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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 31 de outubro de 2017

LEVANTAR-ME-EI

                Expressão utilizada pelo filho pródigo e inserida nos ensinos parabólicos de Jesus, talvez tenha sido a expressão mais audaciosa de alguém que, no fundo do poço, reflexionasse sobre seus equívocos, desejasse se autoperdoar e partir para a reparação.
                Como o ensino é totalmente alegórico e o filho pródigo é um personagem fictício, embora de grande valia para o Pedagogo Rabi, precisamos penetrar o íntimo desse jovem esbanjado e imaginar-lhe o âmago bem antes e após o resoluto “levantar-me-ei”. Como ficção é a parábola, ficcionalmente o faremos, conjeturando o antes e o depois dessa “batida de martelo”.
                Muito antes da resolução arrojada, o desperdício, a distribuição farta dos bens do pai a amigos; muita comida, muita bebida e muitas orgias; todos o adoravam, pois distribuía a mancheias a parte da fortuna que lhe tocara, pensando que ela nunca acabaria. Mas acabou! E o inexperiente jovem vê-se solitário, pois os amigos haviam sumido. Por que ficariam a seu lado, se só desejavam o seu dinheiro? Vê-se obrigado a empregar-se cuidando de porcos e desejou alimentar-se com a comida destes. É nessa hora que, investido de coragem resolve levantar-se: “O menor dos empregados de meu pai vive melhor que eu”, diz a seu íntimo e isso o faz tomas a decisão. Mas quais consequências lhe adviriam?
                Poderia ser tratado como um menor em seu retorno à casa do pai; certamente que se sentiria muito envergonhado, perante o pai, o irmão e a criadagem. Mas que importava? Era filho e não só mereceria como aproveitaria a segunda chance. O mais importante, ou a decisão de arrepender-se e resolver retornar já estava tomada, agora seria só executar seu plano audacioso. Entrevistos o antes e o depois de sua decisão, sabemos o desfecho: O pai não só o perdoa como o cobre de mimos; o irmão mais velho se aborrece e o pai o repreende amorosamente, mas com autoridade.
***
                Todo o soerguer-nos é uma resolução íntima. Ninguém o fará por nós! A toda a resoluta decisão de levantar-se, há uma investida, para frente e para o alto. Uma evolução também se faz dessa forma. Evidente que, a partir de uma decisão dessas, toda ajuda dos Bons Amigos nos será dispensada, mas nós precisaremos desejar, como desejou o jovem.
                Evolução pede-nos esforço e uma visão panorâmica nos requererá primeiro a escalada. Jesus, ou os padrões de Jesus, - todos e somente eles – nos conduzirá de retorno à casa do Pai.

Cláudio Viana Silveira

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – dezembro/2016
imagem: google

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

NA TAREFA DE AJUDAR

Cap. XIII – Item 11
Auxilie a quem lhe procure a presença, mas não se esqueça de socorrer diretamente quem padece à distância.
Transfira a cooperação alheia aos lares menos aquinhoados, porém não se desobrigue de contribuir com a sua quota de ajuda pessoal.
Distribua o que lhe sobre à mesa, tanto quanto no guarda-roupa e na bolsa: contudo, siga além, doando a quem sofre os recursos positivos de seu sentimento.
Empreste, com justiça, o que lhe peçam; no entanto, não menospreze transformar os seus empréstimos em dádivas fraternais.
Colabore indiscriminadamente para o bem de todos aqueles que lhe estejam próximos; todavia, esforce-se por aprimorar os métodos da sua colaboração para ajudar melhor.
Organize a sua vida em disciplina rigorosa no dever cumprido; ainda assim, faça o tempo de persistir no trabalho de assistência aos irmãos em luta maior.
Atenda ao estômago faminto e ao corpo enfermo do companheiro em provação; entretanto, não recuse favorecê-lo com a palavra consoladora e com o livro nobre.
Seja o intermediário entre distribuidores generosos e corações menos felizes; porém, não deixe de convidar, aos que se beneficiam materialmente, a se beneficiarem, do ponto de vista moral, nas visitas de socorro evangélico e solidariedade humana.
Dê o máximo de suas possibilidades no amparo aos semelhantes, mas não se satisfaça com os resultados obtidos, buscando enriquecer os seus dotes de eficiência no plantio da caridade.
Exemplifique a beneficência, tanto quanto lhe seja possível, em todas as circunstâncias; contudo, prefira a naturalidade e a discrição para revestir as suas mínimas atitudes.
Lembre-se de que, na tarefa de ajudar, o bem maior é sempre aquele que ainda está por fazer, à espera da nossa disposição.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

sábado, 28 de outubro de 2017

JESUS E OS AMIGOS

“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a vida pelos seus amigos.” — Jesus. (JOÃO 15:13)

Na localização histórica do Cristo, impressiona-nos a realidade de sua imensa afeição pela Humanidade.
Pelos homens, fez tudo o que era possível em renúncia e dedicação.
Seus atos foram celebrados em assembléias de confraternização e de amor. A primeira manifestação de seu apostolado verificou-se na festa jubilosa de um lar. Fez companhia aos publicanos, sentiu sede da perfeita compreensão de seus discípulos. Era amigo fiel dos necessitados que se socorriam de suas virtudes imortais. Através das lições evangélicas, nota-se-lhe o esforço para ser entendido em sua infinita capacidade de amar. A última ceia representa uma paisagem completa de afetividade integral. Lava os pés aos discípulos, ora pela felicidade de cada um...
Entretanto, ao primeiro embate com as forças destruidoras, experimenta o
Mestre o supremo abandono. Em vão, seus olhos procuram a multidão dos afeiçoados, beneficiados e seguidores.
Os leprosos e cegos, curados por suas mãos, haviam desaparecido.
Judas entregou-o com um beijo.
Simão, que lhe gozara a convivência doméstica, negou-o três vezes.
João e Tiago dormiram no Horto.
Os demais preferiram estacionar em acordos apressados com as acusações injustas. Mesmo depois da Ressurreição, Tomé exigiu-lhe sinais.
Quando estiveres na “porta estreita”, dilatando as conquistas da vida eterna, irás também só. Não aguardes teus amigos. Não te compreenderiam; no entanto, não deixes de amá-los. São crianças. E toda criança teme e exige muito.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

AUTO-CONHECIMENTO II

                A necessidade, portanto, do autodescobrimento, em uma panorâmica racional, torna-se inadiável, a fim de favorecer a recuperação, quando em estado de desarmonia, ou o crescimento , se portador de valores intrínsecos latentes. Enquanto não se conscientize das próprias possibilidades, o indivíduo aturde-se em conflitos de natureza destrutiva, ou foge espetacularmente para estados depressivos, mergulhando em psicoses de vária ordem, que o dominam e inviabilizam a sua evolução, pelo menos momentaneamente.
                A experiência do autodescobrimento faculta-lhe identificar os limites e as dependências, as aspirações verdadeiras e as falsas, os embustes do ego e as imposturas da ilusão.
                Remanesce-lhe no comportamento, como herança dos patamares já vencidos pela evolução, a dualidade do negativismo e do positivismo diante das decisões a tomar.
                Não identificado com os propósitos da finalidade superior da vida, quando convidado à libertação dos vícios e paixões perturbadodras, das aflições e tendências destrutivas, essa dualidade do negativo e do positivo desenha-se-lhe no pensamento, dificultando-lhe a decisão. É comum, então, o assalto mental pela dúvida: isto ou aquilo? A definição faz-se com insegurança e o investimento para a execução do propósito novo diminui ou desaparece em face das contínuas incertezas.
                Fazem-se imprescindíveis alguns requisitos para lograr-se o autodescobrimento com a finalidade de bem-estar e dos logros plenos, a saber: satisfação pelo que se é, ou se possui, ou como se encontra; desejo sincero de mudança; persistência no tentame; disposição para aceitar-se e vencer-se; capacidade para crescer emocionalmente.
                Porque se desconhece, vitimado por heranças ancestrais – de outras reencarnações -, de castrações domésticas, de fobias que prevalecem da infância, pela falta de amadurecimento psicológico e outros, o indivíduo permanece fragilizado, susceptível aos estímulos negativos, por falta da autoestima, do autorrespeito, dominado pelos complexos de inferioridade e pela timidez, refugiando-se na insegurança e padecendo aflições perfeitamente superáveis, que lhe cumpre ultrapassar mediante cuidadoso programa de discernimento dos objetivos da vida e pelo empenho em vivenciá-lo.
                Inadvertidamente ou por comodidade, a maioria das pessoas aceita e submete-se, e acreditando merecer o sofrimento e infelicidade com que se vê a braços, quando o propósito da Divindade para com as suas criaturas é a plenitude, é a perfeição.
                Dominado pela conduta infantil dos prêmios e dos castigos, o indivíduo não amadurece o eu profundo, continuando sob o jugo dos caprichos do ego, confundindo resignação com indiferença pela própria realização espiritual. A resignação deve ser um estado de aceitação da ocorrência – dor sem revolta, porém atuando para erradica-la.
                Liberando-se das imagens errôneas a respeito da vida, o ser deve assumir a realidade do processo da evolução e vencer-se, superando os fatores de perturbação e de destruição.

AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

AUTO-CONHECIMENTO I

                Muito antes da valiosa contribuição dos psiquiatras e psicólogos humanistas e transpessoais, que colocaram a alma como base dos fenômenos humanos, a Psicologia espírita demonstrou que, sem uma visão espiritual da existência física, a própria vida permaneceria sem sentido ou significado.
                O reducionismo, em Psicologia, torna o ser humano um amontoado de células sob o comando do sistema nervoso central, vitimado pelos fatores da hereditariedade e pelos caprichos aberrantes do acaso.
                A saúde e a doença, a felicidade e a desdita, a genialidade e as patologias mentais, limitadoras e cruéis, não passam de ocorrências estúpidas da eventualidade genética.
                Assim considerado, o ser humano começaria na concepção e anular-se-ia na morte, um período muito breve para o trabalho no qual a natureza aplicou mais de dois bilhões de anos, aglutinando e aprimorando moléculas que se transformaram em um código biológico fatalista.
                Por outro lado, a engenharia genética atual, aliando-se à Biologia molecular, começa a detectar a energia como fator causal para a construção do indivíduo, que passa a ser herdeiro de si mesmo, nos avançados processos das experiências da evolução.
                Os conceitos materialistas, desse modo, aferrados ao mecanismo fatalista, cedem lugar a uma concepção espiritualista para a criatura humana, libertando-a das paixões animais e dos atavismos que ainda lhe são predominantes.
                Inegavelmente, Freud e Jung ensejaram uma visão mais profunda do ser humano com a descoberta e estudo do inconsciente, assim como dos arquétipos, respectivamente, que permitiram a diversos dos seus discípulos penetrarem a sonda da investigação nos alicerces da mente, constatando a realidade do espírito, como explicação para os comportamentos variados dos diferentes indivíduos que, procedentes da mesma árvore genética, apresentam-se fisiológica e psicologicamente opostos, bem e maldotados, com equipamentos de saúde e de desconserto.
                Não nos atrevemos a negar os fatores hereditários, sociais e familiares na formação da personalidade da criança. No entanto, adimos que eles decorrem de necessidades da evolução, que impõem a reencarnação no lugar adequado, entre aqueles que propiciam os recursos compatíveis para o trabalho de autoiluminação, de crescimento interior.
                O lar exerce, sem qualquer dúvida, como ocorre com o ambiente social, significativa influência no ser, cujo ônus será o equilíbrio ou a desordem moral, a harmonia física ou psíquica correspondente ao estágio evolutivo no qual se encontra.

AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

BALANÇO E ORÇAMENTO II

                É óbvio que nos referimos nesta análise aos valores expressivos e superiores do espírito imortal.
                Saúde e doença, alegria e tristeza, conquista e perda, ação positiva e prejudicial são títulos e letras descontáveis nas agências morais do banco interior de cada alma, em representação da Casa Matriz do reino dos Céus.
                Tarefa concluída – prestação de serviços encerrada.
                Labor logrado – demonstrativo à vista.
                O balanço é inevitável em qualquer situação em que transites...
                A contabilidade cristã, porém, é revolucionária, em face da contingência da finalidade em que se estrutura.
                Disse Jesus:
                - Àquele que mais der, mais se lhe dará.
                Ao que pouco dá, até o pouco de que dispõe ser-lhe-á retirado.
                Se alguém pede a capa, que se lhe dê também a manta.
                A quem solicita marchar mil passos, que se lhe faculte seguir por dois mil.
                São os verdadeiros ricos, conforme os livros da economia evangélica.
                Os humildes são os triunfadores e os que tem sede de justiça, estes se fartarão – eis como completa o hábil ministro das finanças divinas.
                Programa a tua tarefa orçamentária de amor e caridade e sai a semear as estrelas da esperança qual miliardário do bem que, em renunciando a si mesmo e dando balanço dos seus bens, doa tudo quanto tem e, numa revisão final, compreende que o investimento maior e mais valiosos é o da auto-doação, oferecendo-se, portanto, para o enriquecimento do mundo carente de paz.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

terça-feira, 24 de outubro de 2017

BALANÇO E ORÇAMENTO I

                Fim de exercício – momento de avaliação de resultados.
                Ciclo que se encerra – etapa que se inicia.
                Término de atividades – instante de prestação de contas
                Faze uma pausa nas atividades a que te vinculas e também um balanço, para que examines o quadro dos labores encetados.
                Indispensável valorizar a dádiva da vida, observando os efeitos da aplicação dos recursos que passaram pelas tuas mãos no momento em que se conclui um período da existência.
                Considera o patrimônio de que dispões na atualidade e recomeça a planificação do futuro.
                Orçamento à vista é promoção de tarefas a serem executadas.
                Se não lograste transferir para o ministério porvindouro um haver, que te permita mais amplas especulações e atitudes, no mercado do bem, não te detenhas na lamentação inócua. Levanta os recursos mal aplicados mediante empréstimo nos bancos divinos, aplicando-os com sabedoria em relação ao porvir.
                Enquanto vige a vida no corpo, as oportunidades se multiplicam, favoráveis.
                Conveniente não sobrestimares as dádivas do haver que transferes para amanhã, como normal consequência da valiosa utilização dos bens que fruíste.
                Multiplica os investimentos em partidas duplas e confia na especulação do movimento do amor, recebendo a correção monetária em luz, a benefício de mais rápida claridade espiritual nas responsabilidades assumidas.
                A vida é contabilidade sábia, em que o Celeste Doador faculta o enriquecimento dos acionistas humanos nesta sociedade anônima da fraternidade universal.
                Toda aplicação certa ou incorreta resulta em saldo devedor ou credor que se incorporará à  conta corrente da criatura em processo de ajustamento emocional.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

CADA DIA


Se te queixas do pouco que te garante a vida,
Pensa na criancinha que adormeceu com fome;
No amigo sem trabalho, vendo os filhos sem pão,
Na mulher esmolando para o filho doente.
Reflete nos que sofrem muito mais que nós mesmos.
E, meditando em ti, darás graças a Deus.


Fonte: Passos da Vida – Chico Xavier/Emmanuel
imagem: google

sábado, 21 de outubro de 2017

A FIGURA VENERANDA DE JESUS

A Assembleia Legislativa de Goiás viveu momentos de intensa espiritualidade com a participação do médium Francisco Cândido Xavier, especialmente convidado para um diálogo em torno do tema Cristo e Atualidade.
Não tenho de mim próprio senão lágrimas de gratidão para ofertar-lhes.
Estimaria corresponder a todas as referências honrosas e comovedoras que estou ouvindo. Como me sentiria feliz, se dentro de mim mesmo pudesse sentir-me na condição em que me aceitais, mas devo confessar-vos a minha total desvalia.
Quando aceitei o convite para a nossa tertúlia fraterna desta noite, sob o tema Cristo e Atualidade, afirmei que não tinha qualidades para pronunciar conferências. Aceitaria uma conversação informal, um encontro amistoso, para que pudesse ser tolerado em minha ineficiência.
Consultei o Novo Testamento no capítulo 6 do Evangelho de São João, os
versículos 59 a 68, que relacionam desentendimento entre Jesus e os que o
acompanhavam, mas sentindo dificuldade de assimilar seus ensinos:
“Porventura quereis também retirar-vos?” “Senhor, se nos retirarmos para onde
iremos?”
Nesse momento de transição, queremos Jesus Cristo mais perto do nosso coração. Em verdade, fomos à Lua; acertamos com os caminhos que já existiam, mas quantas vezes teremos dificuldades de entendimento de alma para alma, de coração para coração? Estamos ricos e, no entanto, nunca ouvimos falar de tanta solidão. Nós queremos Jesus cada vez mais, não podemos nos afastar de Jesus. (MN, julho de 1974)


Fonte: LIÇÕES DE SABEDORIA - MARLENE ROSSI SEVERINO NOBRE
imagem: google

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

NO SERVIÇO ASSISTENCIAL

Espírito: ANDRÉ LUIZ.
Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.
Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.
Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo a pretexto de auxilia-lo.
Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de ambientar a humilhação indireta.
Evite categorizar os menos felizes à conta de proscritos à fatalidade do sofrimento.
Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio.
Aceite de boamente os pequeninos favores com que alguém procure retribuir-lhe os sinais de fraternidade e as lembranças singelas.
Seja prodígio em atenções para com o amigo em prova maior que a sua, desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.
Conserve invariável clima de confiança e alegria ao contato dos companheiros.
Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a violência é inconciliável com a bênção da simpatia.
Sustente pontualidade em seus compromissos e jamais demonstre impaciência ou irritação.
Dispense intermediários nas tarefas mais simples e, cumpra o que prometer.
Mantenha uniformidade de gentileza em qualquer parte, com todas as criaturas.
Recorde que o auxílio inclui bondade e humildade, lhaneza e solidariedade para ser não somente alegria e reconforto naquele que dá e naquele que receber, mas também, segurança e felicidade na senda de todos.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

TUDO É AMOR

ANDRÉ LUIZ
Observa em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume.
Vida – é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
Fé – é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Orgulho – é o Amor que se enlouquece.
Sensualismo – é o Amor que se envenena.
Vaidade – é o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.
Tudo é Amor.
Não deixes de amar nobremente.
Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?”.


Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

                Certas colocações de Jesus são complicadas, diria até difícil de engolir. Como entender, por exemplo, essa história de amar aos inimigos? Se hoje, com uma certa bagagem intelectual e em pleno terceiro milênio, este axioma nos parece inatingível, quanto mais naquela época e no seio de um povo escravizado? Pois bem, para entender Jesus é preciso conhecer Kardec, pois a Doutrina Espírita é a chave para compreender o pensamento do Mestre. O povo de então se atinava muito em entender o espírito dos textos, deixavam-se impressionar pela letra fria e pelas longas e cansativas exposições dos rabinos. Jesus, embora mais simples e direto, queria mais, desejava que os homens raciocinassem e não apenas obedecessem, mas entendessem as orientações dos profetas que, muito embora adiantados para a época, ainda eram espíritos não completamente evoluídos e que, por isso, acabavam misturando nos seus ensinamentos, o Divino com o humano. Alguém pode acreditar que Deus, o Ser Supremo, mandasse exterminar todos os povos derrotados nas guerras, passando tudo o que tivesse sopro pelo fio da espada, como reza a bíblia?
                Com o espiritismo nos é possível entrar em sintonia com a orientação de Jesus, bem diferente da interpretação da época. No que se aplica aos inimigos, o amar de Jesus nos convida a perdoar quem nos fez mal e ou não buscarmos, nem alimentarmos, desejos de vingança. O Mestre nos ensina a expulsar o inimigo que jaz permanentemente em nossos pensamentos. Quando odiamos, mantemo-nos escravo do desafeto. Acordamos, comemos, trabalhamos, dormimos, enfim, vivemos atrelados a esse sentimento de rancor, alimentando desejos de vingança, tornando-nos escravos do odiado. Fatalmente, isto nos leva a um estado de enfermidades e desequilíbrios. Ao nos chamar a atenção para o perdão, Jesus nos ensina o caminho para desatar os laços que nos prendem aos inimigos. Então, longe está a esperança de que amemos aos nossos desafetos como fazemos com nossos familiares.
                A doutrina espírita nos esclarece que o Mestre quer apenas que afastemos de nosso coração a mágoa, a infelicidade, o ódio e o desejo de vingança. Allan Kardec mostra neste capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo, o verdadeiro pensamento de Jesus, conforme a doutrina nos esclarece: Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento  oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo em vez de pesar, com o bem que lhes advenha é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento Amai os vossos inimigos.
                Para encerrar, lembremo-nos do Espírito Léon Tolstói, que nos diz que com a luz que o conceito de reencarnação joga sobre o problema, torna-se mais fácil entender a necessidade de amar aos nossos inimigos para podemos ter a paz e a felicidade que almejamos um dia.

Orlando Ribeiro

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – dezembro/2016
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terça-feira, 17 de outubro de 2017

RIQUEZA E FELICIDADE

Cap. XVI – Item 5
Há ricos do dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas vezes, não dispõem sequer de um pão.
Há ricos de conhecimento, tão ricos de orgulho, que se fazem mais pobres que os pobres selvagens ainda insulados nas trevas da inteligência.
Há ricos de tempo, tão ricos de preguiça, que se fazem mais pobres que os pobres escravizados às tarefas de sacrifício.
Há ricos de possibilidades, tão ricos de egoísmo, que se fazem mais pobres que os pobres irmãos em amargas lutas expiatórias, que de tudo carecem para ajudar.
Há ricos de afeto, tão ricos de ciúme, que se fazem mais pobres que os pobres companheiros em prova rude, quando relegados à solidão.
Lembra-te, pois, de que todos somos ricos de alguma coisa ante o Suprimento Divino da Divina Bondade e, usando os talentos que a vida te confia na missão de fazer mais felizes aqueles que te rodeiam, chegará o momento em que te surpreenderás mais rico
que todos os ricos da Terra, porquanto entesourarás no próprio coração a eterna felicidade que verte do amor de Deus.
Emmanuel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

TESTEMUNHO

“Respondeu-lhe Jesus: — Dizes isso de ti mesmo ou foram outros que to disseram de mim?” — (JOÃO 18:34)
A pergunta do Cristo a Pilatos tem significação mais extensiva.
Compreendemo-la, aplicada às nossas experiências religiosas.
Quando encaramos no Mestre a personalidade do Salvador, por que o afirmamos? estaremos agindo como discos fonográficos, na repetição pura e simples de palavras ouvidas?
É necessário conhecer o motivo pelo qual atribuímos títulos amoráveis e
respeitosos ao Senhor. Não basta redizer encantadoras lições dos outros, mas viver substancialmente a experiência íntima na fidelidade ao programa divino.
Quando alguém se refere nominalmente a um homem, esse homem pode
indagar quanto às origens da referência.
Jesus não é símbolo legendário; é um Mestre Vivo.
As preocupações superficiais do mundo chegam, educam o espírito e passam, mas a experiência religiosa permanece.
Nesse capítulo, portanto, é ilógico recorrermos, sistematicamente, aos
patrimônios alheios.
É útil a todo aprendiz testificar de si mesmo, iluminar o coração com os ensinos do Cristo, observar-lhe a influência excelsa nos dias tranqüilos e nos tormentosos.
Reconheçamos, pois, atitude louvável no esforço do homem que se inspira na exemplificação dos discípulos fiéis; contudo, não nos esqueçamos de que é contraproducente repousarmos em edificações que não nos pertencem, olvidando o serviço que nos é próprio.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

sábado, 14 de outubro de 2017

CONSCIÊNCIA E PLENITUDE

                Não temas a morte, nem receies a vida.
                Vive de tal forma que ante a desencarnação te encontres em paz, atravessando o fenômeno biológico com a naturalidade de quem adormece com a certeza inconsciente do despertar.
                Nenhuma expectativa, inquietação alguma.
                Prepara-te para te transferires da faixa orgânica para a espiritual com segura tranquilidade.
                Enquanto estejas na vida corporal, exercita-te na fraternidade, não te deixando perturbar por querelas e paixões dissolventes.
                Cuida de viver, com intensidade e sem cansaço, as horas da existência, deixando-as passar com real aproveitamento, de modo que a recordação delas não te cause remorso ou lamentação.
                Às vezes, breves minutos no corpo são definidores de futuro auspicioso, em face da claridade de consciência para identificar os erros praticados e assimilar realizações plenificadoras.
                Os momentos de consciência profunda, objetiva, proporcionam a memória da plenitude, passo inicial para a integração no espírito total da vida.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis       
imagem: google 

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A SERENIDADE DA FÉ II

                Pessoas existem que, a pretexto de fraternidade, aderem aos mais diversos conceitos filosóficos, sem assumirem comportamento nenhum. Dizem-se neutras.
                Criaturas há que, em nome da tolerância religiosa, adotam várias correntes da revelação através dos tempos, mas não se integram a movimento atuante nenhum. Afirmam-se universalistas.
                Companheiros aparecem que, expressando cautela e recato, concordam com as inúmeras colocações espiritualistas, imaginando-se coerentes com as circunstâncias em que se encontram, nunca porém produzindo para o bem. Informam-se observadores ainda não definidos.
                Toda postura de fé, certamente, é respeitável.
                Tu, porém, já encontraste o roteiro e a bússola, sabendo onde está o porto e como preparar-te para o desembarque do veículo carnal...
                Tolera, mas não conivas.
                Compreende, porém, não concordes.
                Estimula todos, no entanto, não saias do caminho que a Doutrina Espírita tem traçado para aqueles que a conhecem.
                Quando caluniado pelos libertos e levado ao Sinédrio para responder às acusações que lhe faziam, Estêvão manteve-se sereno e confiante de tal forma, que todos os que estavam sentados, fitando os olhos nele, viram o seu rosto com o rosto de um anjo, conforme os apontamentos dos Atos 6:15.
                A fé, corretamente vivida, harmoniza a criatura que não teme nem se precipita, irradiando a serenidade que se reflete no rosto dos anjos.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A SERENIDADE DA FÉ I

                Confessa o teu compromisso espírita através dos atos, sem o alarde verbalista nem a impetuosidade presunçosa.
                Sê compreensivo para com as convicções do teu próximo, sem contudo disfarçar a tua postura religiosa.
                O espiritismo concede-te a visão plena da vida, elucidando-te os difíceis mecanismos do processo da evolução.
                Faz-te compreender que a dor de qualquer natureza é bênção, jamais castigo, mediante cujo buril aprimoras-te, encetando compromissos superiores que te levarão à paz.
                Ajuda-te a permanecer nas ações edificantes embora os resultados aparentemente demorados.
                Acalma-te, em razão do melhor entendimento das causas dos problemas que se expressam como aflições variadas.
                Em razão disso, não te podes escusar a responsabilidade ante os desafios da existência, vivendo a fé espírita.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

PEDRAS DA VIDA


Há situações que constituem
A nossa prova aflitiva e áspera, mas
Redentora e santificante.
Perdoemos as pedras da vida pelo
Ouro de experiência e de luz que nos
Oferecem.
E, sobretudo, armemo-nos de
Coragem para o trabalho, porque é na dor
Do presente que corrigimos as lutas de
Ontem, acendendo abençoada luz para o
Nosso grande porvir.


Fonte: Bezerra, Chico e Você – Chico Xavier/Bezerra de Menezes
imagem: google

terça-feira, 10 de outubro de 2017

MADRE TEREZA E A VARA DE PESCAR

Certa vez, Chico compareceu a um programa de televisão em Uberaba, sendo indagado a respeito desse assunto, por um médico:
“Por que os espíritas, ao invés de ensinarem a pescar, dão o peixe?”.
Chico respondeu-lhe que Jesus, antes do célebre Sermão da Montanha, multiplicou pães e peixes para a multidão faminta, primeiro alimentando a fome do povo, depois ensinando o caminho do Reino. Não podemos pregar religião a quem está com fome, de barriga vazia, pois a fé sem obras é morta.
Em visita ao Brasil, madre Tereza de Calcutá deu a um repórter resposta semelhante à do Chico, quando interrogada sobre o mesmo assunto. Ela respondeu: “Meu filho, mas como é que vamos fazer, se as pessoas que alimentamos sequer têm forças para sustentar uma vara? Como elas irão pescar?”
Chico tem feito o que lhe é possível fazer em benefício do próximo, sem se preocupar com a opinião pública, porque elas são as mais diferentes possíveis.
Enquanto os outros opinam, Chico faz, Chico trabalha. (julho de 1990)


Fonte: LIÇÕES DE SABEDORIA - MARLENE ROSSI SEVERINO NOBRE
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

NO MUNDO ÍNTIMO

Espírito: EMMANUEL.
Em todos os problemas que se reportam à construção e à produção, nos círculos da natureza exterior, surpreendemos recursos drásticos na base das equações necessárias.
É o atrito, na direção do progresso, esmerilando, moldando, corrigindo,
aperfeiçoando...
O solo, na plantação, tolera o corte do arado a lanhar-lhe o corpo submisso.
O fruto amadurecido recebe a pancada do segador, no dia da ceifa, de modo a transformar-se em pão que sustente a mesa.
Antes que o asfalto complemente a segurança da estrada, é preciso que a terra suporte os ataques da picareta.
Para que a pedra venha do serro bruto ao trabalho do homem, quase sempre, sofre a ação do explosivo controlado.
O minério, a fim de elevar-se ao nível da indústria, encontra o forno de alta tensão.
O mármore, candidato à obra-prima, submete-se à pressão do cinzel.
A planta para derramar a seiva nutriente ou curativa, sujeita-se aos golpes do incisor.
Na cirurgia o órgão doente, para reabilitar-se, experimenta os lances do bisturi.
Instrumentos os mais diversos auxiliam o homem a expurgar, edificar, brunir, renovar.
Entretanto, nos grandes conflitos do sentimento, diante das tempestades morais e das provas constrangedoras que atormentam a alma e convulsionam a vida, o remédio indispensável será sempre a constância da paciência gerando a força da paciência.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
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