“E
se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, põe isso à minha conta.”
— Paulo. (FILIMON 1:18.)
Enviando
Onésimo a Filêmon, Paulo, nas suas expressões inspiradas e felizes, recomendava
ao amigo lançasse ao seu débito quanto lhe era devido pelo portador.
Afeiçoemos
a exortação às nossas necessidades próprias.
Em
cada novo dia de luta, passamos a ser maiores devedores do Cristo.
Se
tudo nos corre dificilmente, é de Jesus que nos chegam as providências justas.
Se tudo se desenvolve retamente, é por seu amor que utilizamos as dádivas da
vida e é, em seu nome, que distribuímos esperanças e consolações.
Estamos
empenhados à sua inesgotável misericórdia.
Somos
dEle e nessa circunstância reside nosso título mais alto.
Por
que, então, o pessimismo e o desespero, quando a calúnia ou a ingratidão nos ataquem
de rijo, trazendo-nos a possibilidade de mais vasta ascensão?
Se
estamos totalmente empenhados ao amor infinito do Mestre, não será razoável
compreendermos pelo menos alguma particularidade de nossa dívida imensa,
dispondo-nos a aceitar pequenina parcela de sofrimento, em memória de seu nome,
junto de nossos irmãos da Terra, que são seus tutelados igualmente?
Devemos
refletir que quando falamos em paz, em felicidade, em vida superior, agimos no
campo da confiança, prometendo por conta do Cristo, porquanto só Ele tem
para dar em abundância.
Em
vista disso, caso sintas que alguém se converteu em devedor de tua alma, não te entregues
a preocupações inúteis, porque o Cristo é também teu credor e deves colocar
os danos do caminho em sua conta divina, passando adiante.
Fonte: CAMINHO,
VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
2 comentários:
Olá amiga. Há quanto tempo não venho aqui. O seu espaço é sempre muito inspirador. Beijos.
Bem, Emmanuel tem seus critérios e não vou questionar, mas não me sinto com essa "dívida imensa" que ele fala.
Afinal, cada um de nós tem seu próprio ritmo e, se não avançou o esperado, o prejuízo é seu mesmo, é uma dívida interna. As graças recebidas da Divindade, que sempre as há, são de graça.
Beijos.
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