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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 7 de novembro de 2017

GOZO E FELICIDADE I

                O gozo é satisfação que irrompe imediata, genericamente como resposta da sensação atendida.
                O que, no entanto, num momento constitui prazer, noutro se transforma em incontido desagrado.
                O gozo, logo passa, deixando marcas de cansaço ou expressões de novas ansiedades.
                Estabelecido pelos cânones do capricho carnal, exterioriza a situação pessoal de cada criatura, que se faz caracterizar pelo tipo de emulação que lhe proporciona o estado de prazer.
                O gozo não harmoniza o homem com a Cida, antes atormenta-o, ora porque não e torna um estado permanente, sendo desgastante, portanto, vezes outras pelas implicações frustradoras que dele decorrem.
                O gozo pode ser considerado qual labareda voluptuosa que, ao atingir o máximo de voracidade, inicia, também, a diminuição da chama, que logo se apagará por falta de combustível...
                O gozo exige coisas, pessoas, circunstâncias a fim de colimar o apogeu da sensação.
                É claro que nos não referimos ao gozo decorrente das satisfações intelectuais e morais, às alegrias nascidas no dever cumprido, aos júbilos do sentimento puro.
                A felicidade é o estado íntimo, em que a emoção libera os ideais de beleza e de harmonia, convidando a criatura ao crescimento, à libertação.
                Apoiando-se, às vezes, em determinadas condições que facultam alcançar-lhe a meta, não depende, necessariamente, delas.
                Mais de ordem metafísica, as suas expressões partem do íntimo do ser e dominam todas as fibras exteriores, favorecendo-o com plenitude e vida.
                Alimenta-se dos ideais de enobrecimento e não se desarticula quando defronta dificuldades, porquanto, fundamentalmente solidária ao bem, faz o homem esquecer-se de si mesmo, a fim de que trabalhe em favor de todos, com os quais comparte as suas manifestações.
                Supera circunstâncias e eleva-se acima das penosas conjunturas, encontrando alento nos momentos ásperos por alimentar-se de aspirações superiores.
                Pode ser comparada à linfa cristalina, que dessedenta e refresca, não produzindo outra satisfação que se não vincule à paz, à harmonia.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

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