Pergunta - Fazendo castração dos cães e
gatos, será que não acabaremos por extinguir essas espécies?
Resposta - Desde que a civilização criou
condições de melhorar a qualidade de vida tornando-a mais prolongada,
controlando as doenças e averiguando as condições de higiene e saúde ocorreu
uma maior longevidade e não somente dos seres humanos, mas também dos animais
domésticos. A criação de vacinas e antibióticos eficazes contra bactérias
anteriormente mortais contribuiu para essa vida mais longa. Com a melhora das
condições de vida ocorreu simultaneamente um aumento populacional da espécie
humana e dos animais que convivem conosco. No caso daqueles que nos servem de
alimento, esse crescimento populacional é incentivado por meio de estudos de
aumento de fertilidade e longevidade, pois significa aumento de produção de
alimento. Mas, com os animais de companhia, esse aumento populacional resulta
em acréscimo real de animais abandonados à própria sorte. O tempo de gestação
relativamente curto e a fertilidade deles contribuem para que, para cada
criança que nasce, nasçam 24 cães e 24 gatos. Os cães, a cada seis meses, tornam-se
férteis novamente e os gatos a cada três meses estão aptos a se reproduzir
novamente. A multiplicação desses animais é muito rápida e em pouco tempo
haverá tantos cães sem donos e sofrendo todo tipo de dor pelas ruas, que
facilmente podemos perder o controle populacional desses nossos companheiros,
cujos instintos de reprodução são bastante evidentes. Se pudermos controlar
essa população, evitando que se reproduzam tão rapidamente, eles não se
extinguirão, mas se manterão dentro de um valor que possam estar bem amparados.
Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google
Nenhum comentário:
Postar um comentário