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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 11 de março de 2012

AGENDA MÍNIMA PARA EVOLUIR - Humildade I

O terceiro ponto é a humildade.
Mas que é exatamente humildade? É fazermo-nos pequenos, menores do que somos na realidade? É minimizar nossos valores?
Certamente, não.
A humildade é uma percepção clara da nossa real condição. Nem para mais, nem para menos.
Se for para mais nos levará ao orgulho, porque a idéia de sermos mais evoluídos do que nossa realidade acarreta envaidecimento, já que, pela nossa pouca evolução, estamos ainda muito predispostos a cair nessa ilusão.
Se forçarmos nossa percepção para menos, isto nos levará a uma situação irreal e à diminuição da nossa auto-estima, o que é prejudicial para nossa vida e evolução.
Mas como podemos encontrar nossa real condição? Aprofundando o auto-conhecimento.
Mas é preciso ter cuidado porque geralmente ao mergulharmos em nossa intimidade nessa busca, temos como foco, mesmo inconsciente, encontrar valores ainda não descobertos.
Quando “caímos na realidade” percebemos que não há razões para nos sentirmos engrandecidos por nossas constatações distorcidas, pelos elogios recebidos ou por quaisquer outras razões. Tudo em nossas vidas será motivo de gratidão àqueles que nos assistem e motivação para buscarmos cada vez mais nosso crescimento interior.
Mas esse mergulho em nossa realidade apresenta também outro desdobramento, o nosso grau de evolução espiritual, aquilo que SOMOS, não o que aparentamos ser.
Esse “aparentar” é muito bem explicado pelo espírito Ermance Dufaux, no livro Reforma Íntima sem Martírio, quando fala nas inúmeras máscaras que usamos num processo de “santificação de adorno”, quando diz:
“Percebe-se que esse tipo de “santificação” está no nosso exterior, como mera vestimenta ou adorno a ser mostrado aos outros, principalmente aos companheiros da seara, por receio de sermos por eles julgados e tidos como “maus espíritas”, ou seja, de cairmos no conceito da comunidade em que estamos inseridos. Mas lembremos que Jesus enfatizou muito essa questão das aparências e a própria lógica nos diz que ela não tem qualquer consistência. Ao contrário, é muito prejudicial à nossa evolução porque nos leva, ao longo do tempo, a acreditar que realmente somos o que aparentamos, engano que nos custará muitas dores, tristezas e arrependimento após ingressarmos no reino da verdade pelas portas da desencarnação.”
Ermance e outros espíritos falam muito sobre as grandes decepções e sofrimentos de espíritas em seu retorno ao mundo espiritual, quando em contato mais profundo com sua própria realidade, por causa desse “aparentar ser o que na realidade não se é”.
E essa realidade é fácil de constatar quando nos colocamos de atalaia junto a nós mesmos, ou como ouvidor junto à nossa fala, perguntando-nos sempre as causas profundas de tais pensamentos, palavras, atitudes e ações. Com isso podemos perceber, quando nas linhas da verdade, o quanto de enganos ainda há em nós e quanto camuflamos as nossas razões mais íntimas. Percebemos a nossa tendência em nos mostrar aos outros visando sua aprovação e elogios, porque isto faz bem ao nosso ego.
Mas a pessoa mais evoluída não se compraz com a admiração alheia. Não busca nem precisa dos “altares” e das platéias que nós outros ainda buscamos. Da mesma forma não se ocupa em contabilizar os próprios valores e qualidades, que para ela são naturais, fazem parte do seu ser.
O fato de nos atribuirmos alguma superioridade espiritual já nos informa sobre o nosso real nível evolutivo.

(continua)


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