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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sexta-feira, 10 de março de 2017

CULPA E CONSCIÊNCIA I

                A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos.
                Encontra-se insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de autopunição inconsciente.
                Suas raízes podem estar fixadas no pretérito – erros e crimes ocultos que não foram justiçados- ou em passado próximo, nas ações de extravagância ou da delinquência.
                Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada, a fim de que os seus danos desapareçam.
                Arrepender-se de comportamentos equivocados, de práticas mesquinhas, egoísticas e arbitrárias é perfeitamente normal. A sustentação, porém, do arrependimento, além de ser inoperante, apenas proporciona prejuízos que respondem por numerosos conflitos da personalidade.
                O arrependimento tem como finalidade da a perceber a dimensão do delito, do gravame, de modo que o indivíduo conscientize-se do que praticou, formulando propósitos de não-reincidência. A permanência na sua análise, a discussão íntima em torno do que deveria, ou não, ter feito naquela ocasião, transforma-se em cravo perturbador fincado no painel da consciência.
                Há pessoas que se atormentam com a culpa do que não fizeram, lamentando não haver fruído tudo quanto o momento passado lhes proporcionou. Outras, amarguram-se pela utilização indevida ou pelo uso inadequado da oportunidade, todas, no entanto, prosseguindo em ação negativa.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis      
imagem: google 

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