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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 31 de maio de 2017

CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

Pergunta - Fazendo castração dos cães e gatos, será que não acabaremos por extinguir essas espécies?
Resposta - Desde que a civilização criou condições de melhorar a qualidade de vida tornando-a mais prolongada, controlando as doenças e averiguando as condições de higiene e saúde ocorreu uma maior longevidade e não somente dos seres humanos, mas também dos animais domésticos. A criação de vacinas e antibióticos eficazes contra bactérias anteriormente mortais contribuiu para essa vida mais longa. Com a melhora das condições de vida ocorreu simultaneamente um aumento populacional da espécie humana e dos animais que convivem conosco. No caso daqueles que nos servem de alimento, esse crescimento populacional é incentivado por meio de estudos de aumento de fertilidade e longevidade, pois significa aumento de produção de alimento. Mas, com os animais de companhia, esse aumento populacional resulta em acréscimo real de animais abandonados à própria sorte. O tempo de gestação relativamente curto e a fertilidade deles contribuem para que, para cada criança que nasce, nasçam 24 cães e 24 gatos. Os cães, a cada seis meses, tornam-se férteis novamente e os gatos a cada três meses estão aptos a se reproduzir novamente. A multiplicação desses animais é muito rápida e em pouco tempo haverá tantos cães sem donos e sofrendo todo tipo de dor pelas ruas, que facilmente podemos perder o controle populacional desses nossos companheiros, cujos instintos de reprodução são bastante evidentes. Se pudermos controlar essa população, evitando que se reproduzam tão rapidamente, eles não se extinguirão, mas se manterão dentro de um valor que possam estar bem amparados.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

terça-feira, 30 de maio de 2017

O PERDÃO NO ATO DE AJUDAR

                Às vezes somos movidos, compulsivamente, por atos de bondade sem refletirmos sobre o que é verdadeiramente ajudar. Isso acontece porque nossos atos de bondade são motivados por sentimento de culpa, obrigação, pena ou suposta superioridade moral. Pensamos assim: “Eu sou bom”, enquanto Jesus, quando chamado de bom, respondeu:”Bom é vosso Pai que está nos céus”, demonstrando para nós a profundidade da palavra bondade.
                Na parábola do Bom Samaritano, Jesus assim se refere: “E tomado de compaixão”... Essa parábola é a melhor reflexão sobre ajudar. Compadecer é tomar o lugar da pessoa que precisa da nossa ajuda.
                Para tomar o lugar do outro é necessário humildade, ou seja, é importante pensar no outro como seu igual. Se isso não acontecer não será bondade mas, simplesmente, um ato de bondade pois não terá o efeito importante que é a transformação do ajudador e do ajudado em seres melhores do que são.
                Minha ajuda não se efetivará enquanto para eu ajudar o outro significa salvá-lo, visto estar ele perdido ou porque eu estou salvo, imaginando-o como pobre coitado.
                Tudo no universo tem uma função. As grandes dificuldades não significam castigos nem punições, mas caminhos para uma vida melhor. Deus respeita nossos livre arbítrio. É necessário que respeitemos as escolhas dos nossos semelhantes mesmo que nos pareçam bastante estranhas.
                Ser bom é olhar as coisas e as pessoas com os olhos do amor. O ser bondoso possui autoconfiança, altruísmo, ternura e destemor. É sincero e fiel consigo mesmo, bom ouvinte, disposto a ser útil, solidário e jovial. É sociável, gosta de crianças e preserva a natureza porque sabe que faz parte dela.
                Joanna de Ângelis diz o seguinte: “O que te faz mal não é o mal que te fazem, as o mal que você faz aos outros. O que te faz bem não é o bem que os outros te fazem, mas o bem que você faz aos outros”.
                Fazer o bem faz bem, lembremos disso por onde quer que passemos, deixando marcas de luz para que os outros se lembrem de nós pelo carinho e a afetividade que construímos nos corações deles.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google

sexta-feira, 26 de maio de 2017

SINÔNIMOS

Espírito: ANDRÉ LUIZ.
Berço – oportunidade.
Túmulo – revisão.
Família – vínculo.
Lar – refúgio.
Sociedade – escola.
Profissão – dever.
Instrução – cultura.
Educação – aperfeiçoamento.
Trabalho – renovação.
Serviço – bênção.
Experiência – presciência.
Cooperação – simpatia.
Dificuldade – ensinamento.
Perdão – libertação.
Dor – corrigenda.
Tempo – concessão.
Verdade – equidade.
Consciência – guia.
Caridade – salvação.
Amor – Deus.

Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

quinta-feira, 25 de maio de 2017

NO CAMINHO COMUM

Diz o Egoísmo – exijo.
Diz o Evangelho – cooperei.
Clama o Egoísmo – eu tenho e posso.
Clama o Evangelho – O Senhor lembrar-se-á de nós com a sua Bênção.
Pede o Egoísmo – entende-me.
Pede o Evangelho – deixa-me auxiliar.
Grita o Egoísmo – sou amado.
Afirma o Evangelho – amo.
Diz o Egoísmo – nunca mais.
Diz o Evangelho – servirei ao bem, sem descanso.
Assevera o Egoísmo – não suportei.
Assevera o Evangelho – o Céu dar-me-á resistência.
Clama o Egoísmo – jamais perdoarei.
Clama o Evangelho – desconheço o mal.
Diz o Egoísmo – tudo é meu.
Diz o Evangelho – tudo é nosso.
O Egoísmo reclama.
O Evangelho sacrifica-se.
O Egoísmo absorve.
O Evangelho se espalha em doações.
O Egoísmo recolhe para si.
O Evangelho semeia com amor, a benefício de todos.
O Egoísmo precipita-se.
O Evangelho espera.
O Egoísmo toma posse.
O Evangelho auxilia.
O Egoísmo proclama: - eu.
O Evangelho apregoa: - nós.
É fácil conhecer a nossa posição dentro da vida.
Pelas nossas próprias atitudes, no caminho comum, nas relações habituais de uns para com os outros sabemos, em verdade, se ainda estamos na noite do personalismo delinquente ou se já estamos atingindo a alvorada renovadora com o inolvidável Mestre da Cruz.


Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A GRAVE QUESTÃO DO AMOR

O amor é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. O amor existe nas formas mais diferenciadas, tais como: amor de mãe, pai, filhos, irmãos, amigos, parentes, cônjuges etc.
Mas há que se desmistificar essa questão do amor, quando ele é a manifestação do sentimento entre duas pessoas de preferência – como diz Platão, discípulo de Sócrates – de sexos opostos. Pois sendo de essência divina, não deveria ser tão banalizada como tem sido até os dias atuais.
Diz-se com muita facilidade: Eu te amo! Quando em realidade se nutre, muitas vezes, apenas um sentimento de simpatia, desejos sexuais, emanações de sensualidade e até mesmo uma forma mais simples de amor que é o carinho ou a afeição.
Sexo sem sentimento é volúpia da carne desprovido daquela essência divina que norteia o amor, aproximando a criatura do animal irracional, que faz sexo para atender ao seu instinto natural de reprodução. Infelizmente, muitas uniões conjugais já nasceram em erro, quando os casais não levaram em conta a Lei de Deus.
Daí, dizer Jesus: – “(...) no começo, não foi assim. ”A lei de reencarnação, inexorável em nossas vidas, amplia essa visão limitada do amor, provocando muitas vezes reencontros que mostram a gravidade da troca equivocada de sentimentos ao longo dos séculos. E que leva ao retorno mais tarde para os “acertos” do passado pela lei de causa e efeito, na qual todos estão fatalmente inseridos. Ainda é quase um tabu, até mesmo dentro do Espiritismo, a abordagem de tais questões, já que muitas dessas situações envolvem grandes sofrimentos.
O atavismo do pecado da traição, pelo adultério, é muito forte na consciência das pessoas, desde tempos imemoriais, aliado à hipocrisia de alguns pseudomoralistas que, sistematicamente, têm negligenciado o auxílio àqueles irmãos que se encontram em dificuldades para suportar, ao menos com um certo equilíbrio, tamanha problemática existencial, que são os desejos sexuais e até mesmo o reencontro com os “amores” do passado.
Muitos desses falsos moralistas parecem os fariseus da parábola da mulher adúltera. Esquecendo-se, também, da afirmativa do Espírito Emmanuel, que não há dor pior do que a separação de Espíritos que se amam de verdade.
Há que se respeitar ao menos tais situações, pois ninguém pode medir o grau de comprometimento ou a dor daqueles que se amaram muito no passado e hoje estão separados. Todo espírita sabe da sua responsabilidade com a vida atual e com as pessoas que agora fazem parte da sua trajetória, mas daí a julgar comportamentos e sentimentos alheios vai uma distância muito grande.
Respeito para a dor dos outros e caridade acima de tudo no trato com tais questões, orientando e amparando quando solicitado, sempre com uma postura cristã. O que falta a muitas pessoas, para evitarem tais problemas futuros, é mais responsabilidade no relacionamento com outras pessoas. Nunca direcionar o sentimento de amor a alguém, sem que esteja certo do seu sentimento, e que esse investimento não seja apenas momentâneo, para não incorrer no erro tão comum na atualidade, principalmente entre os jovens, do abuso decorrente da liberdade sexual. E com isso, vão se comprometendo com várias pessoas para futuros resgates, por vezes penosos.
As consequências disso são um número cada vez maior de uniões infelizes, fruto da irresponsabilidade daqueles que se unem para atender apenas aos “prazeres” do que aos “deveres” que deveriam ligar uns aos outros ao longo das eras... Em seminários, principalmente para jovens, diante da pergunta acerca do relacionamento sexual, nossa resposta, de sempre: “Sexo com amor e responsabilidade.”
Fora disso é só instinto, é retornar à condição animal que já deixamos para trás em face da evolução de todos nós.

Robinson Soares Pereira


Fonte: Reformador – jan/2006
imagem: google

terça-feira, 23 de maio de 2017

ENCONTRO MARCADO

Cap. VIII – Item 19
Quando a aflição lhe bateu à porta, o discípulo tomou as notícias do Senhor e leu-lhe a promessa divina: – “Estarei convosco até ao fim dos séculos...”
Acendeu-se-lhe a esperança na alma.
E, certa manhã, partiu à procura do Mestre, à feição da corça transviada no deserto, quando suspira pela fonte das águas vivas.
Entrou num templo repleto de luzes faiscantes, onde se venerava a memória; todavia, não obstante sentir que a fé aí brilhava entre cânticos reverentes e flores devotas, não encontrou o Divino Amigo.
Buscou-o nos vastos recintos, onde se lhe pronunciava o nome com inflexão de supremo respeito; contudo, apesar de surpreender-lhe o ensinamento puro, no verbo daqueles que sobraçavam dourados livros, não lhe anotou a presença.
Na jornada exaustiva, gastou as horas... Em vão, atravessou portas e colunas, altares e jardins.
Descia, gélida, a noite, quando escutou os gemidos de uma criança doente, abandonada à sarjeta.
Ajoelhando-se, asilou-a amorosamente na concha dos próprios braços. Ao levantar os olhos, viu Jesus, diante dele, e, fremente, bradou:
– Mestre! Mestre!...
O Excelso Benfeitor afagou-lhe a cabeça fatigada, como quem lhe expungia toda a chaga de angústia, e falou, compassivo:
– Realmente, filho meu, estarei com todos e em toda parte, até ao fim dos séculos; no entanto, moro no coração da caridade, em cuja luz tenho encontro marcado com todos os aprendizes do bem eterno...
Debalde, tentou o discípulo reter o Senhor de encontro ao peito...
Através da neblina, espessa das lágrimas a lhe inundarem o rosto mudo, reparou que a celeste visão se diluía no anilado fulgor do céu vespertino, mas, na acústica do próprio ser, ressoavam para ele agora as palavras inesquecíveis:
– Toda vez que amparardes a um desses pequeninos, por amor de meu nome, é a mim que o fazeis...
Meimei

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

segunda-feira, 22 de maio de 2017

CONVÉM REFLETIR

“Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” — (TIAGO 1:19)

Analisar, refletir, ponderar são modalidades do ato de ouvir. É indispensável que a criatura esteja sempre disposta a identificar o sentido das vozes, sugestões e situações que a rodeiam.
Sem observação, é impossível executar a mais simples tarefa no ministério
do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva.
Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina. Um guarda, outro espalha.
Só aquele que guarda, na boa experiência, espalha com êxito.
O conselho do apóstolo é, portanto, de imorredoura oportunidade.
E forçoso é convir que, se o homem deve ser pronto nas observações e comedido nas palavras, deve ser tardio em irar-se.
Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos à ação
enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece.
Tenhamos em mente que todo homem nasce para exercer uma função
definida. Ouvindo sempre, pode estar certo de que atingirá serenamente os fins a que se destina, mas, falando, é possível que abandone o esforço ao meio, e, irando-se, provavelmente não realizará coisa alguma.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

sábado, 20 de maio de 2017

REENCARNAÇÃO E CONSCIÊNCIA

                A reencarnação é instrumento do progresso do ser espiritual. Ora ele expia, quando são graves os seus delitos, submetendo-se às aflições que constituem disciplinas educativas, mediante as quais se fixam nos painéis profundos da consciência os deveres a cumprir. Noutras vezes, são provações que enrijecem as fibras morais responsáveis pela ação dignificadora.
                Longe de ser uma punição, a dádiva do renascimento corporal é bênção do Amor, auxiliando o espírito a desenvolver os recursos que lhe jazem latentes, qual terra arroteada e adubada em condições de transformar a semente diminuta no vegetal exuberante que nela dorme...
                Diante dessa realidade, amplia a tua consciência pela meditação e age com segurança ética, entregando-te ao compromisso de iluminação desde agora.
                Nunca postergues os deveres a pretexto de que terás futuras oportunidades.
                A tua consciência dirá que hoje e aqui estão o momento e o lugar para a construção do teu ser espiritual, que se deve elevar, libertando-se dos atavismos primitivos e das paixões perturbadoras.
                A consciência da reencarnação impulsionar-te-á ao progresso através do amor e do bem sem alternativas de fracasso, porque a luz da felicidade brilhando à frente será o estímulo para que alcances a meta.
                Sem a reencarnação a vida inteligente retornaria ao caos e a lógica do progresso ficaria reduzida à estupidez, à ignorância.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis      
imagem: google 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

FESTIVAL DE BÊNÇÃOS II

                Comprometido com a vida, estagias no educandário terrestre, sob disciplinas necessárias ao crescimento e à conquista da paz.
                Atado à retaguarda por vínculos infelizes, experimentas as constrições de que dependes, embora anelando por libertação.
                Age, enquanto é hoje.
                Ajuda, além do teu limite.
                Cresce, pelo desprendimento de ti mesmo e auxilia os que te retêm no Dédalo das aflições.
                Não marchas a sós, sem companhias com as quais sintonizas em razão do pretérito, tanto quanto dos objetivos que te fascinam a mente e o sentimento.
                Eleva o padrão das tuas aspirações e trabalha o solo dos teus desejos, semeando a luz do amor, a fim de que o amor te responda com paz por cada lance de sacrifício e luta.
                Vigia as nascentes do sentimento não te canses de aprender, ensinar e viver a lição do otimismo que ressuma da palavra do Senhor.
                Um dia, bendirás todo este esforço e, ao praticá-lo, desde agora, compreenderás que a verdadeira felicidade nasce como uma suave claridade estelar que atinge a plenitude e absorve toda a sombra e tristeza, num festival de bênçãos para o espírito.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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quinta-feira, 18 de maio de 2017

FESTIVAL DE BÊNÇÃOS I

                Não desdenhes os valores inapreciáveis do serviço cristão, no teu processo de renovação espiritual.
                Não desconsideres a contribuição ao sofrimento, na programática do teu crescimento íntimo.
                Não subestimes os testemunhos da renúncia e da humildade, no esforço de libertação pessoal.
                Não desdenhes as ciladas morais na vilegiatura carnal, durante a aprendizagem espírita.
                Não desprezes o contributo do estudo e da meditação, face aos compromissos da tua própria evolução.
                Não te escuses ao trabalho, por mais insignificante ou mais expressivo, que te constitui desafio à comodidade, perante a escalada do teu progresso.
                Não te infirmes, na condição de aprendiz, colocado como estás no processo de educação espiritual.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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quarta-feira, 17 de maio de 2017

CÂMBIO

Deus te escuta a oração.
Nunca duvides disso.
Toda prece, porém,
É um diálogo em paz.
Quanto pedes por ti,
Pede-te o Céu por outros.
Há quem espere auxílio
Em tua própria casa.
Não longe, irmãos em prova
Rogam-te amparo e bênção.
Necessitas de Deus.
Deus precisa de ti.


Emmanuel
imagem: google

terça-feira, 16 de maio de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Fale sobre o uso de animais como cobaias.
Resposta - Os animais, não importando a espécie, são seres que compartilham conosco as experiências da reencarnação. Eles estão aqui para aprender com as mais diversas situações que o mundo físico lhes oferece e evoluírem. Eles não existem para nos servir e para serem objetos de experimentos de nossas formas primitivas de obter a cura ou para outros fins laboratoriais. O Espírito de Verdade diz em O Livro dos Espíritos que, em nenhum momento, Deus lhe deu a liberdade de abusar dos animais. Pelo fato de não entendermos o que sentem os animais, os consideramos desprovidos de inteligência. Por não entende-los, os vemos como estúpidos e por isso poderiam ser usados como objetos de nossas experiências laboratoriais, por exemplo. O Espíritos de Verdade refere-se aos animais como seres que estamos longe de conhecer na sua totalidade. Isso foi dito há quase duzentos anos e agora já estamos mais próximos de entende-los e saber de muitos detalhes importantes que não conhecíamos e, na verdade, nãos fazíamos questão de conhecer, séculos atrás, quando os animais não eram considerados mais que objetos. Se, naquela época, alguém dissesse que eles tinham alma seria imediatamente ridicularizado. Hoje não se justifica o uso de animais em experiências de laboratório porque há sabemos que são seres inteligentes e sentem tanto quanto nós. Essa prática primitiva de uso de cobaias deveria ser abandonada rapidamente, pois é um fator de atraso de nossa evolução. O organismo deles é diferente do nosso em vários aspectos e por isso reage de maneiras diferentes às substâncias químicas que seriam usada em humanos. A talidomida foi testada em animais e mostrou-se segura, no entanto, ao ser usada em humanos provocou graves deformidades em bebês.
            O uso de práticas alternativas, como a acupuntura, homeopatia (em substituição a, por exemplo, anestesia) dispensam o uso de substâncias químicas na terapias. Ainda existem métodos de  se testar medicamentos por intermédio de simuladores.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
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segunda-feira, 15 de maio de 2017

O PERDÃO NAS DORES E AFLIÇÕES II

                Existem duas formas de encarar o sofrimento: com a revolta ou a compreensão. A revolta faz com que soframos ainda mais. Já a compreensão alivia o sofrimento. Partindo do pressuposto de que somos inteiramente responsáveis pelo nosso sofrimento, a compreensão será também um aprendizado que nos levará à prevenção de sofrimentos futuros, além de ser um contraste da felicidade.
                No “Sermão da Montanha”, Jesus nos diz: “Bem-aventurados os aflitos porque serão consolados”. Ao fazer essa afirmação, Jesus demonstra a importância das aflições para atingir a nossa maturidade psicológica. Bem-aventurados significa felizes, e ninguém ficará feliz se estiver envolvido em revolta.
                A revolta é prova de orgulho. Mas como podemos ser orgulhosos nós que somos tão pequenos? Uma simples gripe é capaz de nos matar. É por isso que a aflição é uma professora e, se prestarmos bastante atenção em suas aulas, seremos consolados.
                A partir do momento em que assumo a total responsabilidade pelos atos cometidos no passado, e que deram origem a atual aflição, não os cometerei mais ou pelo menos evitarei cometê-los. Terei atitudes exatamente contarias à que tenho vivido até então e, dessa forma, me livrarei daquela aflição.
                Um outro elemento fundamental para os momentos de aflição é a confiança em Deus e fé no futuro, ou seja, ter a convicção de que estamos na Terra de passagem e que tudo aqui é provisório. O sofrimento é provisório e tão logo passará, assim que retirarmos a lição de que necessitamos dele.
                Mas, às vezes, temos dificuldade de identificar as causas das aflições e sofremos por isso. Nesses momentos, é necessário aceitarmos a condição de seres frágeis que somos e buscarmos a ajuda do Altíssimo.
                Os católicos buscam esta ajuda de forma interessante. Ajoelham-se para orar. Este é um ato de humildade pois para ajoelharmos é necessário dobrar a nossa crista. Temos que nos colocar abaixo de Deus. Ao ficar de joelhos, um centro de energia que fica em nossa cabeça se abre.
                Aberta a nossa mente, a Mensagem Divina penetra em nosso ser, tudo fica claro e nosso espírito protetor dará todas as instruções de que precisamos para sair daquela situação. “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Nosso espírito protetor é nosso guardião, nunca nos abandona. Ele representa a presença de Deus em nossa vida mas, quantas vezes nós fechamos a nossa mente para os conselhos que Ele tenta nos inspirar?


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
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domingo, 14 de maio de 2017

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.

REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
Extraido do blog: Estudos da Doutrina Espírita

http://espirita-doutrina.blogspot.com

sexta-feira, 12 de maio de 2017

O PERDÃO NAS DORES E AFLIÇÕES I

                A dor está ligada aos tecidos nervosos que circundam nosso corpo. Ela tem origem no sistema nervosos central é o alarme de que alguma coisa está errada em nosso organismo biológico. A dor é uma bênção para o ser humano. Se não houvesse esta sensibilidade nos cortaríamos com freqüência e nos queimaríamos também.
                Portanto, quando sentimos dor é importante saber de onde ela vem e por que ela existe, já que é um alarme de que o organismo não está bem e, logo após isso, devemos tomar algum analgésico. Um amigo cirurgião disse-me que hoje nós não precisamos sentir dor, existem medicamentos para quase todos os tipos de dores.
                A aflição é um tipo de dor moral. Igualmente à dor física, a aflição denuncia de que algo na nossa vida moral não está bem. Porém, diferentemente da física, não existem medicamentos para as dores morais.
                Seguindo o mesmo processo da dor física, é importante buscarmos a origem da nossa aflição. Nesse processo é importante tirar da cabeça a responsabilidade divina da nossa aflição. Afinal, se Deus é Pai, é amor, por que mandaria aflição?
                Se observarmos as nossas aflições, veremos que fomos nós quem elaboramos todas elas. O sofrimento tem origem nas conseqüências dos nossos atos ou na nossa ignorância diante da realidade que nos cerca.


Do livro: Terapêutica do Perdão – Aloísio Silva
imagem: google

quinta-feira, 11 de maio de 2017

ROGATIVA DO OUTRO

Espírito: MEIMEI.
Sei que te feri sem querer, em meu gesto impensado.
Pretendias apoio e falhei, quando mais necessitavas de arrimo. Aguardavas alegria e consolo, através de meus lábios, e esmaguei-te a esperança...
Entretanto, volto a ver-te e rogo humildemente para que me perdoes...
Ouviste-me a palavra correta e julgaste-me em plena luz; sem perceber o espinheiro de sombra encravado em minhalma. Reparaste-me o traje festivo, mas não viste as chagas de desencanto e fraqueza que ainda trago no coração.
Às vezes encorajo muito daqueles que me procuram, fatigados de pranto, não por méritos que não tenho e sim esparzindo os tesouros de amor dos espíritos generosos que me sustentam, contudo, justamente na hora em que me buscaste, chorava sem lágrimas, nas últimas raias da solidão. Talvez por isso não encontrei comigo senão frieza para ofertar-te.
Revela-me o desespero quando me pedias brandura e desculpa-me o haver-te dado reprovação, quando esperavas entendimento.
Deixa, porém, que eu te abrace de novo e, então, lerão em meus olhos, estas breves palavras que me pararam na boca: perdoa-me a falta e tem dó de mim.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

quarta-feira, 10 de maio de 2017

MAIS UM POUCO

Quando estiveres à beira da explosão, na cólera, cala-te mais um pouco e o silêncio nos poupará enormes desgostos.
Quando fores tentado a examinar as consciências alheias, guarda os princípios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolência nos livrará de muitas complicações.
Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistência mais um pouco e a obra realizada ser-nos-á bênção de luz.
Quando a revolta espicaçar-te o coração, usa a humildade e o entendimento mais um pouco e não sofreremos o remorso de haver ferido corações que devemos proteger e considerar.
Quando a lição oferecer dificuldades à tua mente, compelindo-te à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução será clara resposta à nossa expectativa.
Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-nos-á alegria perene.
Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, guarda fidelidade aos compromissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltará ao nosso campo de ação.
Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue auxiliando aos outros, agindo e servindo como puderes, porque o Divino Médico jamais nos recebe as rogativas em vão.
Em qualquer dificuldade ou impedimento, não te esqueças de usar um pouco mais de paciência, amor, renúncia e boa vontade, em favor de teu próprio bem-estar.
O segredo da vitória, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um pouco.


Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google

terça-feira, 9 de maio de 2017

REFORMA DA PREVIDÊNCIA VERSUS LEI DO TRABALHO

               “Meu Pai trabalha até agora, eu também trabalho” –                 Jesus (Jo 6:17)

A Doutrina Espírita, como em qualquer outro campo, tem muito para nos esclarecer com relação ao trabalho.
Allan Kardec destinou o terceiro capítulo da terceira parte d’O Livro dos Espíritos ao assunto, propondo logo na abertura do capítulo:
A necessidade do trabalho é uma lei da natureza?
– O trabalho é uma lei natural, por isso mesmo é uma necessidade, e a civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque aumenta suas necessidades e prazeres. (Questão 674)
Note-se que os Espíritos Superiores se referem a satisfação das necessidades e prazeres humanos, ficando claro que a satisfação de ambos é responsabilidade pessoal, mas como também temos necessidades e obrigações subjetivas somos direcionados a outro questionamento:
Devem-se entender por trabalho somente as ocupações materiais?
– Não; o Espírito também trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho. (Questão 675)
E o trabalho, continuam os Benfeitores, é:
“Um meio de aperfeiçoar sua inteligência. Sem o trabalho, o homem permaneceria na infância da inteligência; por isso deve seu sustento, segurança e bem-estar apenas ao seu trabalho e à sua atividade. Àquele que tem o corpo muito fraco, Deus deu a inteligência como compensação; mas é sempre um trabalho”. (Questão 676)
E que por isso mesmo o objetivo é duplo:
“A conservação do corpo e o desenvolvimento do pensamento, que é também uma necessidade que o eleva acima de si mesmo”. (Questão 677)
A finalidade da encarnação, como sabemos, é a de dar condições ao Espírito de atingir a sua perfeição, e por isso há a necessidade do trabalho de crescimento íntimo, não importando a condição material em que se estagia, inclusive na abastança, como se verifica no questionamento feito por Kardec:
O homem que possui bens suficientes para assegurar sua existência está livre da lei do trabalho?
– Do trabalho material, pode ser, mas não da obrigação de se tornar útil conforme seus meios, de aperfeiçoar sua inteligência ou a dos outros, o que é também um trabalho. Se o homem a quem Deus distribuiu bens suficientes não está obrigado a se sustentar com o suor de seu rosto, a obrigação de ser útil a seus semelhantes é tanto maior quanto as oportunidades que surjam para fazer o bem, com o adiantamento que Deus lhe fez em bens materiais. (Questão 679)
Porém, como na sociedade humana há os que não possuem condições de conseguir seu sustento, Allan Kardec pergunta:
Não há homens impossibilitados para trabalhar no que quer que seja e cuja existência é inútil?
– Deus é justo. Apenas desaprova aquele que voluntariamente tornou inútil sua existência, porque esse vive à custa do trabalho dos outros. Ele quer que cada um se torne útil conforme suas aptidões. (Questão 680)
Observando o ciclo natural de nossas vidas, facilmente, observamos que a força física necessária ao trabalho se alterna, e por isso vale o questionamento:
A lei natural impõe aos filhos a obrigação de trabalhar por seus pais?
– Certamente, do mesmo modo que os pais devem trabalhar por seus filhos; é por isso que Deus fez do amor filial e do amor paternal um sentimento natural para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma mesma família fossem levados a se ajudarem mutuamente, o que é frequentemente esquecido em vossa sociedade atual(Questão 681)
Quanto ao repouso, que também é uma necessidade, os Benfeitores Espirituais esclarecem-nos que se trata de Lei Natural, porque:
O repouso repara as forças do corpo e é também necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, para que se eleve acima da matéria. (Questão 682)
Mas, se o trabalho e o repouso são necessidades humanas, o limite do primeiro e o tamanho do segundo estão sujeitos às forças e consciência de cada um, e sempre sujeitos às Leis Divinas, que corrige, naturalmente, os abusos cometidos.
A respeito do assunto e aproveitando o momento em que a sociedade brasileira discute a reforma do Sistema Previdenciário oficial, convém meditarmos nos seguintes questionamentos e respostas constantes do capítulo em tela:
O homem tem direito ao repouso na velhice?
– Sim. Ao trabalho está obrigado apenas conforme suas forças. (Questão 685)
Mas que recurso tem o idoso necessitado de trabalhar para viver, se já não pode?
– O forte deve trabalhar pelo fraco e, na falta da família, a sociedade deve tomar o seu lugar: é a lei da caridade. (Questão 685 a)
Do exposto acima, parece-nos que está implícito nas respostas dos Espíritos Superiores que, aposentar-se não exime ninguém do trabalho, enquanto ainda houver forças para tal e respeitando-se, evidentemente, a condição física em relação a função. Assim como também está implícito que essa mesma sociedade, leia-se o Governo que a representa, tem a obrigação de amparar os que, comprovadamente, não possuem condições de se sustentarem e de viverem com um mínimo de dignidade, não sendo, portanto, tão somente uma questão de déficit auferido pela matemática fria e desumana das teorias econômicas.
Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro
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