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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 31 de março de 2012

MISSÃO DOS INTELIGENTES II


                Cultura é indício de compromisso. Inteligência é traço mental solicitando o complemento do amor para conduzir o homem aos rumos do bem. O dever natural de quem sabe mais é ajudar quem sabe menos a entender o que vale a pena saber para ser feliz, é tornar-se responsável pelo meio onde labora auxiliando o entendimento e cooperando com o progresso.
                Pouco importa para um espírita culto a mais avançada técnica da atualidade, se ele não souber incutir dentro de si e dos outros a alma da vida, o amor.
                Despertar nos seres humanos o gosto de servir, o respeito à natureza e o sentimento da existência de Deus é a grande missão do homem espírita inteligente na Terra. Se, ao contrário, preferir manter-se nas gélidas posturas do homem científico, que separa academicismo e espiritualidade, estará repetindo velhos erros e sendo iludido pela crueldade sutil da soberba e da necessidade de prestígio. A conseqüência mais grave desse quadro é o sentimento de autosuficiência em que estacionará, supondo encontrar nos valorosos avanços da ciência humana o essencial para cumprir sua missão, ou mesmo cultivar a velha ilusão de que conhecimento é sinônimo de elevação espiritual.
                Para conseguir que espiritismo ande de mãos dadas com ciência e sociedade, somos convidados a severo regime de auto-análise sobre quais são as motivações e tendências que movimentamos, perante a cultura que adquirimos em alguma matéria específica do saber mundano, ou mesmo nas experiências da lavoura doutrinária.
                Cultura é convite a realizar mais e melhor, Inteligência é um conjunto de habilidades que nem sempre significa muita cultura.
                Procuremos saber com clareza também se não estamos sofrendo de poluição intelectual, ou seja, se temos sabido ser seletivos relativamente ao conhecimento, porque há muito lixo nas idéias terrenas que, em princípio, parecem ser temas extremamente importantes e essenciais, mas que não oferecem nenhuma utilidade para a conquista da paz, da saúde e do crescimento dos povos.
                Muita informação pode não passar de escora para interesses pessoais, quando o importante é saber converter a informação em agente de transformação pessoal e coletiva onde nos situamos. Em muitos casos, a sede do conhecimento pode camuflar complexos fenômenos da vida afetiva, nos capítulos da carência e da frustração.
                Ser bem informado e guardar simplicidade – a virtude das almas solidárias – eis o convite para todos nós.
                Ter respostas simples para coisas complicadas é a grande virtude do homem inteligente na Terra, porque somente vibrando no espírito da simplicidade é que somos capazes de tornar o saber uma alavanca propulsora, nos rumos da felicidade e da libertação entre os homens.

MEREÇA SER FELIZ – Superando as ilusões do orgulho        
Wanderley S. de Oliveira – Espírito Ermance Dufaux    

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sexta-feira, 30 de março de 2012

MISSÃO DOS INTELIGENTES I


                Não somos a inteligência que amealhamos. Apesar disso, muitos a tratam como se fosse o traço mais valoroso da personalidade em razão dos sentimentos que o saber humano dinamiza no coração.
                Ainda hoje, expressiva maioria das criaturas guarda agradável sensação de superioridade quando detentora de largas fatias de cultura e desenvoltura cognitiva. Possuí-la não é o problema, mas sim como nos enxergamos a partir do saber que acumulamos, porque o orgulho costuma encharcá-la de personalismo e vaidade criando uma paixão pela auto-imagem de erudição no campo mental.
                Os homens de saber de todas as épocas, com poucas exceções, foram criaturas que sucumbiram sob o peso da vaidade. A capacidade para manejar a inteligência nem sempre era acompanhada pela habilidade em lidar com os sentimentos que decorriam do destaque e da lisonja com que eram tratados.
                As pessoas inteligentes e cultas, tornam-se muito exigentes e excedem na avaliação acerca de sua importância perante o mundo; isso colabora para diminuir a proximidade espontânea em função de criarem conceitos que desnivelam seus relacionamentos, com propósito de manterem as imagens que cultuam de si próprias. Tais exigências são sustentadas pelo sentimento de onipotência originado dos estímulos sociais, que conceituam cultura como o quesito de realização pessoal dos mais importantes na Terra.
                O que ocorre em nosso mundo interior, a partir da relação que travamos com a instrução que conquistamos, é fator fundamental para nossa felicidade. Num mundo que privilegia a Inteligência como sinônimo de acúmulo de informações e abre os braços para os eruditos marginalizando os incultos, é obvio que essa faceta social promove na intimidade do homem um conjunto de fenômenos emocionais que influenciam, decisivamente, seu processo de crescimento espiritual.
                Para o homem comum a instrução não passa de uma questão de oportunidade e competição social, para os espíritas, torna-se uma questão de desafio e aproveitamento reencarnatório. A tarefa do homem inteligente no mundo é conduzir a humanidade para Deus.
                O que importa é aprender a usar a inteligência para despertar nas almas o desejo de serem solidárias na vida e consolidarem a idéia de Deus no coração.

MEREÇA SER FELIZ – Superando as ilusões do orgulho        
Wanderley S. de Oliveira – Espírito Ermance Dufaux    

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quinta-feira, 29 de março de 2012

FÉ NA JUSTIÇA E PROVIDÊNCIA DIVINA


            Nossas reflexões nos convidam a ter uma atitude de responsabilidade diante da vida. Para isso é preciso parar de se lamentar ou se revoltar pelos infortúnios que acontecem conosco e buscar uma atitude construtiva de ação, em que se assume a vida com todos os seus desafios, tornando-a cada vez mais harmonizada e feliz.
            A vida sempre nos oferece, através da Providência Divina, abundância, mas muitas vezes, ao invés de ir em direção à abundância, ficamos a colher migalhas do banquete da vida e nos lamentar por isso, num processo de menosvaliza, devido à nossa baixa auto-estima, desprezando os recursos que Deus nos oferece. (Parábola do Festim de Bodas)
            Todos somos chamados pela Providência Divina a usufruir o banquete da vida e desprezamos, nos revoltamos contra o convite. São poucos aqueles que escolhem, por si mesmos, vestir a túnica nupcial para participar do grande festim.
            A túnica nupcial simboliza a fé e a confiança em Deus, autor do convite para o banquete. Para termos a abundância da vida é preciso confiar, é preciso fé. O caminho para que tenhamos essa fé é Jesus.
            O ser humano possui uma dualidade, ainda envolta com as sombras do ego, querendo vivenciar a luz da Essência. Sabemos que essa dualidade é transitória e tende para a unidade.
            Mas, enquanto o Ser Essencial não se afirma em seus esforços no amor e no bem, permaneceremos entre a crença e a incredulidade.
            No estado de ignorância moral em que ainda nos encontramos, isso é natural e explica o motivo pelo qual estamos envoltos pelas dificuldades já colocadas. A fé e a confiança serão desenvolvidas através de exercícios continuados em nós mesmos, especialmente nos momentos de testemunho.
            É claro que não basta dizer crer em Jesus com os lábios. A ajuda que Ele sempre nos oferece é servir de modelo, demonstrando todo o seu amor e que podemos fazer o mesmo que Ele fez.
            Podemos desenvolver em nós o imenso amor do qual Jesus é o maior exemplo para a humanidade. É esse o maior exercício que a vida nos convida, ter fé e confiança em nós mesmos, em nossa capacidade de amar, de perdoar, de evoluir até a plenitude do Ser, para, por nossa vez, ir até o nosso Pai de Amor e Compaixão, e ficarmos para sempre na Casa do Pai, formando um só rebanho com um só Pastor.

PSICOTERAPIA À LUZ DO EVANGELHO DE JESUS
            Alírio de Cerqueira Filho               

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quarta-feira, 28 de março de 2012

ALEGRIA


                Todos nós fomos criados pela Divina Sabedoria do Universo para ser felizes, tanto no plano físico como no astral, e certamente por toda a eternidade. A alegria de viver é um atributo natural de toda criatura humana – herança de sua filiação divina.
                Na realidade, a alegria começa quando somos responsavelmente livres para ser nós mesmos; quando tomamos o leme de nossa vida nas próprias mãos e deixamos de ser escravos de algo ou de alguém. A bem da verdade, dizem os Benfeitores Espirituais: “Toda sujeição absoluta de um homem a outro homem é contrária à lei de Deus”.
                Não “há homens que sejam, por natureza, destinados a ser propriedade de outros homens”. Muitas pessoas acreditam que, sentindo e pensando como os outros, serão mais aceitas e amadas. Outras pensam que, comportando-se de forma submissa, débil e servil, evoluirão mais depressa. Elas ignoram que, assim procedendo, estarão perdendo contato com a própria fonte sapiencial, que promove o encontro com a vontade de Deus. A prova disso é o que Paulo de Tarso escreveu aos romanos: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa mente, a fim de poderdes discernir qual é a vontade de Deus”.
                A vontade de Deus, ou imago Dei, reside nas criaturas e representa um livro sagrado a ser desvendado na própria intimidade.
                Sustenta Jung que trazemos em nosso íntimo a imagem de Deus – a marca do Si-mesmo. Segundo as teorias junguianas, o si-mesmo não é apenas o centro, mas também toda a circunferência que contém em si tanto o consciente quanto o inconsciente; ele é o centro dessa totalidade, assim como o ego é o centro da consciência. Carl Jung afirmava que o self preside a todo o governo psíquico, é uma autoridade suprema e é considerado a unificação, a reconciliação, o equilíbrio dinâmico, um fator interno de orientação do mais alto valor.
                Ajustando esses conceitos à nossa fé espírita, podemos dizer que o Cristo é o símbolo do Si-mesmo, porque se identificou plenamente com a vontade de Deus. O Mestre reconheceu em si a imago Dei, visto que integrou sua compreensão do mundo exterior com tudo aquilo que é divino em si mesmo.
                Não podemos conferir a um indivíduo uma criação superior ou especial em relação aos demais. Jesus de Nazaré não é filho privilegiado de Deus, mas um ser que desenvolveu suas potencialidades em altíssimo grau, incluindo-se entre os espíritos que “aceitaram suas missões sem murmurar e chegaram mais depressa”. Superou a condição humana por sua elevada evolução espiritual. É um modelo real que todos nós poderemos atingir, se seguirmos seus passos e exemplos existenciais.
                O verdadeiro contentamento fundamenta-se no fato de usarmos de forma livre, consciente e sensata a capacidade de ser, pensar, sentir e agir. A alegria de viver está baseada na certeza que experimentamos quando  reconhecemos que palpita em nós uma tarefa suprema – o self -, que é a de manter todo o nosso sistema psíquico unido e reedificado toda vez que ele correr perigo de se fragmentar ou desequilibrar.
                Uma vez que está impressa em nós a imago Dei, estamos em contato com essa totalidade ou poder superior e, portanto, sua presença atrai o ponteiro da bússola interior, que nos indica o porto seguro da Vida Providencial. Quando seguramos as rédeas da própria existência, assenhoreando-nos dela, vivemos tranqüilos e felizes e não mais necessitamos impor, comandar e controlar os outros, nem utilizar compulsoriamente a aprovação e os aplausos alheios para decidir ou agir, porquanto estamos firmados em nosso mais profundo senso de identidade com a Consciência Sagrada.
                Não é egoísmo abrigar na alma uma sensação de aceitação genuína e profunda de nós mesmos, nutrindo uma autêntica auto-estima e uma alegria que resultam num sentimento íntimo de vivacidade e contentamento. Essas idéias podem de início nos incomodar ou surpreender, já que podemos associá-las à vaidade ou ao orgulho. Por sinal, escrevei o apóstolo Mateus: “O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem o acha e torna a esconder e, na sua alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo”.
                É muito bom vivenciar a alegria de encontrar o tesouro escondido no campo da própria alma, isto é, reconhecer o si-mesmo, a mais profunda realidade – a vontade de Deus, que sustenta, resguarda e inspira o ser humano a progredir de modo natural e sensato.
                Há muitas formas de escravidão. Não devemos nos escravizar a nada nem a nenhuma pessoa, pois o grau de alegria é proporcional ao grau de liberdade que possuímos.
                Dentro de nós existe um universo ilimitado que infelizmente reduzimos ao mundo insignificante de nossos interesses mesquinhos. Quando nos identificarmos com o Criador, a alegria passará a ser presença marcante em toda e qualquer de nossas atitudes.

Do livro: OS PRAZERES DA ALMA - uma reflexão sobre os potenciais humanos
FRANCISCO DO ESPIRITO SANTO NETO/ESPÍRITO HAMMED

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terça-feira, 27 de março de 2012

SERENIDADE


                Manso de coração é aquele que se desvincula emocionalmente dos eventos da vida, que, ora prazerosos ora desgastantes, nos hipnotizam, anulando nossa habilidade de captar com precisão a serventia dos fatos, seja no momento presente, seja nos minutos seguintes.
                Mansuetude é uma conquista da criatura que aprendeu a ver uma seqüência lógica, uma ordem natural nas ocorrências da vida, percebendo que para tudo há um encadear preparatório para que se possa alcançar definitivamente um bem maior.
                É o ser que mantém sob controle seu mundo mental, criando a tranqüilidade e a harmonia.
                Mansuetude é tranqüilidade da alma enriquecida pelas experiências da vida e que sabe que a única coisa que pode mudar e controlar é a própria maneira de agir e pensar.
                É a serenidade de quem entendeu que o ontem e o amanhã são cargas que somente Deus pode sustentar, e que a ela cabe apenas a carga de uma só dia.

UM MODO DE ENTENDER, UMA NOVA FORMA DE VIVER
Francisco do Espírito Santo Neto – Espírito Hammed                     


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segunda-feira, 26 de março de 2012

HISTÓRIA - Alerta


Um homem que, graças à sua imensa riqueza e sua infinita ambição, resolveu comprar tudo que estava ao seu alcance. Depois de encher suas muitas casas de roupas, móveis, automóveis, jóias, o homem resolveu comprar outras coisas.
                Comprou a ética e a moral, e neste momento foi criada a corrupção.
                Comprou a solidariedade e a generosidade, e então a indiferença foi criada.
                Comprou a justiça e suas leis, fazendo nascer na mesma hora a impunidade.
                Comprou o amor e os sentimentos, e surgiu a dor e o remorso.
                O homem mais poderoso do mundo comprou todos os bens materiais que queria possuir e todos os valores que desejava dominar. Até que um dia, já embriagado por tanto poder, resolveu comprar a si mesmo.
                Apesar de todo o dinheiro, não conseguiu realizar seu intento. Então, a partir deste momento, criou-se na consciência da Terra um único bem que nenhuma pessoa pode colocar um preço: seu próprio valor.

Extraído da revista Bem Estar de 22/05/2011 – encarte do jornal Diário da Região de São José do Rio Preto

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sábado, 24 de março de 2012

RESPOSTA À PRESSA

Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.

Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.

Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.

Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.

Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.

Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.

Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você.

Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.

Dê movimento construtivo às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.

Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.

Do livro: Agenda Cristã – Chico Xavier/André Luiz

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