A
consciência atinge a plena conquista, quando o ser amadurece no seu processo
psicológico de evolução. Esse amadurecimento é o resultado de um contínuo
esforço em favor do autoconhecimento e da coragem para enfrentar-se,
trabalhando com esforço íntimo as limitações e os processos infantis que nele
ainda predominam.
Não
sabendo superar as frustrações, fixa-as no inconsciente e torna-se sua vítima,
fugindo para os mecanismos da irresponsabilidade toda vez que se vê a braços
com dificuldades e enfrentamentos.
A
imaturidade psicológica nãos se restringe ao período de desenvolvimento da
infância, e sim, às várias fases da vida, considerando-se que a aprendizagem e
o crescimento não cessam nunca, tornando-se uma constante até o momento da
individuação, no qual o espírito comanda a matéria e o psíquico mantém-se em
harmonia com o físico.
Não
seja de estranhar que indivíduos adultos mantenham comportamentos infantis e
que jovens apresentem-se com equilibrada maturidade.
Naturalmente,
o espírito é o agente da vida e dele procedem os valores que são ou não
considerados durante a existência corporal.
O
mecanismo para o amadurecimento psicológico do ser expressa-se de maneira
natural, aguardando que a vontade e o contínuo esforço, para o reconhecimento
das debilidades físicas, emocionais e outras, facultem o ânimo para corrigi-las
e superá-las.
As
funções psíquicas, que Jung classificou em número de quatro – sensorial,
sentimental, intelectual e intuitiva – devem construir um todo harmônico, sem
predominância de alguma em detrimento de outra, proporcionando o
amadurecimento, portanto, a plena realização da consciência.
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna
de Ângelis
imagem: google
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