O
amadurecimento psicológico exterioriza-se quando se ama, quando se alcança esse
sentimento oblativo, demonstrando a libertação da idade infantil.
Egocêntrica
e ambiciosa, a criança apega-se à posse e não doa, exigindo ser protegida e
jamais protegendo, amada sem saber amar, nem como expressá-lo. O seu amor é
possessivo e sempre se revela no receber, no tomar. O seu tempo é presente
total.
O
adulto, diferindo dela, compreende que o amor é a ciência e arte de doar, de
proporcionar felicidade a outrem.
O
seu tempo é o futuro, que o momento constrói etapa por etapa, à medida que lhe
amadurecem a afetividade e o psiquismo.
Enquanto
o amor não sente prazer em doar, experiência o período infantil,
caracterizando-se pelo ciúme, pela insegurança, pelas exigências descabidas,
portanto, egocêntrico, impróprio.
Quem
ama com amadurecimento, plenifica-se com a felicidade do ser amado e
beneficia-se pelo prazer de amar.
Há
nele uma compreensão de liberdade que alcança os patamares elevados da renúncia
pessoal, em favor da ampla movimentação e alegria do ser amado.
O
que hoje não consegue, semeia em esperança para o amanhã.
O
idoso amadurecido realiza-se em constantes experiências de amor e vivências
culturais, emocionais, sociais, beneficentes, livres do passado, das
reminiscências que lhe constituem prazer fruído, no entanto, sem sentido.
Como
o crescimento do homem maduro não termina, a sua consciência promove-o à
certeza de que, desvestido do corpo, ele prosseguirá evoluindo.
Sintetizando
toda a sabedoria de que era portador, Jesus, na condição de Psicólogo
Excelente, prescreveu para as criaturas humanas a necessidade de se amarem umas
às outras.
Com
essa lição ímpar, não somente reformulou as propostas egocêntricas da Lei
Antiga, de reações cruéis, portanto, infantis, como abriu perspectivas
extraordinárias para a integração da criatura com o seu Criador, o Amor
Supremo.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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