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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 29 de abril de 2017

MIGALHA E CARIDADE

Qualquer dádiva é grande
Nas mãos da caridade.
Um gesto de bondade
É chave de socorro.
Há florestas que nascem
De uma semente humilde.
Gotas de sedativo
Suprimem grandes dores.
Quem serve reconhece
O poder da migalha.
                                                      A simples vela acesa
                                                        Rechaça a escuridão.


                                                  Emmanuel 
                                                 imagem: google

sexta-feira, 28 de abril de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Eu gostaria de algumas explicações sobre o sofrimento dos animais, uma vez que é difícil de entender, mesmo sendo espírita.
Resposta - Emmanuel, o espírito que acompanhou o saudoso Chico Xavier, dizia que o sofrimento é subproduto ou parte do processo evolutivo. Como dissemos, os animais são seres eternos. São espíritos em evolução e necessitam passar pelas mais diversas situações, por mais dolorosas que sejam. Pelo sofrimento, os espíritos que estagiam na fase animal aprendem o que seja isso. Se eles não tivessem ou se nós não tivéssemos contato com a dor, nunca saberíamos o que seria isso. Se não soubéssemos o que é a dor, como saber o que é a falta dela ou o amor? É necessário que haja esse contraste para que reconheçamos um e outro e saibamos diferenciá-los para aplicar em favor de nossa própria evolução. Todas as situações penosas são aprendizado para o nosso espírito que tem evolução dinâmica. O sofrimento é relativo somente ao corpo físico e não ao espírito, e é uma interpretação dada pelo nosso sistema neurológico. Quando recebemos anestesia, antes de passarmos por uma intervenção cirúrgica, deixamos de sentir dor e, portanto, não sofreemos.
            Mas isso acontece porque já atingimos u grau de aprendizado em que não é necessário sentir tanta dor quanto antigamente, quando a dor para nós era uma forma de nos despertar a compaixão, senão não saberíamos, por exemplo, o que é ser compassivo com aquele que sofre porque simplesmente não saberíamos o que é o sofrimento e a dor. Como ajudar a aliviar a dor de alguém que sofre se nunca experimentamos aquilo que o outro está sentindo. É provável que não ajudássemos ninguém. Seríamos deficientes espirituais. Tanto para nós quanto para os animais, isso é um aprendizado importante nesse mundo de dor.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quinta-feira, 27 de abril de 2017

O PERDÃO NO CUIDAR DE SI E DO OUTRO

                Cuidar, um verbo cujo significado é pensar com carinho, atenção, dedicar tempo, planejar, priorizar, preocupar-se (ocupar com antecipação). Será que tenho cuidado de verdade da minha família? Ser pai ou mãe é a missão mais importante de nossas vidas.
                Tenho cuidado dos animais domésticos que moram comigo como o cão, o gato? Ou mesmo dos que me visitam para encantar as minhas manhãs, como os pássaros? Eles cuidam de nós na medida em que nos protegem dos perigos de um furto ou mesmo pelo carinho que nos dispensam.
                A casa onde moro como está? O jardim, as plantas, eu as molho pelo menos duas vezes ao dia? Podo as roseiras? Está provado que as plantas desenvolvem melhor com o cuidado e carinho do dono. Tenho feito o que posso no cuidado com a terra, ou seja, com o meio ambiente evitando contribuir para a poluição ou para a produção de lixo não reciclável?
                Tenho cuidado de mim observando de que me alimento, se faço ou não exercícios físicos, se procuro os profissionais de saúde para a revisão periódica? O nosso desleixo pode dar-nos prejuízos financeiros custando-nos, inclusive, a vida. Tenho observado o meu sono, meus sonhos, minha rotina?
                Cuidar de si e do outro é ter o ser humano como prioridade. É divertir-se sem embebedar. É ir à praia sem adquirir câncer de pele por ficar, irresponsavelmente, muito tempo exposto ao sol. É alimentar-se observando a qualidade e a quantidade do que se está comendo.
                Cuidar-se é viver com qualidade já que a vida é tão curta e passa tão rápido. Cuide-se e cuide de quem você ama.
                Cuide-se e cuide dos outros. Perceberás que isto é o mais importante da vida, que passa muito rápido deixando saudades desses tempos bons. Os dias de hoje são sempre os melhores dias.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google

quarta-feira, 26 de abril de 2017

CRISTÃMENTE

Espírito: ANDRÉ LUIZ.
Conheça a você mesmo.
Existem pessoas que percorrem o mundo inteiro à procura de si próprias.
Resguarde o corpo físico.
Toda indisciplina pode dar serviço aos coveiros.
Santifique a palavra.
Entre os animais da Terra, só o homem possui desenvoltura para falar.
Supere o vício.
Se você não domina o hábito, o hábito acaba dominando você.
Ajude para o bem.
A luta pela conservação da posse também cria chagas e rugas.
Esqueça o mal.
Antes da fatalidade da morte, existe a fatalidade da vida.
Entenda auxiliando.
Viva o cristão de tal modo que ninguém lhe deseje a ausência.
Não reclame.
O próprio Senhor do Universo traça leis, mas não faz exigências.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

terça-feira, 25 de abril de 2017

LIBERTEMO-NOS

O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta transitória da via física.
A existência regular no corpo terrestre é uma série de alguns milhares de dias – átimos de tempo na Imortalidade – concedidos à criatura para o aprendizado de elevação.
A crosta do Mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós realiza a sementeira do próprio destino.
A ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola do conhecimento.
A filosofia é o sistema de indagação que auxilia a pensar.
A religião, porém, é a bússola brilhante, desde a Terra, o caminho da ascensão.
Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita e do Amor universal.
Entretanto, sem o arado do trabalho, com que possamos adquirir os valores inalienáveis da experiência, prosseguiremos colocados ao seio maternal do Planeta, na condição de lesmas pensantes.
Não repouses à frente do dia rápido.
Abre os olhos à contemplação da verdade que regera e edifica.
Abre a mente aos ideais superiores que refundem a existência.
Abre os braços ao serviço salutar.
Descerra o verbo à exaltação da bondade e da luz.
Abre as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.
Abre, sobretudo, o coração ao amor que nos redime, convertendo-nos fielmente em companheiros do amigo Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços abertos na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.
Cada inteligência tocada pela claridade religiosa, nas variadas organizações da fé viva, é uma estrela que ilumina os remanescentes da ignorância e do egoísmo, no caminho terrestre.
Liberta-te e sobre a luz do píncaro, a fim de iluminares a marcha daqueles mais necessitados que tu mesmo, na jornada de aperfeiçoamento e libertação.

Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google

segunda-feira, 24 de abril de 2017

A DIVINA BÊNÇÃO DO ESQUECIMENTO

               Importantes advertências nos fazem os espíritos superiores para que aprendamos a aproveitar o momento presente de nossas vidas na Terra, alertando-nos para o fato de que o passado há se foi, e do futuro nada sabemos. Em vista disso, o dia de hoje é o mais importante a ser vivido! E, foi por essa razão que a soberana sabedoria do universo nos beneficiou com o esquecimento das nossas ações do passado quase sempre desditosas, equivocada e negativas, que só nos trariam enormes embaraços diante daqueles que fazem parte de nossas relações do presente.
                Se o ser humano não recebesse da providência divina o inestimável benefício que o esquecimento do passado nos propicia, estaríamos às voltas com as lembranças dolorosas de nossas ações infelizes do passado, sofrendo as consequências morais do mal que fizemos aos entes queridos do nosso coração, ou dos sofrimentos que eles nos causaram; dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, etc., situações essas que nos deixariam profundamente desequilibrados, sem qualquer condição de tê-los como familiares, ou mesmo entre os nossos amigos.
                Isso porque, como nos aclara a Doutrina Espírita, é por meio da reencarnação que nos relacionamos novamente com aqueles a quem tivemos por familiares, amigos ou inimigos do passado, que hoje podem estar em nossa família como nossos pais, irmãos, filhos, ou mesmo entre nossos mais queridos amigos, tendo novamente a sublime oportunidade para que nos reconciliemos, perdoando-nos mutuamente, pois, somos filhos do mesmo Pai, consequentemente, irmãos em Deus.
                Precisamos entender que tudo o que nos acontece no presente e que, aparentemente, tem uma causa anterior, isto é, são dívidas contraídas perante a lei maior de amor e caridade, pois, sendo Deus soberanamente bom e justo, impossível é que um filho seu possa ser injustiçado, pagar por aquilo que não deve. Daí, podemos concluir com absoluta certeza de que alguém que tem um filho ou um pai, ou qualquer outro familiar ou não, como entrave em sua vida, é porque algo o prende a essa criatura, por força das leis que regem os destinos das criaturas na Terra.
                “... Todas as lágrimas procedem de razões justas, embora não alcances prontamente as suas nascentes.
                Reconforta-te na decisão das atitudes sãs a que te entregas e não permitas que as leviandades dos fracos e irresponsáveis tisnem de sombras os claros céus do teu porvir.
                Faze a tua parte ajudando sem, contudo, colocares sobre os ombros o fardo da responsabilidade que te não compete.
                Ninguém se poupa às dores, inevitáveis, na senda evolutiva. Não é justo, porém, permitir que estas esmaguem ou anulem os objetivos relevantes da tua promissora e produtiva reencarnação”.
                Sabemos que a família representa,  para cada um de nós, uma dádiva da misericórdia divina, ofertando-nos imprescindíveis oportunidades de reaproximação com os nossos desafetos de outrora para que, sob a bênção do esquecimento do passado, aprendamos a amá-los e perdoá-los e, ao mesmo tempo, também sermos perdoados e auxiliados por aqueles a quem devemos, reatando os vínculos interrompidos por desavenças e incompreensões causadas pela ignorância que nos mantinham escravos do egoísmo e do orgulho, causadores de nossas infelicidades e dores.
                Pela lei natural da reencarnação, Deus nos concede novas oportunidades que carecemos para a devida reparação dos equívocos de ontem, para que, por meio do esforço no trabalho de burilamento individual, possamos dar nossa parcela de contribuição para o progresso e crescimento do bem e da paz entre os homens, contribuindo com nossa pequena, mas importante e imprescindível tarefa de elevação moral espiritual, nossa e do nosso planeta.
                Precisamos cumprir o plano que traçamos com a ajuda dos amigos celestes quando da matéria, pois, todos nós, ao reencarnarmos, trazemos um “planejamento de vida”, o qual nos comprometemos a cumprir à risca os nossos deveres perante à espiritualidade, e diante da necessidade de pacificação de nossa consciência atormentada  que tanto nos incomoda e que nos cobra a urgente reparação do mal e a devida disposição de servir como verdadeiros discípulos sinceros e operosos do Mestre de Nazaré.

Francisco Rebouças

Fonte: Jornal Verdade e Vida – nov/2015
imagem: google

sexta-feira, 21 de abril de 2017

RENÚNCIA

Cap. XXIII – Item 5
Se teus pais não procuram a intimidade do Cristo, renuncia à felicidade de vê-los comungar contigo o divino banquete da Boa Nova, e ajuda teus pais.
Se teus filhos permanecem distantes do Evangelho, renuncia ao contentamento de sentir-lhes o coração com o teu coração na senda redentora, e ajuda teus filhos.
Se teus amigos não conseguem, ainda, perceber o amor de Jesus, renuncia à ventura de guardá-los no calor de tua alma, ante o Sol da Verdade, e ajuda teus amigos.
Renúncia com Jesus não quer dizer deserção. Expressa devotamento maior.
Nele mesmo, o Senhor, vamos encontrar o sublime exemplo.
Esquecido de muitos e por muitos relegado às agonias da negação, nem por isso se afastou dos companheiros que lhe deram as angústias do amor-não-amado.
Ressurgindo da cruz, Ele, que atravessara sozinho os pesadelos da ingratidão e as torturas da morte, volta ao convívio deles e lhes diz confiante:
– ”Eis que estarei convosco, até o fim dos séculos.”
Emmanuel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quinta-feira, 20 de abril de 2017

NA CASA DE CÉSAR

“Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.” — Paulo. (FILIPENSES 4:22)

Muito comum ouvirmos observações descabidas de determinados irmãos na crença, relativamente aos companheiros chamados a tarefas mais difíceis, entre as possibilidades do dinheiro ou do poder.
A piedade falsa está sempre disposta a criticar o amigo que, aceitando laborioso encargo público, vai encontrar nele muito mais aborrecimentos que notas de harmonia. A análise desvirtuada tudo repara maliciosamente. Se o irmão é compelido a participar de grandes representações sociais, costuma-se estigmatizá-lo como traidor do Cristo.
É necessário despender muita vigilância nesses julgamentos.
Nos tempos apostólicos, os cristãos de vida pura eram chamados “santos”.
Paulo de Tarso, humilhado e perseguido em Roma, teve ocasião de conhecer
numerosas almas nessas condições, e o que é mais de admirar — conviveu com diversos discípulos de semelhante posição, relacionados com a habitação palaciana de César. Deles recebeu atenções e favores, assistência e carinho.
Escrevendo aos filipenses, faz menção especial desses amigos do Cristo.
Não julgues, pois, a teu irmão pela sua fortuna aparente ou pelos seus privilégios políticos. Antes de tudo, lembra-te de que havia santos na casa de Nero e nunca olvides tão grandiosa lição.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: goole

quarta-feira, 19 de abril de 2017

CARMA E CONSCIÊNCIA II

                A consciência não é inteligência no sentido mental, mas a capacidade de estabelecer parâmetros para entender o bem e o mal, optando pelo primeiro e seguindo a diretriz do equilíbrio, das possibilidades latentes, desenvolvendo os recursos atais em favor do seu vir a ser.
                Essas possibilidades que se encontram adormecidas, são a presença de Deus em todos, aguardando o momento de desabrochar e crescer.
                A consciência, nos seus variados níveis, consubstancia a programação das ocorrências futuras através das quais conquista os patamares da evolução.
                Enquanto adormecida, a consciência funciona por automatismos que se ampliam do instinto à conquista da razão. Quando a lucidez faculta o discernimento, mais se favorecem os valores divinos que se manifestam, aumentando a capacidade de amar e servir.
                O carma, que se deriva da conduta consciente, tem a qualidade do nível de percepção que tipifica.
                Amplia, desse modo, os tesouros da tua consciência, e o teu carma se aureolará de luz e paz que te ensejarão plenitude.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis      
imagem: google 

terça-feira, 18 de abril de 2017

CARMA E CONSCIÊNCIA I

                O carma é o efeito das ações praticadas nas diferentes etapas da existência atual como da pregressa.
                Fruto da árvore plantada e cultivada, tem o sabor da espécie que tipifica o vegetal.
                Quando os atos são positivos, os seus resultados caracterizam-se pela excelência da qualidade, favorecendo o ser com momentos felizes, afetividade, lucidez, progresso e novos ensejos de crescimento moral, espiritual, intelectual e humano, promovendo a sociedade na qual se encontra.
                Quando atua com insensatez, vulgaridade, perversão, rebeldia, odiosidade, recolhe padecimentos ultrizes, eu propiciam provas e expiações reparadoras de complexos mecanismos de aflições, que respondem como necessidade iluminativa.
                O carma está sempre em processo de alteração, conforme o comportamento da criatura.
                A desdita que se alonga, o cárcere moral que desarvora, a enfermidade rigorosa que alucina, a limitação que perturba, a solidão que asfixia, o desar que amargura podem alterar-se favoravelmente se aquele que os experimenta resolve mudar a atitudes, aprimorando-as e desdobrando-as em prol do bem geral, no que resulta em bem próprio.
                Não existe nas soberanas Leis da Vida fatalidade para o mal.
                O que ao ser acontece, é resultado do que ele fez de si mesmo e nunca do que Deus lhe faz, como apraz aos pessimistas, aos derrotistas e cômodos afirmar.
                Refaze, pois, a tua vida, a todo momento, para melhor, mediante os teus atos saudáveis.
                Constrói e elabora novos carmas, liberando-te dos penosos que te pesam na economia moral.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis  
imagem: google      

segunda-feira, 17 de abril de 2017

quinta-feira, 13 de abril de 2017

ANGÚSTIA E PAZ II

                A angústia entorpece os centros mentais do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
                Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.
                Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.
                Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.
                Fomenta a paz, eu é o antídoto da angústia.
                Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.
                Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.
                A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.
                Jamais duvides do amor de Deus.
                Fixado aos propósitos de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.
                Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 12 de abril de 2017

ANGÚSTIA E PAZ I

                Previne-te contra a angústia.
                Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrasta-te a estado perturbador.
                Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.
                Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.
                Isto que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.
                Isso que aflora com frequência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.
                Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.
                A angústia possui gêneses várias.
                Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.
                Realmente, não há motivos que justifiquem os estados de angústia.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

terça-feira, 11 de abril de 2017

REFLEXOS

Impressões negativas?
Não precisas dize-las.
Anotando defeitos?
Procura as qualidades.
Com motivos de queixa?
Não reclames. Espera.
Críticas sem proveito
Destacam-te o perfil.
Encontramos nos outros o que temos em nós.
Só vemos o que temos.
Isso é da lei de Deus.



Emmanuel
imagem: google

segunda-feira, 10 de abril de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Onde trabalho eu vi, em uma noite fria, algumas pessoas desfilando com luxuosas vestimentas. No entanto, para terem esse luxo, houve muito sofrimento para diversos animais. Talvez elas não saibam que para aquecerem seus ombros e suas costas, muitos irmãos perderam suas vidas após sofrimento e dor. Já foi dito que, para os animais, nós somos deuses, mas estamos nos colocando como seus algores. O que você me diz?
Resposta - O Livro dos Espíritos esclarece que não foi dada a liberdade ao ser humano de abusar dos animais. Em O Livro dos Médiuns está escrito que Deus pôs seres inteligentes ao lado do homem para servir-nos, como auxiliares fiéis, mas em nenhum momento foi dito que dentro dessa submissão poderíamos transformá-los em matéria-prima da indústria. Hoje em dia existem diversas tecnologias de produção de tecidos sintéticos que substituem a pele dos animais (usados antigamente quando ainda éramos extremamente primitivos). Nada justifica abusarmos dos animais que não existem somente para nos servir, mas porque o princípio espiritual que habita seus corpos precisa evoluir por meio das experiências no mundo físico, ao nosso lado.
            Quando abusamos da liberdade e superioridade que temos sobre eles, adquirimos dívidas que até serem quitadas poderão nos atrasar na escalada evolutiva. As pessoas que compram animais selvagens nas beiras de estrada, que compram vestimentas feitas de peles de animais, que caçam e matam animais, que os maltratam, e que de algum modo provocam sofrimentos neles, adquirem um compromisso de ressarci-los antes de poder passar a outra fase evolutiva.
            Quanto a sermos deuses para eles, o Espírito de Verdade explica que isso é uma figura de linguagem, pois os antigos chamavam deuses aos que hoje chamamos de espíritos. Se fossemos deuses, que espécie de deus seríamos? Talvez do mal. Imagine se os espíritos superiores agissem conosco como agimos com os animais. Não seria uma experiência agradável. Na minha opinião, se fossemos realmente deuses, a maioria de nós seria como Moloc (um deus do mal). Seria louvável, para nossa evolução, agirmos como os espíritos benevolentes que nos assistem e se comprazem com nosso bem-estar, com a possibilidade de nos auxiliar e não abusar de nós.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
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sábado, 8 de abril de 2017

O PERDÃO NAS MARCAS DA VIDA

                Durante a vida temos a oportunidade de marcar os outros e de sermos marcados por eles. Cabe-nos saber de que forma queremos marcar pois há tempo de plantar e o momento de colher. As marcas são os plantios.
                Joanna de Angelis nos diz: “Marque com setas de luz o lugar por onde passar e as pessoas”. Emmanuel afirma: “Quando se faz o bem, desinteressadamente, este fica registrado pela Justiça Divina e no momento em que precisarmos, essa mesma Justiça enviará advogados anônimos a nos defender sem que saibamos”.
                Surpreenda alguém abrindo mão do seu interesse pessoal em favor dele ou dela, experimentarás algo muito bom.
                Opte por marcar a vida dos outros com coisas boas e perceberá que faz muito bem fazer o bem.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
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sexta-feira, 7 de abril de 2017

BARRAGEM

Espírito: EMMANUEL.
Quanto mais se adianta a civilização, mais extensos se fazem os processos de controle em todos os distritos da atividade humana.
O trânsito obedece a sinais previamente estudados.
Comutadores alteram a direção da corrente elétrica.
Automóveis usam freios altamente sensíveis.
Locomotivas correm sobre linhas condicionadas.
Simples engenhos de utilidade doméstica funcionam guardados por implementos protetores.
Em toda parte, surgem sistemas de cautela e defesa evitando perturbações e desastres.
Semelhantes apontamentos induzem-nos a aceitar o imperativo de governo à força mental, cujo destempero não somente inutiliza as melhores oportunidades daqueles que a transfiguraram em rebenque magnético da revolta, mas também azeda os ânimos, em torno, urtigando-lhes o caminho.
Cólera é sempre porta aberta ao domínio da obsessão.
Consultemos as penitenciárias, onde jazem segregados milhares de companheiros que lhe caíram sob as marteladas destruidoras: entrevistemos os suicidas, degredados em regiões de arrependimento e regeneração além-túmulo; ouçamos muitos daqueles que largaram inesperadamente o corpo físico ou foram colhidos pela morte obscura e escutemos grande parte dos alienados mentais que vagueiam em casas de tratamento e repouso, quais mutilados do espírito, relegados à periferia da vida e encontraremos a explosão arrasadora da cólera na gênese de todos os suplícios que lhe garroteiam a alma...
Consideramos tudo isso e toda vez que a irritação nos acene de longe, ofereçamos de pronto à inundação dos pensamentos de agressividade e revide, violência e desespero, um anteparo silencioso com a barragem da prece.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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quinta-feira, 6 de abril de 2017

ERRE AUXILIANDO

ANDRÉ LUIZ
Auxilie a todos para o bem.
Auxilie sem condições.
Ainda mesmo por despeito, auxilie sem descansar, na certeza de que, assim, muitas vezes, poderá você conquistar a cooperação dos próprios adversários.
Ainda mesmo por inveja, auxilie infatigavelmente, porque, desse modo, acabará você assimilando as qualidades nobres daqueles que respiram em Plano Superior.
Ainda mesmo por desfastio, auxilie espontaneamente aos que lhe cruzam a estrada, porque, dessa forma, livrar-se-á você dos pesadelos da hora inútil, surpreendendo, por fim, a bênção do trabalho e o templo da alegria.
Ainda mesmo por ostentação, auxilie a quem passa sob o jugo da necessidade e da dor, porque, nessa diretriz, atingirá você o grande entendimento, descobrindo as riquezas ocultas do amor e da humildade.
Ainda mesmo sob a pressão de grande constrangimento, auxilie sem repouso, porque, na tarefa do auxílio, receberá a colaboração natural dos outros, capaz de solver-lhe os problemas e extinguir-lhe as inibições.
Ainda mesmo sob o império da aversão, auxilie sempre, porque o serviço ao próximo dissolver-lhe-á todas as sombras, na generosa luz da compreensão e da simpatia.
Erre auxiliando.
Ainda mesmo nos espinheiros da mágoa ou da ilusão, auxilie sem reclamar o auxílio de outrem, servindo sem amargura e sem paga, porque os erros, filhos do sincero desejo de auxiliar, são também caminhos abençoados que, embora obscuros e pedregosos, nos conduzem o espírito às alegrias do Eterno Bem.


Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
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quarta-feira, 5 de abril de 2017

NEM SEMPRE O SILÊNCIO É UMA PRECE

                É comum encontrarmos nas casas espíritas a indicação, por meio de placas e cartazes, de que “O silêncio é uma prece”, porém, sem discordar da importância do silêncio, podemos estar na mais profunda angústia ou perturbação, embora estejamos quietos.
                Mesmo no habitual convite para que todos entrem em oração no início das palestras, o fato de todos ficarem em silêncio e de olhos fechados não quer dizer que estejam todos em oração.
                O silêncio pode esconder muitas faces da alma humana, enganando aos que apenas veem a aparência e julgam que ela traduza a intimidade do espírito.
                A frase correta seria: “Aproveite o silêncio, fazendo uma prece”, afinal, orar é colocar o silêncio em ação, numa atividade ampliada pela quietude das distrações humanas.
                Encontramos em O Livro dos Médiuns uma observação que qualifica o silêncio: “Recolhimento e silêncio respeitosos, durante as confabulações com os espíritos; união de todos os assistentes, pelo pensamento, ao apelo feito aos espíritos que sejam evocados”.
                Novamente, é importante compreender que eles não falam de um silêncio qualquer, mas de “recolhimento e silêncio respeitoso”, ou seja, de qualificar o ato de silenciar, utilizando da quietude para impulsionar nosso pensamento para onde desejamos.
                Na mesma obra já citada, na questão 332, ainda com referência ao silêncio, lemos: “Sendo o recolhimento e a comunhão dos pensamentos as condições essenciais a toda reunião séria, fácil é de compreender que o número excessivo dos assistentes constitui uma das causas mais contrarias à homogeneidade. Não há, é certo, nenhum limite absoluto para esse número e bem se concebe que cem pessoas, suficientemente concentradas e atentas, estarão em melhore condições do que estariam dez, se distraídas e bulhentas”.
                Muitas observações podem ser colhidas desta contribuição, mas todas indicam que o silêncio é neutro e pode ser utilizado para ascender em direção às alturas do bem , ou algemar nas estâncias sombrias dos objetivos fúteis.
                Quando aprendemos a buscar a paz no silêncio, obtemos o primeiro passo para a convivência conosco mesmo, lembrando o poeta Mario Quintana: “O excesso de gente me impede de ver as pessoas”, assim o silêncio é importante para aprendermos a nos abster das ilusões das multidões, dando um pouco de tempo a nós mesmos.
                Aproveitar do ambiente da casa espírita para silenciar e refletir, fugindo dos excessos das conversas fúteis, é sinal de inteligência, mas que deve estar a serviço do bem próprio, visando à elevação geral.
                O silêncio é certamente importante, mas que não basta isoladamente. É necessário ser conduzido, pelo pensamento, onde se deseja repousar. Afinal, silêncio ociosos vai para onde ele quer, nos levando para onde não queremos ir.
                São inúmeras as oportunidades em que podemos colher do Evangelho, situações onde Jesus se isolava para orar, cultivando a eloquência do silêncio elevado.
                Mergulhe no silêncio sempre que puder, mas que ele tenha objetivo e finalidade útil.

Roosevelt A. Tiago

Fonte: Jornal Verdade e Vida – nov/2015
imagem: google

terça-feira, 4 de abril de 2017

SEJA VOLUNTÁRIO

Cap. XX – Item 4
Seja voluntário na evangelização infantil.
Não aguarde convite para contribuir em favor da Boa Nova no coração das crianças. Auxilie a plantação do futuro.
Seja voluntário no Culto do Evangelho.
Não espere a participação de todos os companheiros do lar para iniciá-lo. Se preciso, faça-o sozinho.
Seja voluntário no templo espírita.
Não aguarde ser eleito diretor para cooperar. Colabore sem impor condições, em algum setor, hoje mesmo.
Seja voluntário no estudo edificante.
Não espere que os outros lhe chamem a atenção. Estude por conta própria.
Seja voluntário na mediunidade.
Não aguarde o desenvolvimento mediúnico, sistematicamente sentado à mesa de sessões. Procure a convivência dos Espíritos Superiores, amparando os infelizes.
Seja voluntário na assistência social.
Não espere que lhe venham puxar o paletó, rogando auxílio.
Busque os irmãos necessitados e ajude como puder.
Seja voluntário na propaganda libertadora.
Não aguarde riqueza para divulgar os princípios da fé. Dissemine, desde já, livros e publicações doutrinárias.
Seja voluntário na imprensa espírita.
Não espere de braços cruzados a cobrança da assinatura. Envie o seu concurso, ainda que modesto, dentro das suas possibilidades.
Sim, meu amigo. Não se sinta realizado.
Cultive espontaneidade nas tarefas do bem.
“A sementeira, é grande e os trabalhadores são poucos.”
Vivemos os tempos da renovação fundamental.
Atravessemos, portanto, em serviço, o limiar da Era do Espírito!
Ressoam os clarins da convocação geral para as fileiras do Espiritismo.
Há mobilização de todos.
Cada qual pode servir a seu modo.
Aliste-se enquanto você se encontra válido.
Assuma iniciativa própria.
Apresente-se em alguma frente de atividade renovadora e sirva sem descansar.
Quase sempre, espírita sem serviço é alma a caminho de tenebrosos labirintos do umbral.
Seja voluntário na Seara de Jesus, Nosso Mestre e Senhor!
Cairbar Schutel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

segunda-feira, 3 de abril de 2017

MÃOS LIMPAS

“E Deus pelas mãos de Paulo fazia maravilhas extraordinárias.” — (ATOS 19:11)

O Evangelho não nos diz que Paulo de Tarso fazia maravilhas, mas que Deus operava maravilhas extraordinárias por intermédio das mãos dele.
O Pai fará o mesmo, utilizando todos os filhos que lhe apresentarem mãos limpas.
Muitos espíritos, mais convencionalistas que propriamente religiosos, encontraram nessa notícia dos Atos uma informação sobre determinados privilégios que teriam sido concedidos ao Apóstolo.
Antes de tudo, porém, é preciso saber que semelhante concessão não é exclusiva. A maioria dos crentes prefere fixar o Paulo santificado sem apreciar o trabalhador militante.
Quanto custou ao Apóstolo a limpeza das mãos? Raros indagam relativamente a isso.
Recordemos que o amigo da gentilidade fora rabino famoso em Jerusalém,
movimentara-se entre elevados encargos públicos, detivera dominadoras situações; no entanto, para que o Todo-Poderoso lhe utilizasse as mãos, sofreu todas as humilhações e dispôs-se a todos os sacrifícios pelo bem dos semelhantes.
Ensinou o Evangelho sob zombarias e açoites, aflições e pedradas.
Apesar de escrever luminosas epístolas, jamais abandonou o tear humilde até à velhice do corpo.
Considera as particularidades do assunto e observa que Deus é sempre o mesmo Pai, que a misericórdia divina não se modificou, mas pede mãos limpas para os serviços edificantes, junto à Humanidade. Tal exigência é lógica e necessária, pois o trabalho do Altíssimo deve resplandecer sobre os caminhos humanos.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google