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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 30 de novembro de 2017

BRASIL - CORRUPÇÕES ANCESTRAIS II

                Grande, é ainda o número dos ímprobos; que nada poderão contra a ética da nova geração que surge. Os desonestos irão desaparecer aos poucos, mas ainda defenderão palmo a palmo os seus obscuros interesses de poder e tramoias.
                Não nos enganemos, haverá, um embate moral inevitável, desigual da geração degradada e já envelhecida, a cair em frangalhos, contra o futuro da nova geração de seres audazes e incorruptíveis. Hoje no Brasil vemos com clareza quem é quem nesse cenário.
                Para que haja paz em nosso país, preciso é que somente a povoem espíritos bons, encarnados e desencarnados. É chegado o tempo das grandes debandadas dos que praticam o mal pelo mal. Serão excluídos, para não ocasionarem perturbação e obstáculo ao progresso.
                Após a desencarnação, muitos irão expiar em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas. A época atual é sem dúvida de transição; confundem-se os personagens das duas gerações. Assistimos á partida de uma e à chegada da outra. Têm ideias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, cabendo-lhe (nova geração) fundar a era do progresso moral.
                A nova geração se distingue por coragem, inteligência e talentos precoces, tem sentimento inato da honestidade. Já os corrompidos ainda trazem a maldade, a malícia, a mentira. Em face disso tem de ser expurgados porque são incompatíveis com o império da honradez, da fraternidade e porque o contato com eles (os corruptos e corruptores) constituirá sempre um sofrimento para os bons.
                Quando o Brasil se achar livre dos desmoralizados, os homens de bem caminharão sem óbices para o futuro melhor. Opera-se presentemente um desses movimentos gerais dos tempos que chegaram, destinados a realizar uma higienização e remodelação moral da sociedade brasileira.

Jorge Hessen

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – dez/2016
imagem: google

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

BRASIL - CORRUPÇÕES ANCESTRAIS I

                Nestes inquietantes tempos de desonra moral desabando sobre o povo brasileiro, em que políticos geram supostas manobras sorrateiras, dispondo rebaixar as atuais estruturas investigativas no âmbito policial e judicial, é urgente permanecermos em estado de vigília e oração ininterrupta em favor da paz social no Brasil.
                Mas a despeito do preocupante cenário social, político e econômico, enxergamos um horizonte promissor de uma nova geração que vem surgindo em nosso país composta de executivos, professores, médicos, advogados, engenheiros, historiadores, delegados, procuradores e juízes, todos trabalhando com entusiasmo e intrepidez pela consagração da ética em nosso país. Isto nos pacifica sob a expectativa decisiva de transformação dos valores morais que tem manchado esta nação dilacerada pela corrupção destruidora.
                Tal conjuntura nos envia ao último capítulo do livro “A Gênese” de Allan Kardec. Aí arranjamos algumas adequações para fins de comparação com a realidade supra descrita. Vislumbramos uma nova geração de brasileiros, desenfaixados dos detritos do velho sistema corrupto. Observamos pessoas mais moralizadas e possuídas de ideias e de sentimentos muito diferentes da velha geração que está sendo deportada para mundos afins.
                As sociedades se modificam, como já se transformaram noutras épocas, e cada transformação se distingue por uma crise moral. Contudo, nessas ebulições sociais, a fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas, inexiste fraternidade real, sem o avanço moral. Somente o progresso moral pode fazer que entre nós reinem a honestidade, a concórdia, a paz e a fraternidade.
                A velha geração (daqueles atolados nas arapucas da corrupção) que está se despedindo (da Terra) levará consigo seus erros e estragos sociais; a geração que surge, imprimirá à sociedade o progresso moral que assinalará a nova fase da evolução geral no Brasil e no mundo.
                Essa fase já se revela atualmente no Brasil, em razão do conjunto de práticas revolucionárias no combate à improbidade, à imoralidade, à falcatrua através de efetivas e duras punições. Nesse contexto, os espíritas estamos sendo convocados para irradiarmos compreensão, amor e paz em favor dos cidadãos de bem, a fim de facilitar o movimento de regeneração em nosso país.

(continua)

Jorge Hessen

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – dezembro/2016
imagem: google

terça-feira, 28 de novembro de 2017

SEM IDOLATRIA



Cap. XXI – Item 8
“Não vos façais, pois, idólatras...” – Paulo. (I Coríntios, 10: 7)
Núcleos religiosos de todos os tempos e mesmo certas práticas, estranha à religião, têm usado a idolatria como tradição fundamental para manter sempre viva a chama da fé e o calor do ideal.
O hábito vinculou-se tão profundamente ao espírito popular que, em plena atualidade, nos arraiais do Espiritismo Cristão, a desfraldar a bandeira da fé raciocinada, às vezes, ainda encontramos criaturas tentando a substituição dos ídolos inertes pelos companheiros de carne e osso da experiência comum, quando chamados ao desempenho da responsabilidade mediúnica.
Urge, desse modo, compreendermos a impropriedade da idolatria de qualquer natureza, fugindo, entretanto, à iconoclastia e à violência, no cultivo do respeito e da compreensão diante das convicções alheias, de modo a servirmos na libertação mental dos outros na esfera do bom exemplo.
A advertência apostólica vem comprovar que a Doutrina Cristã, em sua pureza de fundamentos, surgiu no clima da Galiléia, dispensando a adoração indébita, em todas as circunstâncias, devendo-se exclusivamente à interferência humana os excedentes que lhe foram impostos ao exercício simples e natural.
Assim, proscreve de teu caminho qualquer prurido idolátrico em torno de objetos ou pessoas, reafirmando a própria emancipação das algemas seculares que vêm cerceando o intercâmbio das criaturas encarnadas com o Reino do Espírito, através da legítima confiança.
Recebemos hoje a incumbência de aplicar, na edificação do bem desinteressado, o tempo e a energia que desperdiçávamos, outrora, à frente dos ídolos mortos, de maneira a substancializarmos o ideal religioso, no progresso e na educação, prelibando as realidades da Vida Gloriosa.
Emmanuel

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

VELAR COM JESUS

“E voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste velar comigo?” — (MATEUS 26:40)

Jesus veio à Terra acordar os homens para a vida maior.
É interessante lembrar, todavia, que, em sentindo a necessidade de alguém para acompanhá-lo no supremo testemunho, não convidou seguidores tímidos ou beneficiados da véspera e, sim, os discípulos conscientes das próprias obrigações. Entretanto, esses mesmos dormiram, intensificando a solidão do Divino Enviado.
É indispensável rememoremos o texto evangélico para considerar que o Mestre continua em esforço incessante e prossegue convocando cooperadores devotados à colaboração necessária. Claro que não confia tarefas de importância fundamental a Espíritos inexperientes ou ignorantes; mas, é imperioso reconhecer o reduzido número daqueles que não adormecem no mundo, enquanto Jesus aguarda resultados da incumbência que lhes foi cometida.
Olvidando o mandato de que são portadores, inquietam-se pela execução dos próprios desejos, a observarem em grande conta os dias rápidos que o corpo físico lhes oferece. Esquecem-se de que a vida é a eternidade e que a existência terrestre não passa simbolicamente de “uma hora”. Em vista disso, ao despertarem na realidade espiritual, os obreiros distraídos choram sob o látego da consciência e anseiam pelo reencontro da paz do Salvador, mas ecoam-lhes ao ouvido as palavras endereçadas a Pedro: Então, nem por uma hora pudeste velar comigo?
E, em verdade, se ainda não podemos permanecer com o Cristo, ao menos uma hora, como pretendermos a divina união para a eternidade?

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

sábado, 25 de novembro de 2017

PROBLEMAS DA EVOLUÇÃO II

                O autoconhecimento desempenha relevante papel no adestramento do ser para a sua superação e perfeita sintonia com a paz.
                Nesse desiderato, são investidos os mais expressivos recursos psicológicos e morais, de modo a serem alcançadas as metas que se sucedem, patamar a patamar, até alcançarem o nível de libertação interior.
                Mediante esse comportamento, surgem os problemas, as dificuldades naturais que fazem parte do desempenho pessoal e da sua estruturação psicológica.
                Quando imaturo, o ser lamenta-se, teme e transforma o instrumento de educação em flagelo que o dilacera, tornando-se desventurado pela rebeldia ou entrega de ânimo, negando-se à luta e autodestruindo-se, sem dar-se conta.
                Surgem, então, como decorrência de sua falta de valor moral, os transtornos depressivos ou de bipolaridade, que o conduzem a lamentável estado de autoabandono portanto, de autocídio.
                Há pessoas que afirmam ter problemas, por cultivá-los sem cessar, transferindo-se de uma dificuldade para outras, vitimadas pelo egoísmo pela autocomiseração, pelo amor-próprio exacerbado.
                Há aqueles que têm problemas e não se encontram dispostos a enfrenta-los, a solucioná-los, esperando que outros o façam, porque se consideravam isentos de acontecimentos dessa ordem, negando-se, mesmo sem o perceberem, à mudança de estágio evolutivo.
                Outros há que vivem sob problemas, preservando-os mediante transferências psicológicas continuadas, assim adiando as soluções no tempo e no lugar, ignorando-os i ignorando-se. Esses cultivadores da ilusão fantasiam-se de felizes até os graves momentos, quando irrompem as cobranças da vida – orgânicas, sociais, econômicas, emocionais – encontrando-os entorpecidos e distantes da realidade.
                Na maioria das vezes, porém, as pessoas são os problemas, que não solucionam nos pequenos desafios, mas os transformam em impedimentos, assim deixando-se consumir por desequilíbrios íntimos nos quais se realizam psicologicamente.
                É lícito e natural que cada pessoa se considere “humana”, isto é, com direito aos erros e aos acertos, não incólume, não especial.
                Quando erra, repara; quando acerta, cresce.
                A evolução ocorre por meio de vários e repetidos mecanismos de erro e acerto, desde os primeiros passos até a firmeza de decisão e de marcha.
                Reflexão e diálogo, honestidade para consigo mesmo e para com o seu próximo, esforço constante para a identificação dos limites e ampliação deles constituem terapias e métodos para transformar os problemas em soluções, as dificuldades em experiências vitoriosas, crescendo sem cessar.
                O ser psicológico, amadurecido, ama e confia, fitando o alvo e avançando para ele, sem ter, nem ser problema na própria trajetória.

AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PROBLEMAS DA EVOLUÇÃO I

                A criatura humana, de alguma forma fadada à perpetuação da espécie e à sua plenificação, encarna-se, reencarna-se, repetindo as façanhas existenciais até atingir o clímax que a aguarda. Em cada etapa nova remanescem as ocorrências da anterior, em uma cadeia sucessória natural. E mediante esse mecanismo os êxitos arem espaços a conquistas mais amplas e complexas, assim como o fracasso em algum comportamento estabelece processos que impõem problemas no desenvolvimento dos cursos que prosseguem adormecidos.
                Esmagada pelas evocações inconscientes do agravamento da experiência, ou sem elas, a criatura caracteriza-se, psicologicamente, por atitudes de ser fraca ou forte, como decorrência do treinamento na luta a que foi submetida, podendo, bem ou mal, enfrentar os dissabores ou as propostas de crescimento, e graças a essa conduta se torna feliz ou atormentada.
                Ninguém se encontra isento do patrimônio de si mesmo como resultado dos próprios atos. São eles os responsáveis diretos por todas as ocorrências da marcha evolutiva, o que constitui grande estímulo para o ser, liberando-o dos processos de transferência de responsabilidade para outrem ou para os fatores circunstanciais, sociais, que normalmente são considerados perturbadores.
                Mesmo quando os imperativos genéticos inculpem situações orgânicas ou psíquicas constritoras no indivíduo, esses se derivam da conduta pessoal anterior, e devem se considerados como estímulos ou métodos corretivos, educacionais, a que as leis da vida recorrem para o aprimoramento dos seres humanos.
                O estado de humanidade já é conquista valiosa no curso da evolução; no entanto, é o passo inicial de nova ordem de valores, aguardando os estímulos para desdobrá-los todos, que jazem adormecidos – Deus em nós – para a aquisição da angelitude.
                Da insensibilidade inicial à percepção primária, dessa à sensibilidade, ao instinto, à razão, em escala ascendente, o psiquismo envolve, passando à intuição, e atingindo níveis elevados de interação com a Mente Cósmica.
                Os indivíduos, no entanto, mergulhados no processo do crescimento, raramente se dão conta de que o sofrimento, que é fator de aprimoramento, ainda constitui instrumento de evolução, em se considerando o estágio de humanidade.

AUTODESCOBRIMENTO: UMA BUSCA INTERIOR
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

AMOR-PRÓPRIO II

                Vigia esse perverso companheiro das tuas horas e exercita o amor fraternal, dando de ti e doando-te quanto possas.
                Desalgemando-te dele, experimentarás euforia e otimismo, paz interior e alegria na vida, porquanto verás corretamente o mundo sem as lentes escuras que ele antepõe aos olhos da tua observação.
                Atraído a ciladas, provocado pela mofa, criticado acremente, exposto ao ridículo, perseguido sistematicamente Jesus prosseguiu tranquilo, porque o Seu era o amor aberto a todos, a todos oferecido como oportunidade dignificadora, demonstrando, desse modo, que os maiores adversários do homem estão nele próprio, cabendo-lhe, a esforço, torná-los amigos e colaboradores os seus sentimentos.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

AMOR-PRÓPRIO I

                Desenovela-te do amor-próprio quanto antes.
                Mau conselheiro, ele é a causa de incontáveis problemas que aflige as criaturas humanas.
                Encarcera na vaidade e disfarça-se com desculpismos vis e acusações absurdas, gerando animosidade e desânimo.
                Se observares uma contenda violenta, no amor-próprio ferido encontrarás a causa.
                Na agressão malfadada detectarás com o amor-próprio vingativo.
                Ante uma recusa à ação do bem defrontarás o amor-próprio insensível.
                Pela boca da maledicência, que perturba a ordem e estimula a calúnia, faz-se ouvir o amor-próprio leviano ou magoado.
                Um crime, uma ação perniciosa, um conflito entre pessoas, a falsa humildade, o abandono de tarefas, a perseguição sistemática são os efeitos inevitáveis do amor-próprio despeitado.
                O amor-próprio somente realiza uma obra meritória quando colhe, e imediato, os louros, exigindo o reconhecimento geral e o comando da atividade com que se auto-promove.
                Após a realização, faz-se exigente, cobrando os juros altos do pequeno investimento.
                Por qualquer motivo, afasta-se irritado, ou mesmo sem real motivo, atirando os petardos da ira mal contida e das recriminações insensatas.
                Está sempre armado contra tudo e todos que o não aplaudam ou não aquieçam aos seus caprichos.
                É imperfeição da natureza humana, que a todos cumpre superar.
                Resiste aos propósitos sãos, porque se oculta para reaparecer sob outra modalidade.

(continua)


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

terça-feira, 21 de novembro de 2017

NOS MOMENTOS GRAVES


Quando qualquer
Sofrimento te abale os
Recessos da própria alma,
Entrega-te à fé, refugia-te
Em Deus, pensa em
Deus, confia em Deus
E espera por Deus, por
Que acima de todas as
Tempestades e quedas,
Tribulações e
Desenganos,
Deus te sustentará.


Fonte: Confia e Segue – Chico Xavier/Emmanuel
imagem: google

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

AMOR SEM PREÇO

Havia um garoto que, nos seus quase oito anos, adquirira um hábito nada salutar. Tudo para ele se resumia em dinheiro. Queria saber o preço de tudo o que via. Se não custasse grande coisa, para ele não tinha valor algum.
Nem se apercebia o pequeno que há muitas coisas que dinheiro algum compra. E dentre essas coisas, algumas são as melhores do mundo.
Certo dia, no café da manhã, ele teve o cuidado de colocar sobre o prato da sua mãe um papelzinho cuidadosamente dobrado. A mãe o abriu e leu:
Mamãe me deve: por levar recados - três reais; por tirar o lixo - dois reais; por varrer o chão - dois reais; extras - um real. Total que mamãe me deve: oito reais.
A mãe espantou-se no primeiro momento. Depois, sorriu, guardou o bilhetinho no bolso do avental e não disse nada.
O garoto foi para a escola e, naturalmente, retornou faminto. Correu para a mesa do almoço.
Sobre o seu prato estava o seu bilhetinho com os oito reais. Os seus olhos faiscaram.
Enfiou depressa o dinheiro no bolso e ficou imaginando o que compraria com aquela recompensa. Mas então, percebeu que havia um outro papel ao lado do seu prato. Igualzinho ao seu e bem dobrado.
Abriu e viu que sua mãe também lhe deixara uma conta.
Filhinho deve à mamãe: por amá-lo - nada. Por cuidar da sua catapora - nada. Pelas roupas, calçados e brinquedos - nada. Pelas refeições e pelo lindo quarto - nada. Total que filhinho deve à mamãe - nada.
O menino ficou sentado, lendo e relendo a sua nova conta. Não conseguia dizer nenhuma palavra. Depois se levantou, pegou os oito reais e os colocou na mão de sua mãe.
A partir desse dia, ele passou a ajudar sua mãe por amor.
*   *   *
Nossos filhos são Espíritos que trazem suas virtudes e suas paixões inferiores de outras existências. Cabe-nos examiná-las para auxiliá-los na consolidação das primeiras e no combate às segundas.
Todo momento é propício e não deve ser desperdiçado.
As ações são sempre mais fortes que as palavras.
Na condução dos nossos filhos, cabe-nos executar a especial tarefa de agir sempre com dignidade e bom senso, o que equivale a dizer, educar-nos.
Com exceção dos filhos extremamente rebeldes, uma boa dose de amor somada à energia, sempre dá bons resultados.
*   *   *
É no lar que recebemos os primeiros ensinamentos sobre as virtudes.
Na construção do senso moral, dos conceitos de certo e errado são muito importantes os exemplos dados pelos pais.
É no doce mundo familiar que se adquire o hábito da virtude que nos guiará as ações quando sairmos mundo afora.


Fonte: Jornal Mundo Maior – www.jornalmundomaior.com.br

sábado, 18 de novembro de 2017

EXPRESSÃO DE PAZ DOS QUE MORREM

Pergunta - Por que, na maioria dos casos, após a morte, a fisionomia dos desencarnados adquire uma expressão de suave paz?
Resposta - A maioria das criaturas, em se desencarnando de maneira pacífica, isto é, com a paz de consciência, quase sempre reencontra entes queridos que as antecederam na viagem da chamada morte física e deixam no próprio semblante as derradeiras impressões de paz e alegria que o corpo consegue estampar. (abril de 1977)


Fonte: LIÇÕES DE SABEDORIA - MARLENE ROSSI SEVERINO NOBRE
imagem: google

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

UM MINUTO

Espírito: VALÉRIUM.
Num minuto apenas pode-se fazer sempre alguma coisa útil, como sejam:
Redigir um telegrama.
Escrever um bilhete fraterno.
Sobrescritar um envelope.
Dar um recado ao telefone.
Prestar uma informação.
Lavar uma peça de roupa.
Ofertar um copo de leite.
Cumprimentar alguém.
Limpar um móvel.
Regar uma flor.
Não despreze o minuto.
Empregue-o bem meu amigo, pois num minuto, você acaba de ler as informações
desta página.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

ENDEREÇO DA PAZ

Nunca se diga inútil mecanismo da vida.
A usina é um centro gigantesco de força, mas é a lâmpada que dosa em casa a luz de que carecemos.
Determinada moradia será provavelmente um palácio, mas é a chave que lhe resguarda a segurança.
Realmente, não somos indispensáveis, porque a Providencia Divina não pode falir quando falhamos transitoriamente, mas, em verdade, segundo a Sabedoria do Universo, Deus não criaria, se não tivesse necessidade de nós.
Trabalhe e o serviço conferir-lhe-á respostas exatas.
Ofensas e injúrias? Perdoe sinceramente, sejam quais sejam, e Deus auxiliará você a esquecê-las.
Procure agir no bem incessante a alegria ser-lhe-á precioso salário.
Não importa quando você disponha para agir e servir, a benefício de outrem.
Vale o que fizer e como fizer daquilo que o Senhor já confiou a você.
Por onde você passe e do tamanho que possa, deixe um rastro de alegria.
Você voltará, mais tarde, para colher-lhe a bênção de luz.
Indiferença ou desprezo de alguém? Trabalhe e olvide.
Não ore por vida fácil.
Roguemos a Deus ombros fortes, não só para carregar o bendito fardo das obrigações que nos competem, como também para sermos mais úteis.
Cada coração pode ser um manancial de bênçãos.


Fonte: ENDEREÇOS DE PAZ – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

VAMOS TRABALHAR NO INFERNO?

                O convite é sério, embora possa não parecer. Você irá entender após a história que vou narrar com as minhas palavras e que pertence à literatura espírita.
                Conta-se que um espírito chegou às elevadas esferas da espiritualidade para adentrar as regiões celestiais dos bem-aventurados, da qual ele se fizera merecedor, segundo os seus cálculos. Vestia-se com uma túnica branca resplandecente de luz. De tão elevado se apresentava que os seus pés não tocavam o chão, volitava.
                Dirigiu-se ao Emissário Divino responsável por aquelas paragens celestiais e solicitou a permissão para entrar naquele local de bonança indescritível. O emissário, porém, de olhar arguto e com longa experiência, disse ao postulante àquelas paragens de luz que antes precisava fazer algumas perguntas a ele para confirmar o direito ao qual se julgava merecedor. O candidato à felicidade indescritível não se fez de rogado e colocou-se à disposição das indagações a ele endereçadas.
                Perguntou-lhe então, o Emissário, se ele tinha incorporado as grandezas do amor, e a resposta foi afirmativa. Em seguida foi-lhe perguntado sobre o dom da sabedoria que também recebeu a mesma resposta. Indagado sobre o exercício da caridade e da paciência, o candidato confirmou suas experiências. Sobre a fé não havia nenhuma dúvida, ele sempre confiara na Providência Divina. No combate aos vícios, o postulante não deixava nada a desejar.
                Entretanto, o Emissário Divino, algo estava errado com aquele candidato ao paraíso. Num momento de inspiração fez uma pergunta muito direta ao interessado: você, meu irmão, que se veste de roupas muito alvas, por acaso já trabalhou no inferno?
                “Como?!” – indignou-se ele. “Então eu poderia ter trabalhado em tal lugar e manter-me na pureza em que me apresento nessa ocasião?!”
                O Emissário Divino percebeu que tinha acertado na mosca! Incontinente respondeu à indignação daquele espírito: “Meu irmão, Jesus, o lírio de Deus, trabalhou junto ao inferno moral da humanidade, e da Terra partiu sem nenhuma mácula! Seremos nós melhores do que Ele?”
                Mas não se dando por satisfeito, completou: “O sol, todos os dias, apesar de estar a uma distância de 150 milhões de quilômetros, lança seus raios aos mais infectos pântanos da vida sem macular-se! Por que haveríamos nós de nos comprometermos por trabalhar no inferno dos homens necessitados de nossos préstimos?”
                E continuou a esclarecer: “É isso que está faltando para você adquirir o direito a regiões celestiais. Quem conhece o amor, precisa descer ao planta para amar aos semelhantes, mesmo que tal decisão represente trabalhar no inferno! Quem possui a sabedoria, precisa descer ao inferno da ignorância para ensinar os que sabem menos! Quem possui a fé sólida, precisa socorrer aos aflitos do mundo no inferno da incredulidade em que vivem. Por isso, meu amigo, é preciso descer ao inferno daqueles que estão em situação piores do que a nossa e socorrer sempre! Boa viagem de regresso!”
                Por isso que no início fiz o convite para trabalharmos no inferno. Não sei quanto a você que lê este texto, mas já ouvi muitas vezes as seguintes frases: “Não aguento mais o inferno dessa vida! Essa mulher é um verdadeiro inferno que me acompanha! Não sei onde estava com a cabeça para casar com o inferno desse homem! Esses filhos são um inferno a trazer-me problemas para resolver! Nesse emprego parece que vivo em um inferno! Esse patrão existe para fazer da minha vida um inferno!”
                Ora, se é trabalhando no inferno que nos candidatamos às regiões elevadas da espiritualidade, vamos aproveitar se já estamos nele!
                Sua esposa, seu marido, seu emprego, seus filhos, seu patrão, seus parentes se constituem em inferno para você? Ótimo! Estamos tendo a oportunidade de galgar nossos degraus para regiões felizes onde moram a felicidade e a paz verdadeiras.
                Se você, de alguma forma, sente-se no inferno em qualquer lugar onde a Providência Divina o colocou na atual existência, e, se ela nunca se engana, agarre a oportunidade com as duas mãos. Está aí o convite para você se fazer merecedor de regiões elevadas da espiritualidade superior. Se for bem-sucedido poderá apresentar-se ao Emissário Divino que irá liberar sua entrada aos paramos de luz!
                Curta seu inferno, meu amigo, ele é o prenúncio do céu”

Ricardo Orestes Forni

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – dezembro/2016
imagem: google

terça-feira, 14 de novembro de 2017

ESPERANDO POR TI

Cap. XII – Item 8
Antes de pronunciares a frase amarga que te explode no coração, tentando romper as barreiras da boca, pensa na bondade de Deus, que te envolve por toda parte.
A Natureza é colo de mãe expectante...
Assemelha-se a luz celeste ao olhar do próprio amor que te ergue, às ocultas, e o ar que respiras é assim como o sopro da ternura de alguém, a estender-te alimento invisível.
Tudo serve em silêncio, esperando por ti.
Abre-se a via pública, aos teus pés, à feição de amistoso convite, a água pura está pronta a mitigar-te a sede, o livro nobre aguarda o toque de tuas mãos para consolar-te, e o fruto, pendendo da árvore, roga, humilde, que o recolhas.
Pensa na bondade de Deus e não digas a palavra que desencoraje ou amaldiçoe.
Cala-te, onde não possas auxiliar.
Deixa que tua alma se enterneça, ajudando nas construções do Bem Eterno, que tudo nos dá, sem nada exigir.
E compreenderás, então, que Deus te oferece a vida por Divina Sinfonia e que essa Divina Sinfonia pede que lhe dês também tua nota.
Meimei

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

POR QUE DORMIS?

“E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.” — (LUCAS 22:46)

Nos ensinos fundamentais de Jesus, é imperioso evitar as situações acomodatícias, em detrimento das atividades do bem.
O Evangelho de Lucas, nesta passagem, conta que os discípulos “dormiam de tristeza”, enquanto o Mestre orava fervorosamente no Horto. Vê-se, pois, que o Senhor não justificou nem mesmo a inatividade oriunda do choque ante as grandes dores.
O aprendiz figurará o mundo como sendo o campo de trabalho do Reino, onde se esforçará, operoso e vigilante, compreendendo que o Cristo prossegue em serviço redentor para o resgate total das criaturas.
Recordando a prece em Getsemani, somos obrigados a lembrar que inúmeras comunidades de alicerces cristãos permanecem dormindo nas convivências pessoais, nos mesquinhos interesses, nas vaidades efêmeras. Falam do Cristo, referem-se à sua imperecível exemplificação, como se fossem sonâmbulos, inconscientes do que dizem e do que fazem, para despertarem tão-só no instante da morte corporal, em soluços tardios.
Ouçamos a interrogação do Salvador e busquemos a edificação e o trabalho, onde não existem lugares vagos para o que seja inútil e ruinoso à consciência.
Quanto a ti, que ainda te encontras na carne, não durmas em espírito, desatendendo aos interesses do Redentor. Levanta-te e esforça-te, porque é no sono da alma que se encontram as mais perigosas tentações, através de pesadelos ou fantasias.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google