Ao quinto ponto (último) desta agenda mínima chamamos de complementar, porque complementa todas as outras, dando-lhes um eixo. Também não é estado de espírito, mas atributo da mente. Trata-se do equilíbrio, um dos mais importantes valores do ser racional, já que possibilita maior número de acertos e evita muitas quedas. É irmão gêmeo da sabedoria.
A todo instante nos vemos a braços com escolhas, decisões e conflitos, desde os mais graves, até aos mais corriqueiros. Eles ocorrem não apenas em nossa vida de relação com o mundo exterior, mas também em nossa intimidade, no desenrolar do pensamento, nas emoções e nos sentimentos. Então, para que erremos menos, o equilíbrio deve estar sempre presente. Diríamos mesmo que já deve estar atuante até mesmo no nascedouro dos pensamentos, como alicerce de sabedoria para nossas vidas.
Vemos então a importância de buscá-lo em nossos processos evolutivos, para não cairmos nas muitas dificuldades e sofrimentos que a sua ausência pode provocar.
Nos pontos apresentados até agora o equilíbrio deve sempre estar presente.
Na afetividade, norteando os envolvimentos de forma a não transformá-la em algemas, ou em dependência de qualquer natureza.
Na alteridade é fundamental para orientar nossas reflexões, debates ou discussões com serenidade, isenção de ânimo e maturidade, possibilitando gerar as mais acertadas conclusões.
Na humildade é o suporte necessário para não cairmos nos extremos, sempre prejudiciais.
No contentamento evita exageros e falsas exibições.
Em todos os atos e passos do nosso existir, portanto, o equilíbrio é valor fundamental, porque nos proporciona um alicerce necessário ao correto entendimento de tudo. Representa a maturidade despontando em quem o possui.
(continua)
Extraído do Blog: http://conscienciaevida.blogspot.com/
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