que atravessam a noite, de pele ao vento... Outros alegam que sou resto de prato para a calha do esgoto, posso converter-me na sopa generosa, para alimento e consolo dos que jazem sozinhos, no catre do infortúnio, refletindo na morte.
Afirmam que sou apenas migalha e, por isso, me desprezam...
Talvez não saibam que, certa vez, quando quiseste falar em amor, narraste a história de uma dracma perdida e, reportando-te ao reino de Deus, tomaste uma semente de mostarda por base de teus ensinos.
Faze, Senhor, que os homens me aproveitem nas obras do bem eterno!... E, para que me compreendam a capacidade de trabalhar, dize-lhes que, um dia, estivemos juntos, em Jerusalém, no templo de Salomão, entre a riqueza dos poderosos e as jóias faiscantes do santuário, e conta-lhes que me viste e me abençoaste, nos dedos mirrados de pobre viúva, na feição de um vintém.
Meimei

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

A GRANDE PERGUNTA

“E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” — Jesus. (LUCAS 6:46)

Em lamentável indiferença, muitas pessoas esperam pela morte do corpo, a fim de ouvirem as sublimes palavras do Cristo.
Não se compreende, porém, o motivo de semelhante propósito. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz.
É desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os ensinamentos sublimes e claros.
Muitos aprendizes aproximam-se do trabalho santo, mas desejam revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações divinas. Acreditam-se merecedores de dádivas celestes e acabam considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o esforço humano e põem-se à espera de milagres imprevistos, sem perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-lhes as forças.
Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu verbo imortal.
Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam.
Na qualidade de político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra pode fazer o que lhe ensinou Jesus.
É por isso que a oportuna pergunta do Senhor deveria gravar-se de maneira indelével em todos os templos, para que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de atender, sinceramente, às recomendações do seu verbo sublime.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SOFRIMENTO ANTE A MORTE II

                O orgulho desmedido e a presunção pessoal são-lhes os adversários mais rigorosos, que não lhes permitem raciocinar diante do que acontece com todos os seres.
                Acompanham a ocorrência da morte em toda parte com as demais pessoas, porém, acreditam que não ocorrerá com eles, pelo menos, por enquanto... Um enquanto que se alonga no tempo, indefinidamente, na dimensão do seu capricho.
                Como a morte não interroga antes os interessados na vida, ao arrebatá-los, deixa surpresos os seus afetos, eu se entregam às desordens emocionais e aos desnecessários sofrimentos eu os arrasam.
                A morte sempre produz sentimentos contraditórios, naqueles que partem, como naqueloutros que ficam.
                Quem considerou e se preparou para o acontecimento, logo se adapta após o choque inicial, como é compreensível. No entanto, para aquele que ao corpo delegou todos os interesses, a surpresa é substituída pelo desgosto ante o sucedido, acompanhado por injustificável revolta, que causa males insuspeitados.
                O sofrimento que decorre da morte é, portanto, resultado da óptica pela qual se observam e se acompanham os mecanismos da vida.
                Constituem fenômenos naturais a dor da saudade, a melancolia, a preocupação com o estado do ser que partiu, como decorrência de necessárias provações para o amor, que precisa sublimar-se através da ausência física e de todas as implicações dela decorrentes.
                Como a real, a verdadeira felicidade não se pode fruir no mundo físico, dia chegará, logo mais, para vivê-la, onde não haja morte, nem separação, nem dor.
                Assim, deve-se viver, preparando-se para morrer, meditando na morte, a fim de lhe não sofrer a injunção aflitiva, evitando o desespero e todo o seu séquito de agentes perturbadores.

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

SOFRIMENTO ANTE A MORTE I

                A impermanência de todas as coisas e pessoas no mundo físico é também extensiva à conjuntura do sofrimento.
                A sua vigência resulta da intensidade dos fatores causais que o engendraram.
                O campo de energia afetado, no caso das doenças, terminada a prova ou a expiação que depuram, recompõe-se, facultando o equilíbrio. Não obstante, nos sofrimentos morais, quando a desarmonia é emocional, por meio do autocontrole, da oração, da meditação, das ações de beneficência, o ser mais facilmente se libera, deixando de valorizar demasiadamente as ocorrências aflitivas, considerando-as naturais no processo evolutivo, e, por consequência, aceitáveis.
                A aceitação do sofrimento é o passo decisivo para a liberação dele, enquanto a rebeldia produz efeito totalmente contrário.
                Compreendendo-se que o corpo é uma organização delicada, sujeita a deterioramento, desgaste e transformação pelo fenômeno da morte, nele não se colocam as bases da vida, nem se fixam as realidades essenciais. Assim, quando lhe sucedam as desconexões e os desajuste, advindo-lhes a interrupção, a morte não se transforma em motivo de desgraça, de ruína.
                A preparação conveniente para enfrentar a morte faculta uma aceitação do seu fatalismo, e, portanto, uma diminuição do sofrimento.
                Quem, na vida material deposita todas as suas aspirações e nela vê um fim único, constatando-lhe a interrupção, o cessar de manifestações, experimenta superlativas dores morais, que se transformam em sofrimentos físicos sem lenitivo imediato.
                Assim, as dores tem mito a ver com as disposições psicológicas de cada indivíduo, a maneira de encarar a vida e a sua estrutura, os acontecimentos e as suas matrizes.
                A morte, por ignorância da vida, tem sido através dos milênios a causa de sofrimentos inimagináveis, desencadeadora de tragédias e de desconforto sem-fim.
                Todo fenômeno biológico que se inicia, naturalmente cessa. Tudo que nasce, no plano físico, interrompe-se, transforma-se, portanto, morre.
                Não há prazo, nem determinismo absoluto de tempo, dependendo de inumeráveis razões para que o ciclo que começou se encerre... Assim, a morte é inevitável e o sofrimento que ela gera resulta somente de má interpretação dos objetivos da vida.
                O apego à forma transitória, que se decompõe, produz a perturbação emocional, dando ideia de que tudo se consumiu, nada mais restando como finalidade da existência humana.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

terça-feira, 27 de outubro de 2015

TAREFA LIBERTADORA III

                Não é tão fácil o triunfo, no mundo.
                A madrugada é mais luminosa após vencidas as sombras.
                Enquanto há caminho a percorrer, não te desalentes nem titubeies.
                Realiza o teu compromisso por menos significante pareça, na certeza de que ele será base para as grandes realizações do futuro...
                E onde quer que estejas colocado em nome do amor, recorda Jesus, o Médium de Deus, que não desdenhou jamais os pequenos compromissos com a carpintaria de José, a fim de culminar nos braços da cruz, em atitude de quem nos aguarda, a fim de conduzir-nos nas asas sublimes da ressurreição.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

TAREFA LIBERTADORA II

                Tomas conhecimento dos médiuns famosos que fulguram nos relatórios das minuciosas investigações de cientistas respeitáveis, e gostarias de haver sido um deles.
                Sabes de notáveis paranormais que demonstraram, à saciedade, a iniludível sobrevivência da vida aos despojos cadavéricos, e anelarias possuir-lhes os registros psíquicos.
                Comovem-te os relatos que envolvem os sensitivos da mais variada gama, que foram testados, reiteradas vezes, em memoráveis sessões e laboratórios, e desejarias ser como eles.
                Não te equivoques, porém.
                Cada criatura está colocada pelo Pai no lugar certo, à hora própria, com um programa importante a atender.
                O aplauso, a consideração à pujança das forças paranormais do homem são testes à resistência moral dele, nos quais muitos fracassam.
                Embora hoje sejam recordados com respeito, muitos daqueles abnegados instrumentos das mensagens espirituais sofreram incompreensões e diatribes, acusações e imputações injustas.
                Outros tombaram em armadilhas cruéis, preparadas por terceiros ou engendradas pela própria incúria.
                Inumeráveis, que hoje são conhecidos e destacados, não são menos sofridos, carregando cruzes invisíveis, nas quais dilaceram a alma com os olhos postos no futuro libertador.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

domingo, 25 de outubro de 2015

TAREFA LIBERTADORA I

                Atém-te com dedicação à tarefa que desempenhas.
                São nobres todos os cometimentos que conformam objetivos superiores por meios dignos.
                Não importa se exigem maior esforço físico ou mental, ou se lida nas faixas menos favorecidas da cultura ou do destaque social.
                O trabalho dignifica aquele que o executa, ensejando-lhe crescimento.
                O homem é a posição mental em que se situa, expressando-se conforme a emoção que anima.

Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CONFIA EM DEUS

                Nunca percas a esperança, por pior a situação em que te vejas. E jamais condenes alguém que se haja embarafustado no labirinto da provação. O momento mais áspero de um problema pode ser aquele em que se lhe descobre a solução. E, em casos numerosos, a pessoa que te parece mais censurável, no mais grave delito, será talvez aquela que menos culpa carregue na trama do mal que as sombras entreteceram.
                Decerto que haverá corrigenda para o erro nas trevas, pelos mecanismos da ordem, quanto surgirá remédio para os enfermos, pelos recursos da medicina.
                Observa, no entanto, o poder misericordioso de Deus nos menores destritos da natureza.
                A semente sufocada é a que te sustentará o celeiro.
                A pedra colocada em disciplina é o agente que te assegura firmeza na construção.
                Aflições e lágrimas são processos da vida em que se te acrescem as energias, a fim de que sigas à frente na quitação dos compromissos esposados, e para que se te iluminem os olhos no preciso discernimento.
                Nos dias difíceis de atravessar, levanta-te para a vida, ergue a fronte, abraça o dever que as circunstâncias te deram e abençoa a existência em que a Providência Divina te situou.
                Por maiores se façam a dor que te visite, o golpe que te fere, a tribulação que te busque ou o sofrimento que te assalte, não esmoreças na fé e prossegue fiel às próprias obrigações, porque se todo o bem te parece perdido, na face da tarefa em que te encontras, guarda a certeza de que Deus está contigo, trabalhando no outro lado.


Fonte: Amor e Sabedoria – Clóvis Tavares/Emmanuel
imagem: google

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A REENCARNAÇÃO DOS ANIMAIS

Pergunta - Gostaria de saber se os animais domésticos foram em outras vidas nossos companheiros, como eles são na atualidade?
Resposta - Os vínculos de amizade entre animais e humanos podem perdurar anos, décadas e até séculos. Esse tempo depende da nossa ligação e do aprendizado que necessitam e desenvolvemos com eles. É possível também que fiquem conosco por pouco tempo. Sabemos de uma amizade entre uma pessoa e seu animal que já perdura mais de vinte séculos. Nesse tempo, o aprendizado foi positivo para ambos, animal e homem, que compartilham suas experiências e evoluem, um em companhia do outro. No entanto, nem sempre isso é possível, pois para a evolução são necessárias experiências variadas nos mais diversos locais e situações e em companhia de pessoas das mais deferentes índoles e personalidades para que absorvam os aprendizados decorrentes desses contatos.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

terça-feira, 20 de outubro de 2015

PETIÇÃO A JESUS

(Maria Dolores)
Senhor!        
Perante os que se vão
Sob nuvens de pó e rajadas de vento,
Dá-me o dom de sentir
No próprio coração
A chaga e o sofrimento
Que carregam consigo
Por fardos de aflição…
Faze, Divino Amigo,
Ante a dor que os invade,
Que eu lhes seja migalha de conforto
Na travessia da necessidade.

Agradeço-te os olhos que me deste,
Espelhos claros com que me permites
Fitar fontes e flores
Ante o céu sem limites…
Mas rogo-te, Senhor,
Ajuda-me a estender a luz em que me elevas
Cooperando contigo, embora humildemente,
No socorro constante aos que jazem nas trevas.

Rendo-te graças pela minha voz
Que te pode louvar
E engrandecer-te sem qualquer barreira
De inibição, de forma, de lugar…
Entretanto, Jesus, aspiro a estar contigo,
Em singela tarefa que me dês
No apostolado com que recuperas
Nossos irmãos atados à mudez.

Agradeço os ouvidos
Em que o discernimento se me apura
Ao escutar o verbo e a música da vida
Na ascensão a cultura.
Consente-me, porém, o privilégio
De repartir o amor com que me assistes
Revigorando a quantos se fizeram
Retardados ou tristes.

Agradeço-te as mãos que me cedeste
Para dar-me ao trabalho que te peço
Na atividade do cotidiano
Em demanda ao progresso.
Aprova-me, no entanto, o propósito ardente
De partilhar contigo o serviço fecundo
Com que amparas a todos os enfermos
Que vivem sob a inércia entre as provas do mundo!

Agradeço-te o lar que me descansa
No calor da ternura em que me aqueço,
Meu veludoso ninho de esperança,
Meu tesouro sem preço…
Mas deixa-me seguir-te, lado a lado,
No concurso espontâneo, dia a dia,
A fim de que haja abrigo a todos os que passam
Suportando sem teto a chuva e a noite fria!

Rendo-te graças, incessantemente,
Por tudo o que, em teu nome, o caminho me traz,
– A compreensão, a luz, o estimulo, o consolo,
O apoio, a diretriz, a experiência, a paz…
Não me largues, porém, no exclusivismo vão
De tudo o que me dês, ajuda-me, Senhor,
A dividir também com os outros que te esperam
A mensagem de fé e a presença de amor!


Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

CASAMENTO E ESTILO DE COMUNICAÇÃO II

                Sucede ao casal complementar, caso não se ajuste em harmonia na dinâmica de interação comunicacional. Nasce uma disfuncionalidade, configurando uma doença no acasalamento chamada de rigidez. Nessa posição, os companheiros da afetividade se fixam em suas verdades, entrincherando-se em seus pontos de vistas. Aqui não há espaço para a flexibilidade, pois sobra orgulho.
                Nesse perfil distorcido de relacionamento, um quer afirmar seu jeito sobre o outro, advogando a área em que transita com mais facilidade, em detrimento de outra, cuja habilidade pertence ao companheiro de caminhada, como se se tratasse de competências excludentes, de verdades inconciliáveis.
                Por isso, de acordo com as características dos parceiros, vemos o litígio entre eles, pela dualidade emoção e razão; objetividade e subjetividade; força e ternura; intuição e análise; digressão e praticidade, dentre outros. Frequentemente, os traços antagônicos presentes no modo de ser do casal se manifestam como num duelo, em disputa desengonçada dentro do relacionamento: um loquaz e o outro lacônico; um observador e o outro fazedor; um visual e o outro sinestésico; um visionário e o outro pragmático; um apressado e o outro, lento...
                Também as suas diferentes negatividades se prestam para acusações despropositadas, sujeitas que ficam a uma análise sob critérios de pessoas que funcionam bem distintas. Decorre, então, entre eles, a defesa estabelecida por meio do ataque.
                A rigidez de personalidade faz com que cada um se cristalize na sua verdade, no seu ponto de vista, gastando muito tempo e energia em tentar convencer o outro, bem como em desqualificar a posição diferente da sua.
                Em algumas situações, essa atitude é tomada como birra, teimosia, ignorância em face da resistência em mudar de posição; às vezes, é significada como atitude de desamor ou de agressão por parte daquele que não consegue entender o porquê de o parceiro se manter fixo na sua posição, e assim reciprocamente.
                Desse modo, todos os casais são chamados a exercer a arte da boa comunicação mediante o manejo de seus conteúdos de semelhanças e diferenças coexistentes em todas as relações afetivas; seja no casal similar, seja no casal complementar, valendo-se da humildade como parte da competência amorosa, única  capaz de promover uma comunicação conjugal em nível de excelência.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

domingo, 18 de outubro de 2015

CASAMENTO E ESTILO DE COMUNICAÇÃO I

                O que define um bom acasalamento é a arte amorosa de articular bem as diferenças e as semelhanças, no contexto da cotidianidade.
                Portanto, podemos ter patologias da conjugalidade muito bem diagnosticadas, devido à forma como se desenha a transação afetiva.
                Quando o casal similar não consegue manter uma boa relação de interação, surge, então, a disfuncionalidade. Esta doença se configura pela disputa interminável, na qual cada parceiro busca, incessantemente, ultrapassar o outro, vencê-lo na competição conjugal. Estes casais fazem dos seus perfis parecidos, fonte de embates, habitualmente ansiando a afirmação de um sobre o outro, revelando dificuldades psicológicas ou morais.
                Assim, brigam acerca das competências e habilidades, disputando quem tem maior relevo e, igualmente, nas negatividades comuns à dupla, buscando escamotear o lado sombra, a fim de celebrar vitória sobre o outro. São comuns as expressões: sou menos egoísta, sou menos obeso, sou menos colérico, sou menos compulsivo, etc. Enfim, é como diz o brocardo popular: o sujo falando do mal lavado.
                Como causa desse modelo de comportamento está o orgulho sustentando a disputa. Não é verdade que não se amam. Amam-se, todavia, há uma ampla contaminação de orgulho que, com o tempo, ameaça destruir a relação afetiva, sufocando o amor.
                Quando, ao contrário, o casal similar articula adequadamente as suas semelhanças pela vias da humildade, desponta um movimento muito saudável na interação, definido por um apoio recíproco, altamente desejável para o crescimento de cada um dos membros do consórcio, e de excelentes resultados para a união do casal.
                Quando o casal complementar, humildemente, se decide a fazer das diferenças um espaço de respeito e troca de suas verdades, cria-se um enriquecimento na aprendizagem, ampliando o patrimônio intelecto-moral de cada um dos parceiros. De igual maneira, surge como conseqüência a qualificação da relação de acasalamento.


Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA
imagem: google

sábado, 17 de outubro de 2015

AUXÍLIOS SEMPRE POSSÍVEIS

Sem quaisquer recursos especiais, você dispõe do poder de renovar e reerguer a própria vida.

Você pode ainda e sempre:
· avivar o clarão da alegria onde a provação esteja furtando a tranquilidade;
· atear o calor do bom‐ânimo onde a coragem desfaleça;
· entretecer o ambiente preciso à resignação onde o sofrimento domina;
· elevar a vibração do trabalho onde o desânimo apareça;
· extrair o ouro da bênção entre pedras de condenação e censura;
· colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação;
· acender a luz do entendimento e da concórdia, onde surja a treva da ignorância;
· descobrir fontes de generosidade sob as rochas da sovinice;
· preparar o caminho para Jesus nos corações distantes da verdade.

Tudo isso você pode fazer, simplesmente pronunciando as boas palavras da esperança e do amor.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AO FAZER O BEM, NÃO ESPERE FACILIDADES

                O filme da Irmã Dulce nos mostra que mesmo fazendo o bem, ela encontrou adversários, opositores, aproveitadores e passou por humilhações variadas, porém ainda assim prosseguiu em sua missão.
                Muitos de nós consideramos que o fato de fazer o bem facilitará as coisas.
                Alguns pensam: Meu Deus, ajudo tanta gente, mas recebo provas pesadas.
                É assim mesmo que funciona, não adianta nos iludirmos. Estamos em um planeta de provas e expiações, sujeitos a situações e testes dos mais variados matizes. As provas não vêm apenas para nós, mas para todos que estão encarnados em planetas na categoria de provas e expiações.
                No entanto, importante lembrar que realizando o bem estaremos atraindo a nós a presença dos bons espíritos que nos auxiliarão a vencer nossas provações. Ademais, fazer o bem, cumprir as obrigações, ser honesto, correto, integro, enfim, praticar o evangelho traz-nos o que há de mais preciosos neste mundo: a paz de consciência.
                Paz de consciência que reflete na serenidade do espírito que sabe de suas limitações, todavia, também reconhece seus esforços por superar a si mesmo, e por isso está em paz com sua própria consciência.
                Penso que o segredo é nos desapegarmos da ideia de que fazendo o bem receberemos de volta o bem. Se fazemos o bem pensando no que receberemos de volta, fica um pouco complicado, uma espécie de moeda de troca com o universo, mais ou menos do tipo assim: Faço o bem hoje porque quero receber o bem amanhã. Contudo, nossa visão ainda limitada e imediatista não sabe realmente o que é o bem para nós. Não raro a situação complicada de hoje é o degrau para a felicidade do amanhã. Eis, então que, quando o que queremos não acontece, vêm a decepção e a frase: Poxa! Faço o bem, cumpro com minhas obrigações, mas só recebo pedrada da vida.
                O problema é que as coisas têm o seu próprio tempo, mas nós, apressados, queremos antecipar tudo.
                Calma!
                Nada de esperar moleza porque faz trabalho voluntário, ajuda os mais necessitados e coisas do gênero.
                Não encontraremos facilidades em nada. E isso é bom, porque são as dificuldades que nos fazem exercitar as potencialidades do espírito.
                Mesmo que nossos ideais sejam nobres, devemos esquecer facilidades.
                Se tenho um objetivo, que eu o faça acontecer. Ociosos esperar do céu, se nossas mãos estão inertes.
                A propósito, se algum dia encontrarmos numa dessas esquinas do universo Kardec, Gandhi, Irmã Dulce ou Madre Tereza, perguntemos a eles se encontraram facilidades em suas trajetórias.
                Provavelmente a história narre a saga desses personagens de forma menos dramática do que realmente foi.
                Mas eles prosseguiram.
                E nós, vamos seguir adiante ou parar?

Wellington Balbo


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – jan./2015
imagem: google

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

AS ESTATUETAS

Cap. X – Item 14
O diálogo, à noite, entre as duas senhoras, continuava na copa:
– Você, minha filha, deve perdoar, esquecer... Lá diz o Evangelho que costumamos ver o argueiro no olho do vizinho, sem ver a trave dentro do nosso...
– Mas, mamãe, foi um insulto! O moço parou à frente da janela, viu as minhas estatuetas e atirou a pedra!
E Dona Balbina, senhora espírita de generoso coração, prosseguia falando à filha, Dona Rogéria:
– Ele é um pobre rapaz obsediado.
– História! É uma fera solta, isto sim!
– Mas Dona Margarida, a mãe dele, foi sempre amiga...
– Isso não vem ao caso... Cada qual é responsável pelos próprios atos. A senhora sabe que ele é maior.
– Precisamos perdoar para sermos perdoados...
– Ser bom é uma coisa, e outra coisa é ser tolo! Darei queixa à polícia... Somente não queria fazê-lo sem ouvi-la; contudo, Fábio e eu estamos decididos. Meu Fábio já anda cansado do volante... Pobre marido!... Dinheiro cavado em caminhão é duro de ganhar...
– Meu conselho, filha, é desculpar e desculpar...
– Mas o prejuízo é de dois mil cruzeiros, além da injúria!
– Mesmo assim, o perdão é o melhor remédio.
– Ah! Que será do mundo, assim, sem corrigenda, sem justiça?
Nesse instante, alguém bate à porta.
Ambas atendem.
O portador comunica:
– Um desastre! O senhor Fábio trombou uma casa e a parede caiu!
Mãe e filha correm para o local, que se encontra entulhado de multidão, e vêem a casa acidentada. É justamente a moradia de Dona Margarida, a mãe do rapaz que atirara a pedra. O caminhão, num lance estouvado, derribara uma parede lateral e penetrara, fundo, inutilizando todo o mobiliário da sala de refeições.
Apagara-se a luz no quarteirão e as duas, sem que ninguém as reconhecesse, podiam escutar Dona Margarida, que sustentava uma vela acesa, diante do guarda de trânsito:
– Peço-lhe – dizia ao fiscal – não abrir processo algum. Não quero reclamações.
– Mas, Dona Margarida – insistia o funcionário –, a senhora vai ter aqui um prejuízo para mais de quarenta contos!
– Não importa. Deus dará jeito. “Seu” Fábio e Dona Rogéria são meus amigos de muito tempo.
As duas senhoras, porém, não puderam continuar ouvindo, pois a voz irritada de Fábio elevou-se da multidão e era necessário socorrê-lo, porque o infeliz estava ébrio.
Hilário Silva

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

QUEM ÉS?

“Há só um Legislador e um Juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” — (TIAGO 4:12)

Deveria existir, por parte do homem, grande cautela em emitir opiniões relativamente à incorreção alheia.
Um parecer inconsciente ou leviano pode gerar desastres muito maiores que o erro dos outros, convertido em objeto de exame.
Naturalmente existem determinadas responsabilidades que exigem observações acuradas e pacientes daqueles a quem foram conferidas. Um administrador necessita analisar os elementos de composição humana que lhe
integram a máquina de serviços. Um magistrado, pago pelas economias do povo, é obrigado a examinar os problemas da paz ou da saúde sociais, deliberando com serenidade e justiça na defesa do bem coletivo. Entretanto, importa compreender que homens, como esses, entendendo a extensão e a delicadeza dos seus encargos espirituais, muito sofrem, quando compelidos ao serviço de regeneração das peças vivas, desviadas ou enfermiças, encaminhadas à sua responsabilidade.
Na estrada comum, no entanto, verifica-se grande excesso de pessoas viciadas na precipitação e na leviandade.
Cremos seja útil a cada discípulo, quando assediado pelas considerações insensatas, lembrar o papel exato que está representando no campo da vida presente, interrogando a si próprio, antes de responder às indagações tentadoras: “Será este assunto de meu interesse? Quem sou? Estarei, de fato, em condições de julgar alguém?”

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

terça-feira, 13 de outubro de 2015

TERAPIAS ALTERNATIVAS II

                Outra prática e inestimáveis resultados é a ioga, especialmente para a emoção em desequilíbrio, para os graves problemas psicológicos e alguns outros na área da saúde.
                Através da meditação, de exercícios rítmicos, de várias outras técnicas, é despertada a sua energia pode ser canalizada convenientemente, atendendo os chakras, ampliando a área da consciência espiritual e facultando saúde física, vitalidade, harmonia nervosa.
                A ioga faculta o equilíbrio psicofísico, transformando-se em terapia alternativa de grande valor.
                A cromoterapia talvez se haja inspirado na helioterapia, que consiste, esta última, na utilização dos raios solares, com equilíbrio, provocando uma ativação salutar dos mecanismos vitais do corpo.
                A colesterina, por exemplo, sob a ação dos raios ultravioletas se transforma na vitamina D ou anti-raquítica.
                É de excelente resultado, quando sob cuidadoso controle, mediante aumento de tempo sob a exposição solar.
                A cromoterapia, mediante a aplicação de cores, propicia alguns resultados favoráveis na área da saúde, especialmente no estado psíquico em desalinho dos indivíduos.
                A cor vermelha é considerada excitante, enquanto o azul é calmante. Com essa conclusão aplica-se a cor vermelha nos estados melancólicos e a azul nos de exaltação.
                A cromoterapia devidamente aplicada, através de um correto conhecimento das cores e dos efeitos, proporciona estados de recuperação da saúde.
                A luz vermelha, por exemplo, em determinados estados infecciosos, como na varíola, faculta bons resultados.
                A homeopatia nasceu por volta de 1796, quando Samuel Hahnemann iniciou a sua aplicação. Ele havia experimentado em si mesmo e nos familiares por seis anos a nova terapêutica, cujos resultados foram surpreendentes.
                A homeopatia se fundamenta no princípio que os semelhantes curam os semelhantes e, através de diluições infinitesimais, nas quais, teoricamente, não devem existir moléculas da substância original, o medicamento deixa de ser químico para tornar-se físico.
                Como tudo no universo são energia e matéria, que se convertem, devem-se aplicar os recursos energéticos para que se reequilibre o organismo físico, na sua essência, igualmente constituído de energia necessária à vida.
                E multiplicam-se as terapias alternativas: psicobiofísicas, das vidas passadas, cirurgias psíquicas e mediúnicas, hipnose, ao lado da fitoterapia ou flora medicinal, cristalterapia e outras cooperando para a saúde, o reequilíbrio da criatura na Terra, a diminuição e mesmo o desaparecimento do sofrimento no mundo.
                Considerando a valiosa contribuição de todas elas, não podemos esquecer que é na transformação moral do indivíduo para melhor, na ação da caridade – como prescreve o espiritismo, respaldado no conceito de Cristo, àqueles a quem sarou, para que não voltassem a pecar, a fim de que não lhes acontecesse nada pior – que a cura real se processa e o sofrimento se dilui, cedendo lugar à paz e ao equilíbrio psicofísico.

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sábado, 10 de outubro de 2015

TERAPIAS ALTERNATIVAS I

                A ignorância, geradora do egoísmo, que propicia o apego e a paixão às pessoas e coisas, é a grande responsável pelos sofrimentos.
                Considerando-se a impermanência de tudo, em um mundo em constantes alterações, o apego representa a ilusão para deter a marcha dos acontecimentos e reter tudo mais, impossibilitando o surgimento da realidade.
                O impermanente é a materialização transitória da realidade, e, por consequência, todo apego exagerado à forma produz sofrimento em razão das inevitáveis alterações que ela experimenta. Corresponde à ilusão de pretender-se deter o tempo, que deixará frustrado aquele que se apega a tal intento.
                Assim, a maioria das enfermidades se origina na área emocional, como efeito do desequilíbrio da energia, transferindo-se para o psíquico ou o físico, produzindo lesões que alteram a estrutura orgânica.
                As terapias da medicina clássica objetivam, quase sempre, deter as doenças, destruir os invasores perniciosos, sustentar o corpo.
                Toda a filosofia médica ocidental centraliza-se nesse objetivo como essencial à saúde, com pequenas variações metodológicas.
                A sabedoria oriental, em contrapartida, estabelece, há milênios, que, sendo as doenças efeitos degenerados da energia pelos fatores já examinados, elas devem ser combatidas nas suas causas.
                Assim, variam as técnicas alternativas para a aquisição da saúde, mediante a supressão da sua causalidade.
                Ressurgem agora, no ocidente, essas terapias, abrindo espaços para a eliminação ou, pelo menos, modificação do sofrimento, propondo a restauração do equilíbrio energético no ser.
                A ciência espírita, por sua vez, reconhecendo que todo sofrimento decorre do mau uso do livre-arbítrio pelo homem, nos valores morais em recomposição se encontra o mecanismo essencial para a liberação do mesmo.
                A tese é extensiva à problemática das doenças.
                Sem uma correspondente transformação moral do paciente, a terapia que se lhe aplique, quando enfermo, poderá modificar-lhe o quadro orgânico, não , porém, liberá-lo, porquanto ao primeiro ensejo, ela ressurgirá ou facultará a manifestação de outras patologias já vigentes no campo vibratório não reequilibrado.
                As terapias alternativas preocupam-se, essencialmente, com o homem integral, com todo o complexo que se exterioriza no corpo e não apenas com este.
                A acupuntura, por exemplo, considera o corpo como um instrumento de um sistema energético, portanto, não-físico, o que equivale dizer, menos denso do que aparenta. Esse sistema tem prevalência sobre todo o conjunto, qual se fosse um outro sistema nervoso mais complexo, sustentando toda a aparelhagem delicada e os seus implementos mais sutis da organização somática. Encarrega-se de manter a interação mente-corpo, emoção-sensação, pensamento-matéria.
                A técnica da acupuntura busca, através do corpo físico, alcançar o campo de energia e vitalizá-lo, eliminando os bloqueios impeditivos da irrigação de forças mantenedoras da saúde.
                Face a qualquer bloqueio na corrente de energia ou desequilíbrio proveniente da força mental devastadora e dos atos morais reprocháveis, as enfermidades se instalam. Aplicando-se agulhas nos pontos de acupuntura, reequilibra-se a energia no meridiano, desbloqueando-o e o sistema gerador se refaz, restaurando a saúde.
                Esses pontos sensíveis podem facultar a anestesia para tratamentos cirúrgicos nos casos mais graves, partos, etc.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

INVESTIMENTO NOBRE II

                E mesmo que tudo transcorra em ritmo de êxitos, com resultados felizes para ti e os bens de que te fazes mordomo temporário, a morte chega e tudo fica, mudando de mãos.
                Investe no amor.
                Transforma moedas em pães, títulos financeiros em educação, juros em medicamentos, capitais em amparo às vidas que desfalecem, ou que se agitam sob os açoites da violência e da agressividade.
                Aplica hoje os tesouros que não poderás usar amanhã, removendo a miséria do teu caminho.
                Constrói dignidade naqueles que se fazem vítimas da criminalidade e do vício.
                Usa os teus recursos na recuperação das criaturas e terás tesouros indesgastáveis, que se multiplicarão no suceder do tempo.
                Cada vida que ampares, desdobrará bênçãos pelos caminhos do futuro.
                Nunca te esqueças das criaturas humanas, nos teus tormentosos programas de investimento.
                Bom investidor é todo aquele que, logrando saldos positivos no campo terrestre, semeia e aplica nas almas, pensando no inefável amor de Deus, de que Jesus se fez o exemplo perfeito.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

INVESTIMENTO NOBRE I

                Aplicas dinheiro na bolsa de valores, em mercado de capitais, em ações, atormentando-se com resultados sempre incertos, variáveis...
                Investes em títulos e moedas estrangeiras, em seguros de variada modalidade, pensando nas surpresas da sorte...
                Acumulas cédulas, compras metais e pedras preciosas, resguardando-te em posição previdente...
                Adquires imóveis e semoventes, contabilizas poupanças, capitalizas juros ente a inflação assustadora que comanda os recursos financeiros da atualidade...
                Pensas e selecionas os meios, ouvindo banqueiros e expertos nos assuntos econômicos, quais aquelas mais rentáveis aplicações do mercado, no momento...
                Discutes com emoção, apaixonadamente, a respeito da situação e armazenas recursos, acautelando-te...
                Todavia, por maior prudência e por mais cuidadosa previdência, os rumos do futuro são imprevisíveis.
                As bolsas de ações, os mercados de capitais, os títulos e moedas, os imóveis e os animais, as joias e os seguros não oferecem paz a ninguém...
                Sofrem abalos, mudam de câmbios e preços, perdem-se, desmoronam...
                Muitos investidores, tomados de pânico, nos jogos e oscilações de preços, enlouquecem, suicidam-se, matam...


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PROVAS

Aceita os instrumentos
Das provas que te apuram.
Toda renovação
Traz a dor onde surja.
Que seria da pedra
Se os toques de martelo?
Sem massacres de crise,
Sofre com paciência.
Tolerância nas provas
É degrau para Deus.


Fonte: O Essencial – Chico Xavier/Emmanuel
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