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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SAUDAÇÕES

Toda saudação deve basear‐se em pensamentos de paz e alegria.

Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereçar palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.

Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.

Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.

Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança.

Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: ‐ a esquecendo a sombra e brilhando de novo.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: ivanjeronimo.com.br


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CAUSAS ANTERIORES E ATUAIS DAS NOSSAS AFLIÇÕES

              
                Na condição de espíritos eternos que somos, tendo sido criados por Deus na simplicidade e na ignorância, com destino à perfeição, estamos fazendo uso da razão há quarenta mil anos. Nesse período, com liberdade, escolhemos os nossos caminhos, decidimos, deliberamos, fizemos escolhas e tomamos decisões.
                Sendo as Leis de Deus de amor e de justiça e jamais de castigos e de punições, obviamente coadunam com os preceitos de causa e efeito e de ação e reação, onde cada ação nossa produz uma reação e dada causa gera um efeito. Atitudes enquadradas nos padrões do evangelho de Jesus, geram reflexos ajustados e positivos. Procedimentos adversos das lições do Cristo promovem efeitos desequilibrados e infelizes.
                Assim, as causas das nossas aflições do momento, podem ter suas origens em vidas passadas ou mesmo na existência presente. Mas em todas as situações sempre prevaleceu a nossa liberdade de escolha. Ninguém decidiu por nós e nem nos obrigou a deliberar nesse ou naquele sentido. A dor e o sofrimento que carregamos e as conquistas e realizações benéficas que ostentamos, decorrem da total liberdade que tivemos para tomar nossas decisões.
                Quando carregamos algum infortúnio, como por exemplo, um problema de saúde de nascença, determinadas limitações físicas, condição de vida na pobreza, mesmo diante dos nossos esforços no trabalho, sem que nada de errado tenhamos feito na vida presente, certamente tem suas origens em vidas anteriores, quando agimos com descaso e invigilância, circulando na contra mão da sábias lições de Jesus.
                No entanto muitas dores e aflições nascem das atitudes de hoje. As leis de trânsito, por exemplo, nos informam que a velocidade de um veículo em determinados trechos de rodovia não pode ultrapassar a oitenta, cem quilômetros por hora, para a nossa segurança, no entanto, se trafegamos a cento e quarenta, cento e sessenta quilômetros por hora, a possibilidade de acidentes é muito maior e as conseqüências deles muito mais trágicas. Portanto, o abuso da velocidade pode nos proporcionar ferimentos que não aconteceria estando a direção do veículo feita com equilíbrio.
                Ainda, nos adverte a ciência médica que a utilização de alcoólicos e de fumo causa terríveis danos a saúde. Fazendo uso, inadvertidamente de tais tóxicos, por certo, prejudicaremos o nosso corpo físico. Serão aflições desnecessárias e originadas no presente.
                Dessa forma, podemos concluir que as aflições decorrentes de erros passados são inevitáveis no momento, como reflexos naturais dos atos equivocados de ontem, mas as do presente, podemos evitá-las agindo com discernimento e convicção sobre os reais valores da vida.
                Portanto, ninguém é culpado pelos dissabores que experimentamos, pois que durante esses quarenta mil anos fomos totalmente livres para seguir os rumos escolhidos.
                Se não podemos retroceder para modificar o ontem, temos plenas condições de alterar o hoje, vivendo-o com equilíbrio, dentro dos padrões da dignidade, honra e altivez, para que façamos um novo amanhã.
                Vivemos agora sob os reflexos do passado, tendo consciência disso, organizemos o presente, sob a égide dos sábios preceitos evangélicos, para a construção de um futuro promissor, em busca da paz e da felicidade que tanto almejamos.

Waldenir Cuin
Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – maio/2013
imagem: http://luzqueesckareceanossavida-terramae.blogspot.com.br


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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

SEGUE CONSTRUINDO

Emmanuel
Segue construindo.
Aqui, erguerás uma casa ao ideal nobilitante.
Ali, improvisarás um refúgio ao reconforto.
Além, farás um recanto onde a fé possa sobreviver.
Adiante, fincarás uma escora que sustente a esperança.
Tempestades e ventanias colocarão à prova as edificações que levantes.
Muitas delas talvez caiam, no entanto, a vida lhes conservará o balizamento.
De outras, restarão alicerces, aguardando estruturas novas.
Outras muitas, porém, persistirão no tempo, agradecendo sonhos e calos, preces e lágrimas.
Não te detenhas porque sombras e aguaceiros te ameacem.
Pensa nos despojados, nos irmãos que perderam o agasalho da paz ou que se viram expulsos do teto da confiança.
Reflete nos espoliados de abrigo espiritual que caminham na Terra, tantas vezes galardoados pelo conforto físico, a suportarem o frio da adversidade no coração.
Segue construindo esperança e amor em auxílio a todos. Todos os companheiros da Humanidade são nossos irmãos perante as leis da vida.
Para edificar, entretanto, não te escravizes.
Ama e serve sem apego.
Indispensável aprender a possuir servindo sempre para não se viver de alma possuída.
Adianta-te, nas estradas do tempo, materializando o bem, porque o bem é a única força capaz de levantar e manter essa ou aquela senda de elevação.
Se procuras modelo, detém-te no Cristo.
Jesus, o Senhor, foi anunciado por avisos e cânticos dos anjos, mas nasceu em viagem.
Acatou as escolas do mundo, no entanto, ensinou e serviu, através de caminhos e vias públicas, barcos e montes.
Iniciou o apostolado, honorificando a família, em Caná, mas esteve sempre ligado à Humanidade inteira.
Respeitou a propriedade, junto de Zaqueu, contudo, traçou sadia orientação à fortuna para que a fortuna funcione amparando o próximo.
Amou profundamente as criaturas que lhe desfrutavam a convivência, entretanto, não vacilou em aceitar a cruz por amor a todos, entregando-nos a cada um os recursos precisos, a fim de que saibamos construir a nossa casa íntima de paz e libertação espiritual para sempre.
Saibamos guardar o coração na fé e na bondade, conservando a palavra e as mãos no serviço infatigável do bem...

“Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis
da Vida Mais Alta”.
Bezerra de Menezes
Fonte: Irmão – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: rr.quebarato.com.br


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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

POR CRISTO

“E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta.” — Paulo. (FILIMON 1:18.)

Enviando Onésimo a Filêmon, Paulo, nas suas expressões inspiradas e felizes, recomendava ao amigo lançasse ao seu débito quanto lhe era devido pelo portador.
Afeiçoemos a exortação às nossas necessidades próprias.
Em cada novo dia de luta, passamos a ser maiores devedores do Cristo.
Se tudo nos corre dificilmente, é de Jesus que nos chegam as providências justas. Se tudo se desenvolve retamente, é por seu amor que utilizamos as dádivas da vida e é, em seu nome, que distribuímos esperanças e consolações.
Estamos empenhados à sua inesgotável misericórdia.
Somos dEle e nessa circunstância reside nosso título mais alto.
Por que, então, o pessimismo e o desespero, quando a calúnia ou a ingratidão nos ataquem de rijo, trazendo-nos a possibilidade de mais vasta ascensão?
Se estamos totalmente empenhados ao amor infinito do Mestre, não será razoável compreendermos pelo menos alguma particularidade de nossa dívida imensa, dispondo-nos a aceitar pequenina parcela de sofrimento, em memória de seu nome, junto de nossos irmãos da Terra, que são seus tutelados igualmente?
Devemos refletir que quando falamos em paz, em felicidade, em vida superior, agimos no campo da confiança, prometendo por conta do Cristo, porquanto só Ele tem para dar em abundância.
Em vista disso, caso sintas que alguém se converteu em devedor de tua alma, não te entregues a preocupações inúteis, porque o Cristo é também teu credor e deves colocar os danos do caminho em sua conta divina, passando adiante.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL


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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

JESUS E REENCARNAÇÃO III

Não te crucifiques na consciência de culpa, após reconheceres o teu erro.
Não te encarceres em sombras, depois de identificares os teus delitos.
Não te amargures em demasia, descobrindo-te equivocado.
Renasce dos teus escombros e recomeça a recuperação de imediato, evitando futuros retornos expiatórios, injunções excruciantes, situações penosas.
Pede perdão e reabilita-te, ante aquele a quem ofendeste e prejudicaste.
Se ele te desculpar, será bom para ambos. Porém, se não o fizer, compreende-o e segue adiante, não mais errando.
Infelicitado por alguém, perdoa-o e desatrela-te dele, facultando-lhe a paz e vivendo o bem-estar que decorre da ação correta.
A reencarnação de que te utilizas é concessão superior, que não podes desperdiçar.
Cada momento é valioso para o teu trabalho de sublimação, de desapego, de amor puro.
Abrevia os teus renascimentos agindo corretamente e servindo sem cansaço, com alegria, porquanto, para adentrares no reino dos céus, que se estende da consciência na direção do infinito, é necessário nascer de novo, conforme Ele acentuou.

Fonte: JESUS E ATUALIDADE  
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE ÂNGELIS
imagem: espiritadoterceiromilenio.blogspot.com


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domingo, 26 de janeiro de 2014

JESUS E REENCARNAÇÃO II

Espírito puro, jamais enfermou, enfrentando os fatores climáticos e ambientais mais diversos com a mesma pujança de força e saúde a se refletir na expressão de beleza e de paz nEle estampada.
Quem O visse, jamais O olvidaria, e todo aquele que Lhe sentisse o toque amoroso, ficaria impregnado pelo Seu magnetismo para sempre.
É verdade que não poucos homens, que foram comensais da Sua misericórdia, aparentemente O esqueceram... Todavia, reencarnaram-se através da História, recordando-O às multidões, e ainda hoje se encontram empenhados em fazê-lO conhecido e amado.
A psicoterapia que Ele utilizava era centrada na reencarnação, por saber que o homem é o modelador do próprio destino, vivendo conforme o estabeleceu através dos atos nas experiências passadas.
Por tal razão, jamais condenou a quem quer que fosse, sempre oferecendo a ocasião para reparar o prejuízo e recuperar-se diante da própria, bem como da Consciência Divina.
Sem preferência ou disputa por alguém ou coisa alguma, a tudo e a todos amou com desvelo, albergando a humanidade de todos os tempos no Seu
inefável afeto.
Espalhou missionários pela Terra, falando a linguagem da reencarnação, até o momento em que Ele próprio veio confirmá-la, acenando com esperança futura de felicidade para todas as criaturas.

Fonte: JESUS E ATUALIDADE  
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE ÂNGELIS
imagem: dalvaamaral.blogspot.com


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sábado, 25 de janeiro de 2014

JESUS E REENCARNAÇÃO I

Não fosse Jesus reencarnacionista e toda a Sua mensagem seria fragmentária, sem suporte de segurança, por faltar-lhe a justiça na sua mais alta expressão propiciando ao infrator a oportunidade reeducativa, com o conseqüente crescimento para a liberdade a que aspira.
O amor por Ele ensinado, se não tivesse como apoio a bênção do renascimento corporal ensejando recomeço e reparação, teria um caráter de transitória preferência emocional, com a seleção dos eleitos e felizes em detrimento dos antipáticos e desditosos.
Com o apoio na doutrina dos renascimentos físicos, Ele identificava de imediato quais os necessitados que estavam em condições de recuperar a saúde ou não, tendo em consideração os fatores que os conduziam ao sofrimento. E por isso mesmo, nem todos aqueles que Lhe buscavam a ajuda logravam-na ou recuperavam-se.
Porque sabia ser enfermo o Espírito, e não o corpo, sempre se dirigia preferencialmente à individualidade, e não à personalidade de que se revestia cada homem.
Sabendo acerca da fragilidade humana, emulava à fortaleza moral, fiel à lei de causa e efeito vigente no mundo.
Não apenas no diálogo mantido com Nicodemos vibrou a Sua declaração quanto à “necessidade de nascer de novo”. Ela se repete de forma variada, outras vezes, confirmando o processo das sucessivas experiências carnais, método misericordioso do amor de Deus para o benefício de todos os Espíritos.
Nenhuma surpresa causara aos Seus discípulos a resposta a respeito do Elias que já viera, assim como a indagação em torno de quem Ele seria, segundo a opinião do povo, em razão de ser crença, quase generalizada à época, a pluralidade dos renascimentos.

Fonte: JESUS E ATUALIDADE  
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE ÂNGELIS
imagem: nasbrumasdamente.blogspot.com


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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

OBSERVADOR, OBSERVAÇÃO E OBSERVADO

     
     Anteriormente, pareciam existir três posturas na situação de um observador: a pessoa, o objeto e o ato.
Separados, a pessoa se abstraía do todo para observar; o objeto se apresentava a distância, sob observação; a atitude afastava o observador.
Esses limites tornavam-se dificuldades para um compor­tamento unitário, concorde com as circunstâncias, afastando sempre o indivíduo dos acontecimentos e, de certo modo, isentando-o das responsabilidades.
As complexidades do destino, da sorte, do berço e outras preponderavam como mecanismos de justificação do êxito ou do fracasso de cada um.
O homem se apresentava, então, dissociado da vida, afas­tado do universo, fora das ocorrências, como um ser à parte dos fatos.
A pouco e pouco, ele se deu conta de que a unidade se encontra presente no conjunto, que por sua vez se faz unitá­rio. Permanecem, em tal postura, os critérios da individuali­dade pessoal, não obstante a sua integração no todo.
O olho que observa é, ao mesmo tempo, o olho observa­do, responsável pela observação.
A criatura já não se isola da harmonia geral ou do coleti­vo, a fim de observar, sem que, por sua vez, não seja observa­da.
A observação faz parte da vida que, de igual modo, de­pende do indivíduo observador.
Na inteireza da unidade, todos os agentes que a constitu­em são portadores do mesmo grau de responsabilidade, a be­nefício do conjunto. Não há como transferir-se para outrem a tarefa que lhe diz respeito.
O excesso de esforço em um, enfraquece-o, a favor, nega­tivo, da ociosidade de outro, que se debilita por falta de mo­vimentação.
Tal compreensão do mecanismo existencial deflui de uma capacidade maior de amadurecimento psicológico do homem, que já não se compadece da própria fraqueza, porém busca fortalecer-se; tampouco se considera inferior em relação aos demais, por saber-se detentor de energias equivalentes.
O seu é o mesmo campo de luta, no qual todos se encon­tram com idênticas responsabilidades, evitando marginalizar-se. Se o faz, tem consciência que está conspirando contra o equilíbrio geral e que ficará a sós, desde que o todo se refará mesmo sem ele, criando e assumindo nova forma.
Mergulhado na harmonia geral, o homem deve contribuir conscientemente para mantê-la, observando-a e com ela se identificando, observado e em sintonia, diante do conjunto que também o envolve no ato de observar.


Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
imagem: oolhoquefala.blogspot.com


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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A TRAGÉDIA DA DEPRESSÃO

        
            Em razão do número volumoso dos depressivos, generaliza-se por outra parte a preocupação de diagnosticar-se qualquer fenômeno de tristeza como sendo o distúrbio infeliz.
            A tristeza faz parte do cardápio da saúde, proporcionando momentos de melancolia, de reflexão, de falta de interesse por valores que, em determinado momento, eram portadores de significação, e a perderam.
            Esse fenômeno, porém, que é natural em a natureza humana, que o experimenta com certa periodicidade, não se deve prolongar, a fim de não se transformar na dolorosa patologia.
            Sintoniza, portanto, as tuas aspirações nas propostas de Jesus, em torno da vida e da alegria de viver, resultando em saúde espiritual que tomará conta da ta existência, tornando-te realmente feliz.

Do livro: Entrega-te a Deus     
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: hypescience.com


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O DESAFIO DA CONVIVÊNCIA COM O QUEIXOSO III

             
              Muitas vezes o próprio casamento ou qualquer outra parceria pode ruir se um dos integrantes está entregue a esta prática. Temos relatos de casais que se gostam e possuem planos e sonhos de estabelecer uma vida comum, falirem em seus objetivos tendo como causa a lamentação constante.
                Partindo do princípio de que a base para o amor no matrimônio é a admiração, ou seja, apenas amamos aqueles a quem antes aprendemos a admirar, ao praticar a reclamação constante vamos perdendo a admiração e o amor perde uma de suas bases mais sólidas.
                Agrava-se o quadro quando não são respeitados nem mesmos os horários de refeição e enquanto nos alimentamos, ingerimos como tempero os aspectos negativos de um dos companheiros.
                Ora, claro que podemos e devemos dividir nossas dificuldades com os que convivem conosco, contudo, quando a reclamação passa a ser constante, já como uma patologia comportamental, perdemos o bom senso de respeitar alguns momentos especiais para a saúde da convivência.
                Outro momento que deveria ser poupado das queixas, são os momentos que precedem o sono. Após ouvir ou proferir uma sequência empolgante de queixas e ir dormir, acabamos sendo embalados por aspectos nada agradáveis e que acabam por influenciar nossa qualidade de sono.
                Em certa oportunidade, estava viajando num roteiro de palestras hospedado na casa de um amigo. Após a palestra, como de costume, ficamos conversando até altas horas na casa daquele que me hospedava. A certa altura da noite, o dono da casa disse que iria dormir, mas que nós poderíamos prosseguir com a conversa e assim foi. Ele levantou-se e saiu.
                Passados mais trinta minutos, resolvi da mesma forma me recolher e assim todos foram. O interessante é que ao ir para onde eu deveria dormir,  passei primeiro, e ele estava lá, sentado sozinho no quarto, o que me chamou a atenção pois era para ele estar dormindo há muito tempo. Não controlando a curiosidade, perguntei:
                - Não dormiu ainda?
                E a resposta me deixou mais curiosos ainda, pois respondeu:
                - Estou descansando para dormir!
                Não disse nada, mas confesso que achei estranho e me coloquei a pensar naquele comportamento totalmente inovador, pelo menos para mim.
                Contudo, refletindo sobre a situação, cheguei à conclusão de que ele tinha absoluta razão e com fácil entendimento. Basta lembrar das vezes que vamos dormir e acordamos mais  cansados no dia seguinte. Irmos para o repouso do sono embalados por situações e pensamentos perturbadores, nos roubam os benefícios que o descanso deveria proporcionar. Desta forma, parar e acalmar os pensamentos e o coração antes de dormir inevitavelmente gera um resultado feliz, agregando qualidade e garantindo uma manhã renovada.
                Sendo assim, evite as queixas antes do sono, geralmente não são boas companhias.
                A queixa dentro de qualquer ambiente é sempre prejudicial mas, no espaço do lar ela se projeta como um vírus eficaz devorando as possibilidades de convivência, reduzindo o diálogo e separando pessoas dentro da mesma casa. Devemos, por um dever moral, estimular nossos companheiros a atingirem seus sonhos e objetivos, afinal, se Jesus recomendou amar até mesmo aos inimigos, imaginemos com que atenção Ele não recomendaria tratar aos que nos oferecem o coração!


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: www.cientistaqueviroumae.com.br


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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O DESAFIO DA CONVIVÊNCIA COM O QUEIXOSO II

            
                Os queixosos tendem a incomodar-se com os felizes ou aos que manifestam-se confiantes nos desígnios da vida, em sua justiça e em sua precisão. Geralmente buscam maneiras de provar que não existem motivos para a felicidade e que tudo sempre pode piorar.
                Na convivência com o viciado reclamante, devemos sempre lembrar disso e não nos deixarmos penetrar pelas investidas maldosas que tendem a nos abater.
                Quando estão diante dos otimistas, os queixosos sentem-se na obrigação de levantar todos ao pontos possíveis que incitem tristezas ou situações infelizes, afinal, tornaram-se especialistas nisso. André Luiz nos diz: Toda tristeza manifestada impulsiona os tristes a serem mais tristes.
                Assim como o mecânico experiente gosta de falar de mecânica e mostrar seu conhecimento, o médico tenha uma queda para falar de sua especialidade, o queixoso busca oportunidades para, da mesma forma, exibir o que ele sabe – reclamar.
                Tentar mostrar uma postura equivocada a alguém que não deseja enxergar é perda de tempo e uma disputa sem benefício para nenhuma das partes.
                Temos que lembrar de que toda postura reta é reparadora e se a queixa é contagiante, é forçoso lembrar de que uma atitude racional e com intenção de promover o bem, da mesma forma, pode apoderar-se daquele que encontra-se no vício.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago


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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O DESAFIO DA CONVIVÊNCIA COM O QUEIXOSO I

            
               Quando o assunto é queixa nunca envolve apenas uma pessoa, mesmo sendo possível reclamarmos sozinhos. Mas, via de regra, sempre temos alguém a nos ouvir – querendo ou não.
                Desta forma, a convivência com o queixoso é realmente séria, afinal, o vício da lamentação é perigosamente contagioso e, se descuidarmos, logo estamos entregues ao mesmo comportamento que reclamamos.
                Sempre que possível, devemos evitar a companhia dos que escolheram fixar-se naquilo que não está como queremos.
                É verdade, porém, que nem sempre a situação é fácil. Muitas vezes o queixoso está dentro do próprio lar, do trabalho ou comprometido com nossos compromissos e, desta forma, somos forçados a uma convivência nem sempre sadia e em condições de proporcionar a qualidade de vida que buscamos.
                Quando a convivência é inevitável, alguns cuidados devem ser observado para que possamos administrar o que não pode ser resolvido.
                Iniciando por saber que dizer ao queixoso que ele está constantemente lamentando-se nem sempre dá certo pois, nos casos mais graves, ele está tão convencido de sua razão e infortúnio que ouve sem escutar as orientações benéficas dos que tentam conduzi-lo à razão.
                Simplesmente reclamar do queixoso nos colocaria na mesma condição e passaríamos a praticar aquilo que condenamos. O correto é ignorar as reclamações e promover, através da própria postura positivada, uma conduta contrária, de valorização do que temos em relação ao que nos falta, da mesma forma que a única maneira de se combater a escuridão é expondo-a perante a luz. Para se neutralizar as ondas da lamentação temos que produzir uma postura contrária.
                Agindo assim, logo perceberemos que o queixoso começa a constranger-se do próprio comportamento. Não que isso vá resolver o problema mas, auxilia a convivência conduzindo a um clima pacífico.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago
imagem: www.corpbusiness.com.br


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domingo, 19 de janeiro de 2014

EGOÍSMO III


A vaidade é filha legítima do egoísmo, pois o vaidoso é um cego que somente sabe ver a si próprio. Ora, essa importância ao sentimento de personalidade, da qual os espíritos de Escol se reportam, nada mais é do que a vaidade.
Além da educação familiar, os jornais, as revistas, os telejornais – ou seja, a mídia – criam todo um mercado de personalidades prósperas, mostrando suas fotos superproduzidas e seu modo de vida na opulência.
Novelas e filmes exibem os padrões a serem atingidos. As criaturas imaturas, que receberam uma educação voltada para esses valores superficiais, tentam se comparar a competir com os modelos da televisão ou com as estrelas e astros do cinema, gastando tempo e energia, porque se esquecem de que são incomparáveis.
As almas não são clichês umas das outras; todos temos características individuais e próprias. Os ingredientes do sucesso do ser humano se encontram em sua intimidade.
Não há razão para nos compararmos com os demais, pois cada indivíduo tem sua razão de ser no universo. Se a natureza nos criou para sermos mangueiras, não devemos querer produzir como as laranjeiras. Lembremo-nos, contudo, de que, tal como a semente, que contém todos os elementos vitais para a formação de uma árvore, também nós possuímos, em essência, todos os componentes de que necessitamos para ser criativos, originais e bem-sucedidos.
À medida que os homens tomarem consciência do seu próprio mundo interior, reconhecerem-se filhos do Poder do Universo e instruírem-se sobre as infinitas possibilidades da vida eterna, deixarão a doentia preocupação com as aparências, a frustração crônica que possuem por imitar os outros e a atitude de camaleão que cultivam com uma auto-imagem para agradar o mundo em seu redor.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: deusmensagem.blogspot.com


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sábado, 18 de janeiro de 2014

EGOÍSMO II

            
               Os vaidosos colocam máscaras de criaturas impecáveis e, evidentemente, transmitem aos filhos toda uma forma de pensar e agir alicerçada na preocupação com os rótulos e com a escala de valores pela qual foram moldados.
                Outra causa do desenvolvimento da vaidade nas criatura é a importância desmedida que dão às posses e propriedades. Na atualidade, por menor que seja a classe social e que se encontra constituída uma família, ainda é o dinheiro uma fonte absoluta de poder. Quem ganha mais reivindica no lar a autoridade, a atenção e o amor. A riqueza amoedada é conceituada como um dos instrumentos com o qual podemos manipular as pessoas em os tornar um ponto de atração. Dessa forma, processa-se na criança uma educação do tipo inintencional, transmitida pelos adultos de forma involuntária, automática e despercebida, através do somatório dos gestos, das conversas, das atitudes ou dos comportamentos do dia-a-dia.
                A presunção leva os indivíduos a se casar não por amor, mas a se unir a alguém que lhes proporcione um melhor status social, uma roda de amigos de projeção e um nome importante. Enfim, as uniões matrimoniais acontecem, quase sempre, por interesse pessoal, sem se levarem em conta os reais sentimentos da alma.
                A supervalorização social e econômica de determinada profissão ou emprego influencia as escolhas de conformidade com a realização externa, em detrimento das inclinações e vocações internas. Há profissões tradicionalmente ambicionadas, como medicina, engenharia e outras tantas de mais recente valorização nos dias atuais, que os pais almejam para os filhos, tentando assim solucionar suas próprias frustrações e evidenciar sua própria pessoa com o brilho profissional de seus familiares. Condicionando-os a viver uma existência estereotipada, justificam-se com a representação de uma dedicação e proteção ao ambiente doméstico, quando, na realidade, o que cultivam é o prazer da notoriedade.
                Quando o eminente educador Allan Kardec indagou aos Semeadores da Era Nova qual a maneira de extirpar inteiramente do coração humano e egoísmo, fundado no sentimento do interesse pessoal, ele recebeu a seguinte orientação: o egoísmo é a mais difícil de desenraizar-se porque deriva da influência da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo de sua origem, não ode libertar-se e para cujo entretenimento tudo concorre: suas leis, sua organização social, sua educação. O egoísmo assenta na importância da personalidade. Ora, o espiritismo, bem compreendido, repito, mostra as coisas de tão alto que o sentimento da personalidade desaparece, de certo modo, diante da imensidade.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: www.bananeirasagora.com.br


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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

EGOÍSMO I

     
               A vaidade é um desejo superlativo de chamar a atenção, ou a presunção de ser aplaudido e reverenciado perante os outros. É a ostentação dos que procuram elogios, ou a ilusão dos que querem ter êxito diante do mundo e não dentro de si mesmo.
                Importante não olvidarmos que a vaidade atinge toda e qualquer classe social, desde as paupérrimas até as que atingiram o cume da independência econômica.
                Ficaríamos envergonhados de nossas melhores ações, se o mundo soubesse o que as motivou. A afirmativa se refere às criaturas que fazem filantropia a fim de alimentar sua vaidade pessoal, impressionando o mundo para que os inclua no rol dos generosos e de grandes altruístas.
                O orgulho está incluído entre os tradicionais pecados capitais do catolicismo. Como a vaidade é uma idéia justaposta ao orgulho, ela também se destaca como um dos mais antigos defeitos a serem combatidos na humanidade. No entanto, somente poderemos nos transformar se conseguirmos ver e perceber, em nós mesmos, as raízes da vaidade, visto que negá-la de modo obstinado é ficar estritamente vinculado a ela.
                É oportuno dizer que não estamos nos referindo aqui ao esmero na maneira de andar, falar, vestir ou se enfeitar, que, em realidade, são saudáveis e naturais, mas a uma causa mais complexa e profunda. O motivo de nossas análises e observações é o estado íntimo do indivíduo vaidoso, ou seja, o que está por baixo do interesse dessa exibição e dessa necessidade de ser visto, a ponto de falsificar a si mesmo para chamar a atenção.
                Na fase infantil, a conduta dos pais e sua filosofia de vida agem sobre as crianças, plasmando-lhes uma nova matriz à sua, já existente, bagagem espiritual. Ao produto de suas vidas passadas é anexada a visão dos adultos, membros de sua família atual. Portanto, através dos pais, verdadeiros espelhos vivos, as crianças assimilam suas primeiras noções de comportamento e modo de viver.
                Filhos de pais orgulhosos podem-se tornar crianças exibicionistas, carregando uma grave dependência psíquica de destaque. Comportam-se para ser socialmente aceitas e para aparentar-se pessoas brilhantes.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: kennedydiogenes.blogspot.com


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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

AO LEVANTAR-SE

Agradeça a Deus a bênção da vida, pela manhã. Se você não tem o hábito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as próprias atividades.

Levante‐se com calma.

Se deve acordar alguém, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras de mau gosto não auxiliam em tempo algum.

Guarde para com tudo e para com todos a disposição de cooperar para o bem.

Antes de sair para a execução de suas tarefas, lembre‐se de que é preciso abençoar a vida para que a vida nos abençoe.


Fonte:Sinal Verde - Chico Xavier/André Luiz
imagem: tudolaranjeiras.blogspot.com


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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A FÉ

               
               É muito conhecida a passagem do evangelho, narrada pelo apóstolo Matheus em que Jesus usa do exemplo alegórico para representar o grão de mostarda como o monte. “Se tivésseis fé do tamanho de um grão de mostarda diríeis ao monte, passa daqui para acolá que o monte se moveria.” (Matheus 14:19)
                O evangelho, orienta-nos que as montanhas das quais devemos transpor em nossa vida, são as montanhas das dificuldades, das resistências, da má vontade dentre tantos outros sofrimentos.
                Somente uma chave liberta-nos dessas amarras da incredulidade que faz com que não consigamos transpor nossas agruras: a fé.
                Pois, o que é fé? Que palavra é esta que em seu cunho possuí um poder imenso da qual muitas vezes repetimos em nossa vida diária, e ao menos não a compreendemos e não conseguimos a entender.
                Segundo Emmanuel, no livro O Consolador, ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, é a certeza de sua assistência, ela exprime confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração.
                Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: eu creio, mas afirmar: eu sei.
                Evidente, que estamos rumo à marcha do progresso e evolução, e ainda somos espíritos imperfeitos arraigados na materialidade terrena, por isso, muitas vezes não nos conformamos e nos revoltamos com as situações e acontecimentos dos quais nos deparamos durante nossa existência. Mas, se tivéssemos fé sincera nada nos abalaria.
                A verdadeira fé, a fé sincera, é sempre calma, nos apóia na paciência e sabe esperar, pois está alicerçada na inteligência e compreensão dos fatos, dando-nos resignação durante a caminhada, porque então confiaríamos nos desígnios divinos, entendendo nossas limitações e imperfeições.
                Deus, nosso Pai, que é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas, soberanamente justo e bom, não age por capricho. Ele está em nosso coração, redivivo pela fé sincera e raciocinada, fé esta que nos explica e conforta dando-nos lucidez e confiança.
A fé sincera se baseia na razão, enquanto que a fé cega aceita tudo sem controle, falso ou verdadeiro, produzindo maior número de incrédulos e levando-nos ao excesso, e todo excesso produz o fanatismo. “Quando a fé se firma no erro, cedo ou tarde desmorona.”
O consolador prometido, que é a doutrina espírita, vem nos mostrar os desígnios da providência divina, trazendo à luz da razão a fé inteligente, que nos conforta, nos explica, nos traz às respostas para o que nos aflige e nos fá forças para continuar seguindo a nossa caminhada.
Nos mostra que a esperança e caridade são uma conseqüência da fé, por isso, a fé sincera é transformadora e não compreende a estagnação. Então, o trabalho no bem e o amor ao próximo como exemplificado por Jesus, é trilho para que consigamos desenvolver esta fé consoladora, raciocinada e inabalável.
Juliana Caldeira Cuin
 Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – maio/2013
imagem: www.paixaoeamor.com


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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

RESPEITO MÚTUO

Emmanuel
Compadece-te dos que não pensam com as tuas idéias e não lhes encareces a vida em tua própria vida, afastando-os da senda a que foram convocados.
Chamem-se pais ou filhos, cônjuges ou irmãos, amigos ou parentes, companheiros e adversários, diante de ti, cada um daqueles que te compartilham a existência é uma criatura de Deus, evoluindo em degrau diferente daquele em que te vês.
Ensina-lhes o amor ao trabalho, a fidelidade ao dever, o devotamento à compreensão e o cultivo da misericórdia, que isso é dever nosso, de uns para com os outros, entretanto, não lhes cerres a porta de saída para os empreendimentos de que se afirmam necessitados.
Habituamo-nos na Terra a interpretar por ingratos aqueles entes queridos que aspiram a adquirir uma felicidade diferente da nossa, entretanto, na maioria das vezes, aquilo que nos parece ingratidão é mudança do rumo em que lhes cabe marchar para a frente.
Quererias talvez titulá-los com os melhores certificados de competência, nesse ou naquele setor de cultura, no entanto, nem todos vieram ao berço com a estrutura psicológica indispensável aos estudos superiores e devem escolher atividades quase obscuras, não obstante respeitáveis, a fim de levarem adiante a própria elevação ao progresso.
Para outros, estimarias indicar o casamento que se te figura ideal, no campo das afinidades que te falam de perto, no entanto, lembra-te de que as responsabilidades da vida a dois pertencem a eles e não a nós, e saibamos respeitar-lhes as decisões.
Para alguns terás sonhado facilidades econômicas e domínio social, contudo, terão eles rogado à Divina Sabedoria estágios de sofrimento e penúria, nos quais desejem exercitar paciência e humildade.
Para muitos terás idealizado a casa farta de luxuosa apresentação e não consegues vê-los felizes senão em telheiros e habitações modestas, em cujos recintos anseiam obter as aquisições de simplicidade de que se reconhecem carecedores.
Decerto, transmitirás aos corações que amas tudo aquilo que possuis de melhor, no entanto, acata-lhes as escolhas se te propões a vê-los felizes.
Respeita os pensamentos e afinidades de cada um e aprende a esperar.
Todos estamos catalogados nas faixas de evolução em que já estejamos integrados.
Se entes queridos te deixam presença e companhia, não lhes conturbes a vida nem te entregues a reclamações.
Cada um de nós é atraído para as forças com as quais entramos em sintonia.
E se te parece haver sofrido esse ou aquele desgaste afetivo, não te perturbes e continua trabalhando na seara do bem.
Pelo idioma do serviço que produzas, chamarás a ti, sem palavras, novos companheiros que te possam auxiliar e compreender.
Não prendas criatura alguma aos teus pontos de vista e nem sonegues a ninguém o direito da liberdade de eleger os seus próprios caminhos.
Se as tuas afinidades pessoais ainda não chegaram para complementar-te a tranqüilidade e a segurança é que estão positivamente a caminho.
E assim acontecerá sempre, porque fomos chamados a amar-nos reciprocamente e não para sermos escravos uns dos outros, porque, em princípio, compomos uma família só e todos nós somos de Deus.


Fonte: Irmão – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: nusaoliveira.blogspot.com


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domingo, 12 de janeiro de 2014

ENDIREITAI OS CAMINHOS


“Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” — João Batista. (JOÃO, 1:23)

A exortação do Precursor permanece no ar, convocando os homens de boa-vontade à regeneração das estradas comuns.
Em todos os tempos, observamos criaturas que se candidatam à fé, que anseiam pelos benefícios do Cristo. Clamam pela sua paz, pela presença divina e, por vezes, após transformarem os melhores sentimentos em inquietação injusta, acabam desanimadas e vencidas.
Onde está Jesus que não lhes veio ao encontro dos rogos sucessivos? Em que esfera longínqua permanecerá o Senhor, distante de suas amarguras?
Não compreendem que, através de mensageiros generosos do seu amor, o Cristo se encontra, em cada dia, ao lado de todos os discípulos sinceros.
Falta-lhes dedicação ao bem de si mesmos. Correm ao encalço do Mestre Divino, desatentos ao conselho de João: “endireitai os caminhos”.
Para que alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a estrada em que tem vivido. Muitos choram em veredas do crime, lamentam-se nos resvaladouros do erro sistemático, invocam o céu sem o desapego às paixões avassaladoras do campo material. Em tais condições, não é justo dirigir-se a alma ao Salvador, que aceitou a humilhação e a cruz sem queixas de qualquer natureza.
Se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireita os caminhos da existência, regenera os teus impulsos. Desfaze as sombras que te rodeiam e senti-Lo-ás, ao teu lado, com a sua bênção.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: andreolitv.wordpress.com

Comentário Haroldo Dutra Dias:

Nesse versículo, Emmanuel comenta a tarefa de João Batista, o precursor do Cristo. João Batista, na sua pregação firme e resoluta, no deserto da Judéia, conclamava a existência a endireitar os caminhos, lembrando a antiga profecia de Isaias, aliás, lembrando as tradições do povo hebreu, que sempre falaram de caminhos retos e de veredas tortuosas. O próprio Salmo 1 fala do caminho do bem e da maldade, dos caminhos retos e dos caminhos tortuosos. E a profecia de Isaias nos conta que o Messias prometido viria para eliminar os montes e as crateras, nivelando as estradas, endireitando as veredas. E tornando a caminhada reta, uniforme, sem percalços, tranqüila e pacífica. É por essa razão que Jesus coloca à frente do seu trabalho o grande precursor, conclamando todos nós, todas as nossas consciências, ao trabalho inadiável da retificação, da regeneração dos nossos caminhos, das nossas emoções, dos nossos desejos e do nosso pensamento. Trilhando caminhos retos, nós perceberemos a presença de Jesus de forma mais intensa. Não que Ele não esteja ao nosso lado, não que Ele não nos ampare com seu amor. Não se trata da ação de Jesus, mas da nossa capacidade de percebê-Lo. Nessa lição aprendemos que um coração purificado e uma mente regenerada, sentem com maior intensidade a atividade e a presença de Jesus ao lado do discípulo sincero. Edifiquemos os nossos caminhos, endireitemos os nossos caminhos, porque até agora nossa jornada tem sido muito tortuosa, cheia de altos e baixos, cheia de desvios. É hora de endireitar os passos. Por essa razão, nos lembra Emmanuel no final dessa passagem, se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireitas o caminho da existência, regenera os teus impulsos, desfaze as sombras que te rodeiam e senti-Lo-as ao teu lado, com a Sua bênção.

Fonte: http://www.portalser.org/7minutos/SETEMINUTOS.010.mp3


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