A ignorância, geradora do egoísmo, que propicia o
apego e a paixão às pessoas e coisas, é a grande responsável pelos sofrimentos.
Considerando-se a impermanência de tudo, em um mundo
em constantes alterações, o apego representa a ilusão para deter a marcha dos
acontecimentos e reter tudo mais, impossibilitando o surgimento da realidade.
O impermanente é a materialização transitória da
realidade, e, por consequência, todo apego exagerado à forma produz sofrimento
em razão das inevitáveis alterações que ela experimenta. Corresponde à ilusão
de pretender-se deter o tempo, que deixará frustrado aquele que se apega a tal
intento.
Assim, a maioria das enfermidades se origina na área
emocional, como efeito do desequilíbrio da energia, transferindo-se para o
psíquico ou o físico, produzindo lesões que alteram a estrutura orgânica.
As terapias da medicina clássica objetivam, quase
sempre, deter as doenças, destruir os invasores perniciosos, sustentar o corpo.
Toda a filosofia médica ocidental centraliza-se nesse
objetivo como essencial à saúde, com pequenas variações metodológicas.
A sabedoria oriental, em contrapartida, estabelece,
há milênios, que, sendo as doenças efeitos degenerados da energia pelos fatores
já examinados, elas devem ser combatidas nas suas causas.
Assim, variam as técnicas alternativas para a
aquisição da saúde, mediante a supressão da sua causalidade.
Ressurgem agora, no ocidente, essas terapias, abrindo
espaços para a eliminação ou, pelo menos, modificação do sofrimento, propondo a
restauração do equilíbrio energético no ser.
A ciência espírita, por sua vez, reconhecendo que
todo sofrimento decorre do mau uso do livre-arbítrio pelo homem, nos valores
morais em recomposição se encontra o mecanismo essencial para a liberação do
mesmo.
A tese é extensiva à problemática das doenças.
Sem uma correspondente transformação moral do
paciente, a terapia que se lhe aplique, quando enfermo, poderá modificar-lhe o
quadro orgânico, não , porém, liberá-lo, porquanto ao primeiro ensejo, ela
ressurgirá ou facultará a manifestação de outras patologias já vigentes no
campo vibratório não reequilibrado.
As terapias alternativas preocupam-se,
essencialmente, com o homem integral, com todo o complexo que se exterioriza no
corpo e não apenas com este.
A acupuntura, por exemplo, considera o corpo como um
instrumento de um sistema energético, portanto, não-físico, o que equivale
dizer, menos denso do que aparenta. Esse sistema tem prevalência sobre todo o
conjunto, qual se fosse um outro sistema nervoso mais complexo, sustentando
toda a aparelhagem delicada e os seus implementos mais sutis da organização
somática. Encarrega-se de manter a interação mente-corpo, emoção-sensação, pensamento-matéria.
A técnica da acupuntura busca, através do corpo
físico, alcançar o campo de energia e vitalizá-lo, eliminando os bloqueios
impeditivos da irrigação de forças mantenedoras da saúde.
Face a qualquer bloqueio na corrente de energia ou
desequilíbrio proveniente da força mental devastadora e dos atos morais
reprocháveis, as enfermidades se instalam. Aplicando-se agulhas nos pontos de
acupuntura, reequilibra-se a energia no meridiano, desbloqueando-o e o sistema
gerador se refaz, restaurando a saúde.
Esses pontos sensíveis podem facultar a anestesia
para tratamentos cirúrgicos nos casos mais graves, partos, etc.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
Um comentário:
Sou adepta do tratamento alternativo como uma forma de evitar a doença, faço uso da alopatia para erradicar o que já se instalou. E já fiz acupuntura, sempre que possivel recomendo, pois é um tratamento essencial para o reequilibrio energético.
Adorei o esclarecimento pela vertente espirita.
Muita Luz e Paz!
Abraços
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